quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

A "good" lie told a thousand times

 



"Enslaved Africans were the ones who built countries like Brazil and the USA"


A type of "anti-racist fallacy" ... which is based on positive racism (a kind of 'good' supremacy/example: "only the racial group x that built this or that country")


But even if every part of these countries had a significant contribution of slave labor, there is still no construction without a project and the vast majority were thought of or designed and supervised by white men...


Yes, slavery is an objectively immoral system, in the sense of irrational: unnecessary, excessive, cruel. But this does not mean that the contribution of slave labor in any society that has already adopted it is uniformly absolute, precisely because of the need for architects, engineers, artists, designers... the majority of non-enslaved people.


Of course, workers are always important, in the construction of houses, buildings, in paving streets... The intention of this text is not to deny the contribution of these groups, including those from problematic historical contexts, but not to deny the equally necessary contribution of specialized labor.

Uma mentira "do bem" contada mil vezes

 "Africanos escravizados foram os que construíram países como Brasil e EUA"


Um tipo de "falácia anti racista" ... que se baseia em racismo positivo (uma espécie de supremacia 'do bem': "apenas o grupo racial x que construiu este ou aquele país")

Mas mesmo se cada pedaço desses países tivesse apresentado significativa contribuição de mão de obra escrava, ainda não há construção sem projeto e a grande maioria foi pensada ou projetada e fiscalizada por homens brancos... 

Sim, a escravidão é um sistema objetivamente imoral, no sentido de irracional: desnecessário, excessivo, cruel. Mas isso não significa que a contribuição da mão de obra escrava em qualquer sociedade que já a adotou seja uniformemente absoluta, justamente pela necessidade de que existam arquitetos, engenheiros, artistas, projetistas... a maioria de não-escravizados.

Claro que pedreiros são sempre importantes, na construção de casas, prédios, no asfaltamento de ruas... A intenção desse texto não é de negar a contribuição desses grupos, inclusive os de contextos históricos problemáticos, mas de não negar a contribuição tão igualmente necessária da mão de obra especializada. 

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

About the perversity of lying to avoid offending and its consequences



What does it mean to be really good??


There's a film, "Florence: Who's That Woman?", from 2016, that I've never seen and it looks very interesting. Starring the legendary actress Meryl Streep, it tells the real story of an American granddaughter named Florence Foster Jenkins who, despite having no talent for operatic singing, believed in the opposite and, precisely for that reason, came to invest in an artistic career and present themselves publicly. She was even "successful" in her presentations or... gratuitous humiliations, as there were many people willing to pay to see her playing out of tune live. For this story can give us a lesson about kindness and truth, if it is about a woman who had a great delusion about herself and whose belief was further reinforced by others, not just those who wanted to see her humiliate herself and, perhaps, without any awareness of the role she was playing, but also by those who, feeling sorry for her apparent innocence, supported her dream (and without forgetting to talk about the possibility that she may have "wet the hand" of some to help her in your endeavor).

Realize that even this modern and popular idea that "empathy", as a synonym for kindness, is expressed particularly through the act of lying to avoid offending or to please, has its limits. Take the case of Florence, where those who lied to her, supporting her career, were no better or kinder than those who took pleasure in seeing her humiliating herself, if the right thing to do is to tell the truth, especially if necessary, because there are situations in which frankness may be optional. But, when it comes to intelligence, talent or competence, it is best to always tell the truth, no matter how harsh it may be. Here, it is still necessary to differentiate between subjective truth or what one thinks and feels and objective truth or what one perceives objectively.

To make matters worse, this habit of always lying to avoid offending is definitely no longer limited to the personal sphere, entering the world of politics, as it has been adopted by so-called "progressive" or "left-wing" parties and in relation to their "politically protected" groups " or, "relevant" to their power projects: historically or socially 'marginalized' groups. So, from the dictatorship of political correctness in the main institutions of most Western countries, based on an alignment of related ideologies: from egalitarianism to cultural relativism, it began to condemn any idea or thought that confirms potentially innate differences in cognitive performance and behavior between individuals and groups, even more so if it is about these "protected" groups. As a result, we have been living in a scenario similar to of Florence's story, in which most people have been emotionally coerced into believing that, for example, cognitive differences between men and women or between racial groups are due exclusively to cultural and social factors, and not because, perhaps, they are reflections of the intrinsic differences between them: lying so as not to "offend", it seems nicer to "blame" the environment than to endorse a more deterministic thought that justifies rather than problematizes certain differences in representation, for example, the disproportion of men working in the world of science and technology. And, in addition to discursive imposition, these groups or political parties have also created laws based on these beliefs, such as establishing quota systems for their "politically relevant" groups. But, if their differences are deeper, if they are not just products of privileges of one group over another, then individuals below the required competence are being hired, mainly because they are of the race or ethnicity covered (or another category). Therefore, we have a definitely anti-meritocratic or unfair situation that can still have serious consequences in the medium and long term, precisely because we are assigning important functions to people who are less capable or ideal for the position...

Empathy, the act of putting yourself in someone else's shoes, is an indisputable quality. However, it either seems to have been excessively valued and/or superficially understood, as I commented in this other text: "Pathological altruism or underdeveloped empathy?". Because, even if it is respectful to avoid saying certain truths or to avoid sincerity, not every situation will be the most correct habit, as seems to be the case with capacity or intelligence, since a complex society depends on these competence filters to function in a minimally adequate manner.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

Sobre a perversidade de mentir para não ofender e suas consequências

 O que é ser realmente bom?? 



Tem um filme, "Florence: Quem é Essa Mulher?", de 2016, que eu nunca vi e parece muito interessante. Protagonizado pela lendária atriz Meryl Streep, conta a história real de uma granfina americana de nome Florence Foster Jenkins que, apesar de não ter talento algum para o canto lírico, acreditava no oposto e, justamente por isso, chegou a investir em uma carreira artística e se apresentar publicamente. Ela, inclusive, fez "sucesso" em suas apresentações ou... humilhações gratuitas, já que havia muita gente disposta a pagar para vê-la desafinando ao vivo. Pois essa história pode nos dar uma lição sobre bondade e verdade, se se trata de uma mulher que tinha uma grande ilusão sobre si mesma e cuja crença ainda foi reforçada por outros, não apenas por aqueles que queriam vê-la se humilhando e, talvez, sem qualquer consciência do papel que estava se prestando, mas também pelos que, sentindo pena de sua aparente inocência, apoiaram o seu sonho (e sem deixar de falar sobre a possibilidade de pode ter "molhado a mão" de alguns para ajudá-la em sua empreitada).  

Percebam que, mesmo essa ideia moderna e popular de que a "empatia", como sinônimo de bondade, se expressa particularmente pelo ato de mentir para não ofender ou para agradar, tem os seus limites. Vejam o caso da Florence em que, aqueles que mentiram para ela, apoiando sua carreira, não eram melhores ou mais bondosos que aqueles que sentiam prazer em vê-la se humilhando, se o mais certo é dizer a verdade, principalmente se for necessário, porque existem situações em que a franqueza pode ser facultativa. Mas, se tratando de inteligência, talento ou competência, o melhor é sempre dizer a verdade, por mais dura que possa ser. Aqui, ainda é preciso diferenciar a verdade subjetiva ou o que se pensa e se sente e a verdade objetiva ou o que se percebe objetivamente.

Para piorar, esse hábito de sempre mentir para não ofender definitivamente deixou de se limitar à esfera pessoal, adentrando no mundo da política, por ter sido adotado por partidos ditos "progressistas" ou "de esquerda" e em relação aos seus grupos "politicamente protegidos" ou, "relevantes" aos seus projetos de poder: grupos histórica ou socialmente 'marginalizados". Então, a partir da ditadura do politicamente correto nas principais instituições da maioria dos países ocidentais, com base em um alinhamento de ideologias aparentadas: do igualitarismo ao relativismo cultural, passou-se a condenar qualquer ideia ou pensamento que confirme diferenças potencialmente inatas de desempenho cognitivo e de comportamento entre indivíduos e grupos, ainda mais se for sobre esses grupos "protegidos".. Como resultado, temos vivido em um cenário similar ao da história da Florence, em que a maioria das pessoas tem sido emocionalmente coagidas a acreditar que, por exemplo, as diferenças cognitivas entre homens e mulheres ou entre grupos raciais se deve exclusivamente a fatores culturais e sociais, e não porque, talvez, sejam reflexos das próprias diferenças intrínsecas entre eles: mentir para não "ofender', se parece mais fofo "culpar" o meio do que endossar um pensamento mais determinista e que justifica ao invés de problematizar certas diferenças de representatividade, por exemplo, a desproporção de homens trabalhando no mundo da ciência e da tecnologia. E, além da imposição discursiva, esses grupos ou partidos políticos  também têm criado leis baseadas nessas crenças, tal como o estabelecimento de sistemas de cotas para os seus grupos "politicamente relevantes". Mas, se suas diferenças são mais profundas, se não são apenas produtos de privilégios de um outro grupo sobre outro, então, indivíduos aquém da competência exigida estão sendo contratados, principalmente por serem da raça ou etnia contemplada (ou outra categoria). Portanto, temos uma situação definitivamente anti-meritocrática ou injusta e que ainda pode trazer graves consequências a médio e longo prazo, exatamente por estar atribuindo funções importantes à pessoas menos capazes ou ideais ao cargo...

A empatia, o ato de se colocar no lugar do outro, é uma qualidade indiscutível. No entanto, ou parece que tem sido excessivamente valorizada e/ou superficialmente compreendida, tal como eu comentei nesse outro texto: "Altruísmo patológico ou empatia subdesenvolvida??". Porque, mesmo que seja respeitoso evitar dizer certas verdades ou, evitar o sincericídio, não é toda situação em que esse hábito será o mais correto, tal como parece ser o caso da capacidade ou inteligência, já que uma sociedade complexa depende desses filtros de competência profissional para funcionar de maneira minimamente adequada. 

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

About a political-cinematic dichotomy: Blanche (left) versus Stanley (right) and with many "spoilers"

 



Text originally published on January 22, 2016 on an old blog and whose main idea I will comment on again here...


Blanche DuBois is the main character in the novel, which was also made into a film, A Streetcar Named Desire, by Tennesse Williams. She is Stella's older sister who is married to Stanley Kowalski, a working-class couple living in New Orleans. Blanche appears to be a fine, educated and somewhat affected woman, in short, a high society lady. The complete opposite of Stanley, a gluttonous, very masculine type, full of muscles, testosterone and rudeness, typical of the lower classes. Stella is the most balanced character in the plot, a typical housewife, young, sensitive, worried about her sister who moved in with her and emotionally dependent on her husband, Stanley. Gradually, the relationship between the three deteriorates, reaching the breaking point, when Blanche's lies are discovered by him and Stella, pregnant, decides to move away from them both, even more so after her sister's admission to a clinic and because she doesn't endure more physical and psychological abuse from Stanley.


Clinically speaking, Blanche represents a case of pathological lying, a psychiatric condition in which the sufferer has an uncontrollable need to lie, to the point of believing their own fantasies. But she is not the only one in this novel who can be diagnosed with a mental disorder, because Stanley also fits, particularly the anti-social personality, because of his very insensitive and sadistic way of being.


So, some time ago, I had the idea of associating these characters and their relationships, in a metaphorical way, with the political-ideological spectrum in force in the Western world, in which Blanche would represent certain types or traits common to the Left, such as an attachment to idealistic fantasies (or unrealisms); Stella would represent the Center, more silent and supporting, even more so in times of ideological polarization, and Stanley would represent certain traits or types of the Extreme Right, excessively sincere and insensitive, to the point of sadism. The first is more feminine, artistically and intellectually inclined, sensitive and more likely to lie to avoid offending, especially towards certain groups and also about herself. And the last, its opposite, more masculine, focused on the physical world rather than the mental one and more prone to offending in order not to lie (or tell the truth about what they think and feel), also due to the simple lack of commitment of not being respectful to others, even more so with those they consider inferior.


The pseudo and the anti-intellectual


Blanche DuBois, as with the left, pretends to be what she is not. She, like a high society lady. The left, as the absolute holder of wisdom and reason. Both, therefore, would fall into a category of anti-intellectualism, of denial of reality, but intending not to do so. Stanley Kowalski, as with the right, makes a point of being faithful to his own authenticity, although or therefore closed to reflections and criticism. In a way, they also end up denying facts that do not corroborate or confirm their self-images. Hence, they would express an anti-intellectualism, of suspending critical thinking in favor of their emotions or instincts.


It is worth remembering that pseudo intellectualism is basically anti-intellectualism, only disguised as sophistry.


In conclusion, both deny realities that do not align with their worldviews. But, while the first, Blanche and the left, pretend to be or think they are what they are not (very insufficiently), Stanley and the right insist on being what they are and only that, disregarding any deviation, regardless of its quality or constructive potential. . Stella would be the third way, although, as with the center on the political-ideological spectrum, she, during the plot, tends to be too tolerant of her husband and sister.

Sobre uma dicotomia político-cinematográfica: Blanche (esquerda) versus Stanley (direita) e com muitos "spoilers"

 




Texto originalmente publicado em 22 de janeiro de 2016 em um velho blog e cuja ideia principal irei comentar novamente aqui...



Blanche DuBois é a personagem principal do romance e que também virou filme, Um Bonde chamado Desejo, de Tennesse Williams. Ela é a irmã mais velha de Stella que é casada com Stanley Kowalski, um casal de classe trabalhadora que vive em Nova Orléans. Blanche aparenta ser uma mulher fina, educada e um pouco afetada, enfim, uma dama da alta sociedade. O completo oposto de Stanley, um tipo glutão, bem masculino, cheio de músculos, testosterona e grosseria, típico das classes mais baixas. Stella é a personagem mais equilibrada da trama, uma típica dona de casa, jovem, sensível, preocupada com a irmã que foi morar com ela e emocionalmente dependente de seu marido, Stanley. Aos poucos, a relação entre os três deteriora, chegando ao ponto de ruptura, quando as mentiras de Blanche são descobertas por ele e Stella, grávida, decide se afastar dos dois, ainda mais depois da internação de sua irmã em uma clínica e por não aguentar mais os abusos físicos e psicológicos de Stanley.

Clinicamente falando, Blanche representa um caso de mentira patológica, uma condição psiquiátrica em que o portador apresenta uma necessidade incontrolável de mentir, a ponto de acreditar nas próprias fantasias. Mas ela não é a única desse romance que pode ser diagnosticada com transtorno mental, porque Stanley também se encaixa, particularmente no de personalidade anti social, por causa do seu jeito muito insensível e sádico de ser. 

Então, algum tempo atrás, tive a ideia de associar esses personagens e suas relações, de maneira metafórica, ao espectro político-ideológico vigente no mundo ocidental, em que Blanche representaria certos tipos ou traços comuns à esquerda, tal como um apego à fantasias idealistas (ou irrealismos); Stella representaria o centro, mais silenciosa e coadjuvante, ainda mais em tempos de polarização ideológica, e Stanley certos traços ou tipos de extrema direita, excessivamente sincero e insensível, ao ponto do sadismo. A primeira é mais feminina, artística e intelectualmente inclinada, sensível e mais propensa a mentir para não ofender, especialmente em relação a certos grupos e também sobre si mesma. E o último, o seu oposto, mais masculino, voltado para o mundo físico do que mental e mais propenso a ofender para não mentir (ou dizer a verdade sobre o que pensa e sente), também pelo simples descompromisso de não ser respeitoso com os outros, ainda mais com aqueles que considera inferiores. 

O pseudo e o anti intelectual 

Blanche DuBois, assim como acontece com a esquerda, pretende se passar pelo que não é. Ela, como uma dama da alta sociedade. A esquerda, como detentora absoluta de sabedoria e razão. Ambas, portanto, cairiam numa categoria de anti intelectualismo, de negacionismo da realidade, mas pretendendo não fazê-lo. Já Stanley Kowalski, assim como acontece com a direita, faz questão de ser fiel à própria autenticidade, só que ou por isso fechado para reflexões e críticas. De certa maneira, também acabam negando fatos que não corroboram ou confirmam suas auto imagens. Daí, expressariam um anti intelectualismo, de suspensão do pensamento crítico em prol de suas emoções ou instintos. 

Valendo lembrar que o pseudo intelectualismo é basicamente um anti intelectualismo, só que disfarçado de sofisma.

Como conclusão, ambos(as) negam realidades que não se alinham às suas visões de mundo. Mas, enquanto as primeiras, Blanche e esquerda, pretendem ser ou acham que são o que não são (muito insuficientemente), Stanley e direita fazem questão de serem o que são e apenas isso, desprezando qualquer desvio, independente de sua qualidade ou potencial construtivo. Stella seria a terceira via, ainda que, tal como acontece com o centro no espectro político-ideológico, ela, durante a trama,  tende a ser demasiadamente tolerante com o seu marido e a sua irmã. 

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

More sinful thoughts


  Cruelty is generally a combination of cowardice and injustice



There are two types of cowards, the one who always runs away from situations and the one who always confronts with violence those who are less strong than him or does so dishonestly, for example, in a gang.


However, it is the first type that tends to be most morally condemned


The other would be the most conceptually cowardly, if prudence is relative to personal and circumstantial contexts and, therefore, is not always synonymous with cowardice, while acting violently towards those who are weaker or doing so in groups against only a person is always a coward


That "tramp" who doesn't work is still not directly exploited by "capitalist society", more or less like a thief who robs a thief


The most rational opinion is often the most unpopular


Rationality is more like an ability to control oneself over one's will or the need to interpret facts according to one's own feelings, that is, control over one's own self-projection.


The most direct way to analyze an individual's intelligence is to find out how rational they are. The application of a battery of cognitive tests is a much more indirect way, because, while everyone who is highly rational is very intelligent, in rational terms, there is a greater diversity of intellectual performance in the real world in terms of those who score higher on IQ tests.


The highly rational individual is also the most self-aware and therefore the most realistic, the one who least filters objective reality


Right-wing contradictions


1.


"'Bullying' reinforces character"


Same person, outraged


"Look at that white person being beaten by a black man for no apparent reason"


two.


"I never said capitalism is perfect"


Same person


Generally incapable of criticizing capitalism, of perceiving its inconsistencies


"No matter the era, nostalgia is always the same subjective feeling that the past was better than the current present"


Not really, not least because of the great irregularities that have characterized the flow of human history. For example, a person who lived his youth fully in the 20s of the 20th century, especially if it was in the USA or Western Europe, and saw the crisis of 29 and the rise of Nazifascism, certainly had more reason to feel nostalgic about that time than someone who lived her entire life without experiencing major social turmoil. Just like today, in the year 2024 in which I write this thought, older generations and even young people who were born in the last two decades of the 20th century, have more logical reasons to regret the present, much more turbulent time, than who lived their entire life without experiencing any civilizational decline


The most self-aware are the most consciously contradictory


An extreme intolerance to differences of opinion may be because you think you are more right about everything you care/interest about or because you really are


Tip: most of the time it is the guess of the first option


It may also reflect a great (undeclared) insecurity about one's own opinion or the level of understanding one has about it and associated with a desire to preserve it at all costs.


One of the most typical expressions of irrationality is ethnocentrism or extreme and/or uncritical nationalism, another classic manifestation of anti-intellectualism, of suspension of logical-rational thinking in favor of ideological indoctrination.


Ex-atheists exist, just like ex-religious people. But there are also individual variations of disbelief and religious belief, and it is possible to wonder if the majority of ex-atheists were not among the most convinced and the same logic for ex-religious people, that they were not among the most religious or believers. I have already commented that those who come to identify as atheists or agnostics mainly for moral/emotional motivation are more likely to return to religion than those who do so for intellectual motivation. For in relation to religious people, I believe the pattern is the opposite, if the level of intensity of religious conviction is mediated by the emotive illogic of faith-based belief, which is only fully possible through the suspension of logical thought.


Those who cry out most for social justice also tend to be the most culturally or socially maladjusted, who also tend to be more genetically mutant than the most adjusted. This is also why they tend to adopt excessively unrealistic ideologies, paradoxically based on their own personal realism of misfit, the historical realism of normalized injustices, but also the unrealism of wanting to alter reality and then societies to reflect their minoritary natures and /or more dysfunctional


Controversial logic


Money dominates the world. "Jews' dominates the money. Jews dominate the world (??)


Most human beings are socially conformists, as they appear to have evolved, like nominal individuals of all social species, such as ants, to obey a superior hierarchical command and contribute to the community in which they reside according to their physical-behavioral characteristics. Because, basically, every human social organization functions as an organism and the individuals that constitute it as cells of its internal systems. So, it is possible to say that there are specialized types, that some types are more like white cells, that detect invaders from outside the organism (groups of potentially problematic immigrants??) as well as "sick" or "defective" cells, and others that are like red blood cells (which help repair damage to the body).


I still think that political extremes can be metaphorically associated with pathological states. For example, the extreme right, when in power, can act like an autoimmune disease, which attacks the body itself, based on a disproportionate defense to healthy cells, in addition to the increased risk of attacking other organisms. Now the left in power can also act as a disease that weakens the immune system, such as AIDS, causing less healthy cells and invasive elements to multiply...


In terms of types, some human beings would be more like brain cells, such as neurons, others more like specialized cells of other systems, such as the digestive and excretory systems. And, to represent the most rational and most naturally non-conformist to dysfunctional contexts or those that fall short of a fully balanced social organization, I think of neurons located in areas specialized in self-awareness, self-knowledge, objective perception of the world and mirror genes, related to empathy



With mass immigration, dysgenics, hegemony of ideologies that deny intrinsic differences in intellect and behavior, and anti-meritocracy, stupid "progressives" are making the possibility of using eugenic practices not only viable but necessary.


In fact, they are also justifying the possibility of the return of right-wing dictatorships in the West


For, perhaps, most people, generalist or collectivist discourses are much easier to internalize than discourses with more nuances, details and perspectives because they may even contradict each other, apparently, but they do not support Manichaean narratives.


Natural selection is more about maximizing survival than fertility, if the former is its ultimate goal and the latter is a means. But generally fertility is equivalent to the survival of a species at a collective level, means and ends indistinguishable.


What every self-declared left-wing progressive should learn


That no one is forced to like anything


No one is forced to like what they like


No one is obliged to tolerate the presence of another if it is not by mutual consent and if they have the power to choose


Finally, learn the basics of socializing


A relativist person: art, like personal taste, is relative and subjective.


A "left-wing" and relativist person: "art, like personal taste, is relative and subjective, but... (I think) that film is (objectively) excellent..." "I don't understand why there is people who can't like this or that film..."


A relativist is identical to an absolutist. Both reduce the complexity of cultural contexts to all or nothing


Academics versus scientists


Not every scientist is an academic. Not every academic is a scientist


An academic is someone who, a priori, works within a university, usually as a professor


A scientist is someone who ideally dedicates himself to science, to the systematization of logical-rational thinking in theory and practice, generally within a university. But you can also do it outside, by yourself

In fact, there are many academics who, in addition to not being a legitimate scientist, behave like a legitimate pseudoscientist


The greater the demographic profile, the fewer the number of good people


Good people exist more as individuals than as groups


A structural and basic definition for mental disorder is a stable instability, which is the opposite of but still the same as life itself, which expresses itself as an unstable stability


One of the greatest social injustices is the difference in access to financial stability between individuals from different social classes, caused mainly by the difference in family support, for example, the payment of private university tuition, in contrast to the absence and effectiveness of this same aid due to of the characteristic and intergenerational penury of many of the less privileged classes.


But, with the class struggle being robbed of protagonism by that of identities within the hierarchy of priorities of the so-called left, the focus on structural classism was diverted to structural racism, supposedly intact and more important...


The typical progressive believes that abstractions,such as "society" or "structural racism", directly influence people's behavior, that is, it reverses the order of factors in which, here, it makes a lot of difference, if it is the same as putting the cart before the horse, after all, People behave primarily according to their psychological and cognitive tendencies. Yes, context influences. Yes, but the context does not determine


I have already commented that morality is not only human, as it also has a universal nature, as a synonym for indispensability based on the adaptive and evolutionary contexts of individuals of a species. But morality is also a human fiction, as it is an abstract word, if the word itself is already,an abstraction, an individualized symbolization of elements, phenomena, derivations and fictions...


There has never been a need to replace old musical styles with new ones. One of the reasons for this replacement and consequent loss of cultural wealth has been economic transformations, even more so from the hegemony of capitalism, a system based on profit or the short term.


Brazilian popular culture was completely obliterated by capitalist popular culture


Being bisexual is not like being ambidextrous, equally left-handed and right-handed, but like being ambiverted, extroverted and introverted, more dependent on context and more fluid in its expression.



The immaturity of the past was to believe that there was an all-powerful father watching over all human beings


The immaturity of the present is to believe that there are no limits or duties, only potentials and rights


To be quite frank, and coming from a homo(bi)sexual, homosexuality is a hormonal disorder, but a mild one, not necessarily a disease. And this is also why human society should tolerate it, to a certain extent, encouraging healthy behaviors and this does not include promiscuity, also because of the intrinsic imperfection of life.

sábado, 3 de fevereiro de 2024

Mais pensamentos pecaminosos

 A crueldade, geralmente, é uma combinação entre covardia e injustiça 


Existem dois tipos de covardes, aquele que sempre foge das situações e aquele que sempre confronta com violência quem é menos forte que ele ou o faz de maneira desonesta, por exemplo, em bando 

No entanto, é o primeiro tipo que costuma ser mais moralmente condenado 

Já o outro seria o mais conceitualmente covarde, se a prudência é relativa aos contextos pessoal e circunstancial e, portanto, nem sempre é sinônimo de covardia, enquanto que, agir de maneira violenta com quem é mais fraco ou fazê-lo em bando contra apenas uma pessoa é sempre covarde

Aquele "vagabundo" que não trabalha, ainda não é diretamente explorado pela "sociedade capitalista", mais ou menos como o ladrão que rouba ladrão

A opinião mais racional é, frequentemente, a mais impopular 

A racionalidade é mais como uma habilidade de auto controle sobre a vontade ou a necessidade de interpretar fatos de acordo com os próprios sentimentos, isto é, um controle sobre a própria auto projeção 

A maneira mais direta de analisar a inteligência de um indivíduo é buscando saber o quão racional ele é ou está. Já a aplicação de uma bateria de testes cognitivos é uma maneira bem mais indireta, porque, enquanto todo altamente racional é muito inteligente, em termos racionais, existe uma maior diversidade de desempenho intelectual no mundo real quanto aos que pontuam mais alto em testes de QI 

O indivíduo altamente racional também é o mais autoconsciente e, portanto, o mais realista, aquele que menos filtra a realidade objetiva 

Contradições de direita 

1. 

" 'Bullying' reforça o caráter" 

Mesma pessoa, indignada 

"Vejam aquela pessoa branca sendo espancada por um homem negro sem qualquer razão aparente" 

2. 

"Nunca disse que o capitalismo é perfeito"

Mesma pessoa 

Geralmente incapaz de criticar o capitalismo, de perceber suas incongruências

"Não importam as eras, a nostalgia é sempre o mesmo sentimento subjetivo de que o passado vivido era melhor que o presente vigente"

Não mesmo, até pelas grandes irregularidades que tem caracterizado o fluxo da história humana. Por exemplo, uma pessoa que viveu plenamente sua juventude nos anos 20 do século XX, especialmente se foi nos EUA ou na Europa Ocidental, e viu a crise de 29 e a ascensão do nazifascismo, com certeza teve mais razão para sentir nostalgia sobre essa época do que outra que viveu toda sua vida sem passar por grandes turbulências sociais. Tal como hoje em dia, no ano de 2024 em que escrevo esse pensamento, as gerações mais velhas e mesmo os jovens que nasceram nas últimas duas décadas do século XX, têm razões mais lógicas para lamentar pelo tempo presente, muito mais turbulento, do que quem viveu toda sua vida sem ter a experiência de qualquer declínio civilizacional 

Os mais autoconscientes são os mais conscientemente contraditórios 

Uma intolerância extrema à divergências de opinião pode ser porque se acha que está mais certo sobre tudo pelo que se interessa ou porque realmente se está 

Dica: na maioria das vezes é o achismo da primeira opção

Também pode ser reflexo de uma grande insegurança (não-declarada) sobre a própria opinião ou sobre o nível de compreensão que tem sobre ela e associado a um desejo de preservá-la a todo custo

Uma das expressões mais típicas de irracionalidade é o etnocentrismo ou o nacionalismo extremo e/ou acrítico, mais uma clássica manifestação de anti-intelectualismo, de suspensão do pensamento lógico-racional em prol de uma doutrinação ideológica 

Ex ateus existem, tal como os ex religiosos. Mas também existem variações individuais de descrença e crença religiosa, sendo que, é possível pensar se a maioria dos ex ateus não eram dos mais convictos e a mesma lógica para os ex religiosos, de que não eram dos mais religiosos ou crentes. Eu já comentei que, aqueles que passam a se identificar como ateus ou agnósticos principalmente por motivação moral/emocional estão mais propensos a retornar à religião do que aqueles que o fazem por motivação intelectual. Pois em relação aos religiosos, eu acredito que o padrão seja o oposto, se o nível de intensidade de convicção religiosa é mediado pela ilógica emotiva da crença baseada na fé, que só é plenamente possível pela suspensão do pensamento lógico 

Os que mais clamam por justiça social também tendem a ser os mais desajustados, cultural ou socialmente, que também tendem a ser mais geneticamente mutantes que os mais ajustados. Também é por isso que tendem a adotar ideologias excessivamente irrealistas, paradoxalmente baseados no próprio realismo pessoal de desajuste, no realismo histórico de injustiças normalizadas, mas também no irrealismo de quererem alterar a realidade e, então, as sociedades para que reflitam suas naturezas minoritárias e/ou mais disfuncionais

Lógica controversa

Money dominates the world. "Jews' dominates the money. Jews dominate the world (??)

A maioria dos seres humanos são socialmente conformistas, por parecer que evoluíram, tal como indivíduos nominais de toda espécie social, como as formigas, para obedecerem a um comando hierárquico superior e contribuírem com a comunidade em que residem de acordo com as suas características físico-comportamentais. Porque, basicamente, toda organização social humana funciona como um organismo e os indivíduos que a constituem como células dos seus sistemas internos. Então, é possível dizer que existem tipos especializados, que alguns tipos são mais como células brancas, que detectam invasores externos ao organismo (grupos de imigrantes potencialmente problemáticos??) bem como células "doentes' ou "defeituosas', e outros que são como as hemácias (que ajudam a reparar os danos no organismo).

Eu ainda penso que, extremos políticos podem ser metaforicamente associados a estados patológicos. Por exemplo, a extrema direita, quando no poder, pode agir como uma doença autoimune, que ataca o próprio organismo, a partir de uma defesa desproporcional às células saudáveis, além do risco ampliado de atacar outros organismos. Já a esquerda no poder, pode agir também como uma doença que enfraquece o sistema imunológico, tal como a AIDS, fazendo com que as células menos saudáveis e elementos invasores se multipliquem...

Em termos de tipos, alguns seres humanos seriam mais como células do cérebro, como os neurônios, outros mais como células especializadas de outros sistemas, como o digestivo e o excretor. E, para representar os mais racionais e mais naturalmente inconformistas a contextos disfuncionais ou aquém de uma organização social plenamente equilibrada, eu penso nos neurônios localizados em áreas especializadas em autoconsciência, autoconhecimento, percepção objetiva do mundo e nos genes-espelho, relacionados à empatia


Com imigração em massa, disgenia, hegemonia de ideologias que negam diferenças intrínsecas de intelecto e comportamento e anti meritocracia, "progressistas" estúpidos estão tornando a possibilidade de uso de práticas eugênicas não apenas viáveis como necessárias

Aliás, também estão justificando a possibilidade da volta de ditaduras de direita no ocidente

Para, talvez, a maioria das pessoas, discursos generalistas ou coletivistas são muito mais fáceis de serem internalizados do que discursos com mais nuances, detalhes e perspectivas porque podem até se contradizer, aparentemente, mas não sustentam narrativas maniqueístas 

A seleção natural é mais sobre maximizar a sobrevivência do que a fertilidade, se é a primeira o seu objetivo final e a segunda um meio. Mas geralmente a fertilidade equivale à sobrevivência de uma espécie a nível coletivo, meio e fim indistinguíveis

O que todo autodeclarado progressista de esquerda deveria aprender

Que ninguém é obrigado a gostar de nada

Ninguém é obrigado a gostar do que ele gosta

Ninguém é obrigado a tolerar a presença do outro se não for por consentimento mútuo e se tiver poder de escolha

Enfim, de aprender o básico do convívio

Uma pessoa relativista: a arte, assim como o gosto pessoal, é relativa e subjetiva. 

Uma pessoa "de esquerda" e relativista: "a arte, assim como gosto pessoal, é relativa e subjetiva, mas... (Eu acho que) aquele filme é (objetivamente) excelente..." "Eu não entendo por que tem pessoas que não conseguem gostar desse ou daquele filme..."

Um relativista é idêntico a um absolutista. Ambos reduzem a complexidade de contextos culturais a tudo ou nada

Acadêmicos versus cientistas

Nem todo cientista é um acadêmico. Nem todo acadêmico é um cientista 

Acadêmico é aquele que, a priori, trabalha dentro de uma universidade, geralmente como professor 

Cientista é aquele que idealmente se dedica à ciência, à sistematização do pensamento lógico-racional em teoria e em sua prática, geralmente dentro de uma universidade. Mas também pode fazê-lo fora, por si mesmo 
Na verdade, tem muito acadêmico que, além de não ser um legítimo cientista, se comporta como um legítimo pseudocientista 

Maior o recorte demográfico, mais escassa é a frequência de pessoas boas

Pessoas boas existem mais como indivíduos do que como grupos 

Uma definição estrutural e básica para o transtorno mental é uma instabilidade estável, que é o oposto, mas ainda igual à própria vida, que se expressa como uma estabilidade instável 

Uma das maiores injustiças sociais é a diferença de acesso à estabilidade financeira entre indivíduos de classes sociais distintas, causada principalmente pela diferença de ajuda familiar, por exemplo, pelo pagamento da mensalidade de universidade particular, em contraste à ausência e eficácia dessa mesma ajuda por causa da penúria característica e intergeracional de muitos das classes menos privilegiadas. 

Mas, com o roubo do protagonismo da luta de classes pela de identidades dentro da hierarquia de prioridades das ditas esquerdas, o foco no classismo estrutural foi desviado para o racismo estrutural, supostamente intacto e mais importante...

O progressista típico acredita que abstrações, como "sociedade" ou "racismo estrutural", influenciam diretamente o comportamento das pessoas, isto é, ele inverte a ordem dos fatores em que, aqui, faz muita diferença, se é o mesmo que colocar a carroça na frente dos bois, afinal, as pessoas se comportam primariamente de acordo com as suas tendências psicológicas e cognitivas. Sim, o contexto influencia. E sim, mas o contexto não determina

Eu já comentei que a moralidade não é apenas humana, por também apresentar uma natureza universal, como sinônimo de imprescindibilidade a partir dos contextos adaptativo e evolutivo de indivíduos de uma espécie. Mas a moralidade também é uma ficção humana, por ser uma palavra abstrata, se a própria palavra já é, por si mesma, uma abstração, uma simbolização individualizada de elementos, fenômenos, derivações e ficções...

Nunca houve a necessidade de substituição de estilos musicais antigos pelos novos. Uma das razões para essa substituição e consequente perda de riqueza cultural tem sido as transformações econômicas, ainda mais a partir da hegemonia do capitalismo, sistema baseado no lucro ou a curto prazo

A cultura popular brasileira foi completamente obliterada pela cultura popular capitalista 

Ser bissexual não é como ser ambidestro, igualmente canhoto e destro, mas como ser ambivertido, extrovertido e introvertido, mais dependente do contexto e mais fluido em sua expressão


A imaturidade do passado era crer que existia um pai todo poderoso olhando por todos os seres humanos

A imaturidade do presente é acreditar que não existem limites nem deveres, apenas potenciais e direitos 

Para ser bem franco, e vindo de um homo(bi)ssexual, a homossexualidade é uma desordem hormonal, só que branda, não necessariamente uma doença. E também é por isso que a sociedade humana deveria tolerá-la, até certo ponto, incentivando comportamentos saudáveis e isso não inclui a promiscuidade, também por causa da imperfeição intrínseca da vida .