sábado, 14 de novembro de 2015
Sábio, o homem sem ilusões
Eles se matam por suas ilusões,
O sábio vive por sua verdade,
Que o universo compartilha,
Eles desprezam o real pelo fabricado,
O sábio vive o mundo imediato,
Contradições não são perspectivas,
quando dois elementos não podem ocupar o mesmo espaço,
O sábio é profundamente objetivo,
Eles são subjetivos em seus destinos,
Porque quando não se sabe, se deixa levar,
sem direção consciente, se obedece ao capitão,
Entrega a própria vida aos cuidados de um estranho,
Sem leme ou vela, pega a linha que o associa,
barcos ou ovelhas,
ao manto azul ou verde,
não importa a metáfora,
porque o fim será o mesmo,
Olham para uma perspectiva e tomam-na como toda vida,
afirmam com a certeza de uma emoção,
O sábio está sob o controle de si mesmo,
Eles não conhecem suas próprias fronteiras,
confundem público com privado,
estão sempre em guerras por mal entendidos,
Se conclui em equívoco, o sábio irá se consertar,
Não é só gramática ou matemática,
que não é o mais importante,
o sábio conserta o pensar que mais importa,
o viver,
Seu dom de criação vem do óbvio,
o profano é ser sábio,
desconcertar toda loucura humana,
Tecer a teia da harmonia,
a verdadeira revolução é o silêncio para a observação,
Eles louvam o gênio da vaidade,
O sábio é o gênio da humildade,
Eles não podem tocar o espelho do conhecer,
não podem ver que tudo está ligado,
O sábio é ''o homem'' sem ilusões.
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