A diferença entre culturas ou ideologias e a realidade dos fatos ou abordagem sábia...
Quando
o xamã de certa tribo apontou para as estrelas e deu-lhes um
significado existencial, foi proclamada a verdade, pela beleza serena
desta certeza precipitada, do que pela precisão, tornou-se a regra, num
olhar, numa sutileza metafórica. Deus é sempre a resposta e tem sido
muitas. Se divergem em superfície mas nascem idênticas em seus núcleos.
Esta é a razão ulterior para cada cultura, cada vontade de estar certo,
não apenas em relação a si, mas a tudo. De estar convencido de que será
embalado nos braços de Deus, do vento ou das estrelas, quando padeceres
de vida, na morte. E estas precipitações, choveram antes de formarem
nuvens grossas e escuras, caíram leves, com sol e arco íris a
acompanhá-las. Não ajuntou evidencias o suficiente, clamou verdade
aquilo que nem era terça parte. Todas as culturas e algumas mais que
outras, estão mortas. São zumbis arrastando correntes do tempo, que
puxam consigo, trazendo-nos a tempos mais antigos e mais desoladores. Se
repetimos os mesmos erros, é porque estamos rasgando o tempo da
evolução, atrasando-a para mais tarde, nem em nossa atualidade.
Atualizamos o velho e pedante e chamamos de ciência. Mesmo, deturpamos
esta chave mestra, o passado está aqui sob dogmas e temores infantis, se
ainda somos crianças, se não houve evolução cultural, é porque não
houve evolução entre os homens. Nem o desacreditar, que mais se parece
como a uma religião do fatalismo, mais uma precocidade, mais uma pressa, de
ir correr além do tempo real, fundando canais irreais, canalizam nossas
energias, deixamo-nos ser desconstruídos, escravos, por
disposição, mas também por acovardamento.
O fator g de todas as culturas humanas é a busca pela verdade, que cessou quando precipitadas, histrionicas e parciais revelações fizeram-se se passar pelo real. E continua a nos custar muito caro. A religião primordial nesta altura de consciencia é o realismo existencialista e metódico-analítico, o braço direito da sabedoria.
O fator g de todas as culturas humanas é a busca pela verdade, que cessou quando precipitadas, histrionicas e parciais revelações fizeram-se se passar pelo real. E continua a nos custar muito caro. A religião primordial nesta altura de consciencia é o realismo existencialista e metódico-analítico, o braço direito da sabedoria.
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