sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

A metáfora da corrida com obstáculos para explicar sobre a expressão exponencial de um comportamento pré disposto



Todos em suas marcas, por este pequeno espaço e tempo, deverão ultrapassar os obstáculos e chegar na linha de chegada. O comportamento depende do ambiente assim como o ator depende do cenário. Uma nação relativamente pacífica (se comparada a um nível ideal de paz ...e muito pacífica para níveis humanos, isto é, não- ideais) como o Japão, lançou milhões de seus homens para fazer carnificinas por toda a Ásia, muitos deles que não eram mais do que jovens  pacatos na flor da idade esperando por suas esposas prometidas e algum emprego dentro do sistema social imperial, não apenas aceitaram tal desafio como também a ponto de se transformarem em seres sem qualquer piedade pela vida alheia especialmente  de outro país. E claro que existem soldados e soldados. Mas todos ou quase todos se convencem (ou são convencidos ) a matar homens de outra tribo ou comarca e o fazem.

Alguns comportamentos/engajamentos serão mais fáceis de serem desenvolvidos por uma grande gama de pessoas enquanto que outros serão muito mais difíceis, possivelmente por causa, tanto de sua própria natureza excepcional e isso tende a reverberar também em uma raridade demográfica ou proporcional.

Todos nós temos limites, de reciprocidade, tolerância e rejeição, para todos os tipos de potencial comportamental. 

Apenas pegue um ou "este" grupo de jovens corredores e os coloquem na frente de um rapaz homossexual e lhes digam para praticarem sexo com ele, um a um. Cada um caminhará para responder a este "DESAFIO" de maneira distinta especialmente se forem mais diversos entre si. Qualquer maior excitação em relação a esta proposta "indecente" já se consistirá em uma tendência, forte, ''de nascença'' OU, ainda que, mais forte que a de um heterossexual médio, dependerá de mais estímulos ambientais para que possa se tornar fixa/constante/mecânica (rotina internalizada). Nos diferenciamos enquanto níveis, onde que por razões, hormonais, mentais ou mesmo, relativamente ambientais (associação por gratificação), alguns ultrapassarão todas as "barreiras naturais" e chegarão na linha de chegada e claro que será relativo quem será o vencedor ou o perdedor. Temos um espectro de disposições comportamentais de mesma natureza, como as muitas gradações da cor azul, em que para alguns  haverá uma clara tendência para o engajamento neste comportamento enquanto que para outros será o exato oposto ou de intensidade fraca.

Recíproco (alta hereditariedade e naturalidade expressiva ) , tolerável ( média) ou repulsivo (baixa a negativa). 

Esta metáfora se junta as duas que usei para explicar sobre o comportamento como a metáfora dos elásticos e dos objetos que bóiam ou afundam quando são colocados dentro de um recipiente com água. 

Comportamentos agudamente recíprocos revelam disposições explícitas ou difíceis de serem controladas, predisposições que poderiam ser consideradas como "fraquezas" ou "vícios" e claro que dependerá enormemente da natureza e dos riscos ou vantagens que podem oferecer. Tudo é vício e o primeiro vício de todos é o de viver. Vivemos sem ter realmente a noção instintiva do porquê. O fazemos porque não temos a mais remota ideia do que nos aguarda ou não depois deste curto período de consciência. Os vícios são manifestações extremas de um espectro de gratificação, a associação de um certo comportamento/engajamento enquanto uma "coisa boa" a se fazer. Desde fumar até  crer em uma ideologia/religião. O vício é a repetição desequilibrada enquanto que o hábito é a repetição/rotina equilibrada, mas "também' um vício. Fumar um pouco versus fumar sem parar. Ninguém nasce com genes para fumar mas com uma certa suscetibilidade ou vulnerabilidade para se engajar neste tipo de gratificação  com um excesso em sua constância repetitiva e exponencialmente desgastante e desde que existam indústrias alimentando esta disposição ou vulnerabilidade. Claro que ser mais recíproco/ vulnerável estará querendo indicar por exemplo, detalhes biológicos como um maior apreço pelo cheiro do cigarro, similar ao apreço por alimentos doces ou azedos ou tolerância para alimentos apimentados por exemplo, tudo isso que reverbera em disposições de caráter físico.

Estamos todos enquanto sobreposições de camadas comportamentais em que uma suscetibilidade ou vulnerabilidade poderá se sobrepor ( e é possível concluir precocemente que seja uma situação muito comum) a outra ou mesmo amalgamarem-se entre si a ponto disto resultar num certo equilíbrio. Todo comportamento, mais uma metáfora, é como uma balança de peso, só que as suscetibilidades variarão a nível individual e de grupo, de acordo com a natureza/peso  da balança e dos "objetos/desafios transcendentais" que "são colocados para serem pesados". A minha balança comportamental para homossexualidade por exemplo pesa muito para este lado, mostrando que nesta metáfora o peso dela será maior do que o seu oposto dualista. O comportamento homossexual é dominante pra mim.

São muitos os exemplos a serem usados. Por exemplo. Sabemos que a maioria da população, ao menos em um pais como o Brasil é corruptível. Isto é, se colocados no poder apresentarão grandes chances de cometerem atos ilícitos seja em prol de seus familiares ou de si próprios. Dentro desta população haverá claramente uma variação de vulnerabilidade, escusado será dizer que mesmo sem ocupar posições de poder, muitos brasileiros já praticam constantes atos ilícitos.

O fato de um comportamento depender mais das intempéries ambientais do que outro para um individuo hipotético não significa que este seja desprovido de uma base natural ou bio-lógica, todos os traços comportamentais são intrínsecos ao ser. O que se diferenciam é na intensidade de suas expressões. Para alguns indivíduos, certos traços podem ser estimulados, até um certo limite, enquanto que para outros o mesmo comportamento já será naturalmente auto-estimulável. Também é evidente que existirão aqueles que serão praticamente imunes a certos tipos de comportamento.

Por que a maioria das pessoas mais inteligentes, a partir de critérios de qi ou psicométricos mas também em outros métodos de avaliação como as múltiplas inteligências (inteligências que estão mais relacionadas com o intelecto... Neste caso excluindo principalmente a corporal sinestésica) tendem a serem menos sociais??? E como que este déficit relativo pode ecoar enquanto compensação em outros aspectos como um maior engajamento em atividades intelectuais/ científicas?!

A expressão exponencial de um comportamento dependerá da natureza do ser, sua "durabilidade", do "comportamento" que está sendo avaliado, e das condições ou circunstâncias da área de convivência, mas quanto maior for a intensidade deste comportamento mais provável de se consistir em uma predominância espontânea do próprio ser em sua expressão, novamente, lhe virá tão natural que dificilmente não será expressado. Nem de cultura necessitará, só que se manifestará sem a sofisticação da mesma, em um estado hiper-cru.

Alguns nascem com grande suscetibilidade/vulnerabilidade para o comportamento homossexual, que sugere uma predominância de características biológicas que contribuem para esta tendência, outros nascem com alguma tendência que pode ser mediada pelas circunstâncias até ao extremo oposto deste espectro em que haverá uma natural repulsa pelo ato ainda que seja provável sugerir que os extremos serão mais raros e que dependendo do grau de necessidade, a maioria dos homens poderão ser coagidos ao menos enquanto "ativos" a praticar este tipo de comportamento. Alguns homossexuais apresentam virtual  inexistência de interesse sexual em relação ao sexo oposto enquanto que muitos outros serão tolerantes a prática heterossexual, que não condiz com a sua normalidade de constância comportamental sexual ativa ou literal

 (relativamente diferente dos aspectos psicológicos) mas não será completamente repelido. 

Novamente outro exemplo, alguns indivíduos podem se acostumar ao gosto/sabor da pimenta enquanto que outros serão alérgicos ao tempero. E claro que teremos entre o espectro uma grande diversidade de tolerância a pimenta, desde os que conseguem gostar mas sem qualquer preferência até os que serão quase alérgicos. E isto se aplica em todos os comportamentos/predileções humanos e não-humanos.

Novamente retomando a metáfora da corrida de obstáculos. Por exemplo em relação ao gênio, em termos de criatividade a maioria das pessoas acabarão caindo em algum obstáculo logo no início da corrida enquanto que o gênio conseguirá suplantar todos eles com agilidade e será o campeão (e continuará correndo como o Forrest Gump...)


A expressão comportamental pode ser exponencial e se tornar um vício, o genio parece ser um deles, que no entanto, será mais como um hábito do que algo que faça muito mal a saúde.

As barreiras de uma típica corrida de obstáculos funcionarão como freios naturais ou intrínsecos, isto é, que são oriundos do próprio ser, assim como também circunstanciais. Por exemplo, numa sociedade sem bebidas, presume-se que não haverão alcóolatras. Isto se a irritação natural que parece provocar muitos vícios não encontre ''alternativas locais'' para sanar a sede por álcool.

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