quinta-feira, 24 de dezembro de 2015
A vida o espelho da existência
A existência encapsulada que reflete o que te envolve. Tudo é um contínuo de mesmas substancias. Ver-se ao espelho. Tocar-se, este é o seu refletir. A vida é o brotar de pequenas nebulosas, todo o universo dentro de uma célula. Olhos que apenas viam agora são vistos. Toda uma galáxia presa num corpo de vigor e necessidade. As estrelas a brilharem dentro de si, nu em sua estrutura, se sustenta e dura, até o próximo fim. Vivemos de começos e despedidas. O existir tornou-se dinâmico. Se concentra em estrelas complexas de energia a se consumirem no ato de respirar. Somos a consciência da existência. Do toque se sente, sem saber, sabemos. E doloroso há de ser. Este vício a durar pouco. O maldito vício de viver. Mas vive-se pra que?? Para pensar sobre... Que o universo não faz, perguntar-lhe, oh pai, donde tudo isto vai parar!? Houve uma pausa? Até onde? Em qual horizonte vou contemplar o derradeiro fim? Onde que o precipício do tempo rasgará planícies contínuas, estes planaltos, esta sina?!? O espelho a reagir, refletir estrelas, dúvidas, imensidão. Somos pensamentos, ideias do universo. Não há razão se não existem certezas. Será que a resposta está em nós?? Será que somos como cachorros que perseguem o próprio rabo?? A vida expressa a existência que expressa a não-existência?? Será que isso existe? Do nada, brotamo-los em concepções, rabiscos, tornamo-nos girinos e evoluímos.
Somos filhos do feminino e do masculino. A existência sem vida também seria? O fator g de tudo o que existe seria dualista?
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