A criatividade pode ser usada para sofisticar ideias essencialmente erradas, de impacto exagerado/desequilibrado ou para atenuá-lo.
A sabedoria pode bloquear ideias criativas desta natureza.
A criatividade desafia a maré,
A sabedoria tem como disposição natural contornar ''a maré'' ou buscar por outro caminho para transcendê-la, mitigando ou prevendo problemas subsequentes.
A criatividade pode solucionar problemas,
A sabedoria se antecipará a sua ocorrência.
A criatividade tende a se dar em curto prazo à emergência de uma solução de improviso.
A sabedoria não é improvisada porque se dá com base em excelente análise reflexiva e preventiva.
A criatividade é positiva, alegre e confiante, a sabedoria é precavida, pessimista e séria.
Portanto, sabedoria e criatividade tenderão a serem opostas enquanto funções/peças cognitivas úteis para a conservação e construção das potenciais realidades humanas.
A criatividade muitas vezes será a principal responsável pela criação de realidades humanas que são incompatíveis com a realidade que é independente da observação humana.
A sabedoria, a priore, e caracteristicamente falando, sempre primará pela melhor análise/julgamento antes de começar a agir, colocar as ideias em ação, no mundo real.
A criatividade se utilizará da sabedoria, porque qualquer atividade cognitiva por excelência a usará, por se consistir na base da inteligência, no real fator g.
O criativo pode ter uma ideia potencialmente conflitiva e manipulá-la por intermédio do ''bom senso/julgamento'', apregoando-lhe um caráter falsamente racional.
Em um estado absoluto, pulsante, característico, no entanto, a sabedoria jamais se expressará para ''tapar buracos'', e sempre para antevê-los.
A sabedoria será geralmente utilizada no julgamento correto ou melhoramento de epifanias criativas e neste caso, funcionará como excelente complemento para a criatividade. Mas no geral, pelo que parece, haverá uma tendência de atrito entre esses dois estilos mentais fabulosos da mente humana.
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