segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Algumas novas poesias, só para relembrar quando eu às postava aqui...

Na mente...

..dos outros seres vivos,
Não existe a consciência do vácuo,
Todos os poros estão cheios,
Almas e corpos, misturados,

Mais vida se é,
Quem desconhece a própria morte,
Tal como o fogo mais intenso,
Que nunca entenderia o frio forte,
É paradoxal pensar,
Que as mentes mais instintivas,
Vivam o infinito,
Sem saber que não o são,
E as mais autoconscientes,
Vivam o finito,
Na melancolia,
Que sempre limita a paixão..

Mais humana é a mente,
Mais mórbida,
A morte mais próxima,
A vida mais consciente,
Do que não é..

Na memória de um vazio,
Na ânsia de um suspiro final,
A consciência da própria morte é saber,
Que não se é tudo,
Que apesar de ser tudo, para si,
Não resiste o crer,
Mesmo o mais profundo,
Que não é suficiente,
E nunca será.

Mil poesias, mas eu só queria uma

Seguro na calda de um cometa,
Vezes um raio apenas,
Um risco branco no céu escuro,
Sonho com um novo poema,
E aposto nessas poucas palavras,
Todo o meu orgulho,
Mas eu só queria uma poesia,
Pra chamar de tudo,
Escorregadia,
A vontade de me repetir,
Só queria uma poesia,
Que não fosse apenas pecado,
Ou sarcasmo,
Que fosse perfeita,
Eleita,
Que resumisse e integrasse,
Tudo o que eu gostaria de dizer,
Tudo o que eu poderia dizer,
Nas tormentas do meu tumulto,
A alma diz chega,
Estou parindo demais,
Muitas nascem mortas,
Mas eu aposto em cada segundo,
Sou melancólico,
É a minha natureza mórbida,
Idealismo e luto, pela paz..

Super orgânico

Sou vírus
bactéria
flora
Destino
Desafio
Derrota
à minha espera
Eu espero a mim
para o fim
de uma conversa decisiva
de uma aposta
que eu não fiz
que eu apenas sou
vida

Bendita maldita

Briga
A vida
alucina
fascina
suicida
ida
que nunca
ninguém quis

Beijo de isca

É o amor do apaixonado
Sê presa
petisca o calor
aos olhos do fogo
Cortado
Em dobro ou mais
A dor da certeza
que sente amor
Na cor do torpor
De se esgotar
E encontrar a paz
E encher de novo
O desejo
de ser apenas beijo
E depois voar

Vó nação

Bisavó da minha mãe
Que eu nunca vi
Se saber fosse apenas viver
Eu teria pensado ser
O filho de Adão e Eva
Fruto de uma nação
De solo árido e tropical
Versejo nuvens de precipitação
Em um longo e breve recital
Longo para os meus olhos de sede
Breve para o tempo de infinitas vezes
Menos que um pingo de luz
Sou a entranha da entranha do espaço-tempo
Que sabe o que é o nada
Em si mesmo
Em sua alma
por dentro
Voltarei ao que não sou

Pássaro suicida

O pássaro não sabe o que é a morte
Se só sabe viver em suas asas
Somos o pássaro que vai ao seu encontro
Pois sabemos de sua existência
Em nossa desistência involuntária
E por tanto viver
Voamos alto
No alto da imaginação
Chegamos perto da lua
De noite ou de dia
E no frio mortal desta poesia
Desaparecemos no espaço sideral
No apagar da paixão

A lágrima cai

Como em um jogo de tetris
E completa o chão de andança
Com mais uma irrelevância ao universo
Psicótico ato segundo a imensidão
pra mim é tudo
Cai com ela todo o meu corpo
O meu espírito é uma esperança
O meu juízo, luto ou porto
A minha alma
Imensa crença
dor, pujança
Dói tanto
Que não sinto

Fracionamos a dor
Com as cores
Ou sabores
E acreditamos no paraíso

A poesia

Nunca mudou desde quando foi inventada
Como o prazer
O beijo
A essência da vida
Na origem, finalizada

O poeta frágil

Olha acima das cabeças
No céu o seu sufrágio
Vive acima, com as letras
O seu sonho abstrato
Mas o corpo fincado no chão
Ao arrasto
Os pés em cima, é a multidão
Em igualdade
Vive perto de quem não o vive
Perto do seu sentimento
Do seu pensamento livre
Sem regras
Que a natureza criou
Pois é a própria natureza
Encarnada
Sua alma é mais aberta
Se encontra no por
Todo dia é uma morte anunciada
Ele também sabe que todo sim é uma dor
De aceitar o que perderá
De se iludir, de acreditar
Mas não tem jeito
O poeta é frágil
Porque a vida é frágil
Porque tudo é tão rápido
E impossível

Segundo [segundo] a perspectiva

Do universo
Olhando pra mim
Sentindo-me
Em seu mapa colossal
Que parece não ter fim
Repara um pontinho de luz
Eu inteiro
Piscando um sim
Pra ele
Um segundo
Pra mim
Um longo beijo
De desejo
Profundo

As origens de tudo

Os olhos fechados
Os pensamentos mortos
A morte sem ser morte
O tudo
É a sua ausência
Inexistência
Os sentimentos de um sono pesado
Tão leves quanto o nada
Em que nada pesa

Quando

Eu olho pra alma
Eu durmo
Apago o meu espaço
E no tempo que não se sente
Eu sinto
Existindo como se não existisse
Enquanto eu sonho com as estrelas
Na escuridão do universo
Eu toco
A calma do nada
Do absoluto verso
Mudo

Não são os meus olhos

Que piscam
Mas a luz do sol que me invade
Com a sua sombra
Me enfeitiça
Me faz de verdade
O seu olhar me guia
E me distrai da saudade

sábado, 13 de outubro de 2018

Os problemas graves da Disgenia no Brasil já estão surtindo efeito...

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Estamos caminhando para uma muito possível eleição de um dos piores candidatos à presidência do Brasil desde que o regime militar acabou. O sujeito é basicamente o seu tiozão escroto que tem a mentalidade ''sincera' de uma criança birrenta e maldosa de 9 anos de idade; porém com ganância de poder; não tem capacidade cognitiva para debater de maneira segura, clara e inteligente [chuto que o seu QI não chega a 100 pontos]; tem propostas absolutamente idiotas, beirando à inanição intelectual; é seguido ou se associou à ESCÓRIA do país, uma gentalha asquerosa, brega, inútil, ignorante, moralmente deficiente, com problemas básicos de ortografia [indicação de QI verbal mais baixo] ou com o pior da anti-filosofia, como é o caso das ''elites'' carniceiras deste país...

O que está acontecendo*

Primeiro, o movimento ''evangélico'', composto por psicopatas de classe média baixa, até então, que adotaram o ''protestantismo de branco e preto pobre americano'', em que os seus líderes se utilizam da estupidez dos seus seguidores para fazer fortunas, e isto aos olhos dos mesmos, que aceitam como gado pronto para o abate. Aumenta o número de ''evangélicos'', aumenta a influência de uma cultureba de quinta que mistura o pior do cristianismo com a psicopatia capitalista dos seus líderes, que muito provavelmente são ateus ou cristãos falsos [disgenia cultural e moral]. E com isso, fortalece uma ''comunidade'' de bíblia e como consequência a fecundidade desta gente psicótica porém com [certa] estabilidade emocional. Ao invés de pensadores ateus ou agnósticos procriando e aumentando a inteligência da população o que temos é o exato oposto. E isso não fica só aí, porque junto com o conservadorismo ou indireitismo adquirido, também temos uma cultura neandertal que não reconhece a necessidade de uma relação de respeito e equilíbrio com o meio ambiente, que despreza a expressão cultural criativa, como a literatura, que despreza a ciência e a filosofia reais, isto é, trata TODO o conhecimento útil que temos construído como inimigo em relação à inutilidade desta abobrinha semítica ridícula, em que temos uma jovem virgem sendo impregnada com o sêmen mágico do... UNIVERSO, ou do, seu ''criador humano''. Qualquer relação com a ''tioria da terra plana'', não é mera coincidência. Mesmo que existam ''evangélicos'' de alto QI, isso não é bom, porque são justamente esses que mais buscarão melhorar o que nunca foi o melhor das opções, esta ignorância abjeta associada à estupidez plena de boa parte dos seus seguidores, os famosos POBRES DE DIREITA.

O pobre de direita é provavelmente uma mistura paradoxal entre extrema inocência, ao acreditar mesmo que a meritocracia aconteça e da maneira mais absoluta possível, e perversidade, porque apesar de seu suposto ''caráter de bem'', geralmente é aquele ''religioso'' que dissocia teoria e prática como ninguém e tem pouca vergonha de negar isso.

O segundo fator disgênico, se este já não é suficiente, acontece de modo mais sutil, mas não menos grave, que é o possível aumento da fecundidade dos piores tipos, em termos qualitativos, de pessoas ''de'' alto QI, isto é, candidatos naturais para ocupar posições de elite, quando temos o casal mundano e rico procriando e os intelectuais, sempre tão necessários para a autoconsciência coletiva, quando não são homossexuais, evitando o ato de ter mais filhos. Demografia é tudo, e infelizmente, a elite intelectual tem uma tendência irresistível de voar longe demais do concreto, se apaixonando por abstrações que casam tão bem com a sua mente mais avançada porém excessivamente transcendente, que, ao invés de aprender com as experiências, internaliza versões ideológicas que alimentam a sua maneira de ver o mundo, holística demais, e pouco concretamente detalhista.

Eu passei quatro anos, desde que comecei com o Santoculto, alertando, talvez não da maneira mais explícita, sobre todas essas tendências, e centralizando na esquerda, e agora eu percebo que, sim, como eu deveria ter imaginado, a direita consegue ser ainda mais burra.

Tudo isso é culpa quase direta da esquerda brasileira, nomeadamente do partido do PT. Não que tenham inventado o povo brasileiro, mas, ao copiarem o modelo neo-esquerdista americano, sem qualquer estudo prévio ou estratégico quanto às consequências, visando com isso mesclar boas ações aos seus planos totalitários, e com isso criando animosidades e divisionismos entre as classes, ao desprezar o povão, sempre que possível, artistas ideologicamente compromissados entoando palavras excessivamente abstratas, encastelados em suas redomas burguesas, e também outros tipos, como os estudantes universitários, especialmente das humanidades, ao doarem dinheiro para países como Venezuela [que agora está em estado de decomposição] e a Bolívia, o PT e a esquerda brasileira, simplesmente alimentaram um monstro ao qual deveriam ter castrado, o barril de pólvora natural que um país diverso como o nosso representa. Infelizmente, com o segundo turno, continuo a ver o mesmo nível de amadorismo crasso do partido dos trabalhadores em sua capacidade de se adaptar às situações, isto é, nula, incapaz de auto-reflexão, e portanto de passar por cima do próprio orgulho aceitando aos olhos e ouvidos das massas que cometeu muitos erros, que é o principal mas não o único culpado pela atualidade,  incapaz de raciocinar estrategicamente, denotando níveis altos de ganância, fome por poder, mas despreparo, como se o partido só tivesse se projetado para roubar o país, e depois cair fora, porque um plano de longo prazo, isso eles não tem, ou, se tem, não é baseado na realidade. Tudo errado, e com isso, abriram as portas para, sic, o pior pesadelo, especial ou principalmente deles...

E nós, que somos pessoas DO bem, que não temos nada ou pouco a ver com tudo isso, e que temos sido colocados como alvos neste tiroteio ideológico** 

A situação do Brasil está caminhando para o insustentável, com o pior da extrema direita se revelando e em atrito crescente ao pior da extrema esquerda... O navio está afundando e nós somos as principais vítimas. Talvez, com uma possível balcanização ideológica do país, o ideal seria dividi-lo, mas para quem****

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Dois possíveis insights políticos, ou não... a escolher .. e um plus [ou menos]

Primeiro: o aumento da criminalidade no Brasil foi também provocado, se não absolutamente negligenciado, pelo regime militar, porque justamente durante a ditadura que ocorreu o inchaço urbano/demográfico, e concomitante ''favelização'' das periferias/aumento das desigualdades sociais, e mesmo sem qualquer planejamento familiar que possibilitasse a contenção desta explosão populacional e urbana... O regime militar brasileiro exacerbou o sonho bonito porém irresponsável de Kubistchek [se é assim que se escreve porque eu não sei falar tcheco]. Quando o regime militar acabou o país já se encontrava em maus lençóis sociais e econômicos, culpa de quem* de quem teve poder total durante duas décadas...

Segundo: a revolução industrial FOI a revolução capitalista, em que também ocorreu a expropriação de terras dos trabalhadores rurais [assim como aconteceu com a revolução comunista na ex URSS], começando é claro pela pioneira Inglaterra, com leis que as transferiram para as mãos de latifundiários, empurrando essa população para os centros urbanos, e estas sendo usadas como mão de obra barata, mediante a sua abundância, ociosidade e ''baixa qualidade''. 

Segundo e 1/2: ''Escola sem partido'' ou ''Escola sem ideologia'', mais uma ideia pra lá de idiota dos ''liberais'' brasileiros, uma racinha que, em média, gravita entre o semi-analfabetismo e a completa ignorância quanto à história. Fui a favor do ''Escola sem partido'', mas então eu fui percebendo uma coisa: se tirarmos a ideologia da maioria dos professores, a ''esquerdista'', então será passaremos a ter uma educação totalmente neutra no aspecto ideológico** Com certeza que não, pois tudo o que pensamos, acreditamos, seguimos ou tentamos impor também É ideologia. Ideologia é o estudo e o uso de [certas] ideias. Capitalismo, liberalismo [para ricos] econômico, conservadorismo e religião também são ideologias... Então pensei em um exemplo bem literal do que seria a aplicação da tal ''escola sem partido''

Realidade ou o que aconteceu: africanos foram escravizados por árabes e europeus, sendo que estes segundos os levaram para as Américas, resultando em uma mácula histórica e longa de exploração absolutamente desumana. [interpretação ''esquerdista'', ou, neste caso, mais condizente com a realidade]

Suposta ''neutralidade ideológica'': africanos foram levados por árabes e europeus para trabalharem em suas respectivas destinações, sendo que estes segundos os levaram para as Américas... ;)

terça-feira, 9 de outubro de 2018

Sou ''gay'', e sou contra ''beijo gay'' em novelas, aliás, eu sou contra essa super exposição semi-analfabeta...


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https://noticiasdatv.uol.com.br/media/_versions/_versions/orgulho-e-paixao-beijo-gay-luccino-juliano-laham-capitao-otavio-pedro-henrique-muller-globo_free_big_fixed_large.jpg

Os homossexuais lutaram pelo direito de serem o que são, isto é, quanto a esta identidade. Também precisamos lutar contra o preconceito real, agora, não será multiplicando casais gays em novelas que vamos conseguir isso. Ao contrário do que se pensa, que a maioria dos homossexuais pensam, este excesso de exposição pode ter o efeito contrário, porque a maioria das pessoas que assistem novelas no máximo toleram cenas explícitas de homossexualidade. Cadê aquele respeito à [essa] diferença que nós pedimos tanto** 

Aliás, o ideal seria fazer uma enquete pública para saber se é isso mesmo que as pessoas querem ver, ou se querem ver uma redução das histórias homossexuais ou se não querem ter que assistir mais a isso.

Aliás, number two, por que diabos não fazemos novelas destinadas exclusivamente para o público ''gay'', como no caso dos filmes* 

Não lutamos para sermos expostos em produtos televisivos de grande alcance, na verdade, temos lutado pelo contrário, para termos direito à INTIMIDADE!!!

Olhem para as prioridades, ''beijo gay'' em novela ou buscar combater a promiscuidade desprotegida rampante que nos transformou no grupo de maior risco na contaminação de DSTS** 

Eu não preciso de um casal gay em qualquer novela, primeiro porque não assisto e mesmo quando assistia, não sentia falta absoluta disso, para me ''sentir representado''.

Acordem! 

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Hiper ou hipo tireoidismo .... metáfora para HIPER-antropomorfismo [neo esquerdismo] e HIPO-antropomorfismo [direitismo/indireitismo]

Hiper-antropomorfismo = o homem ''sem'' a natureza, transbordado e afogado em si mesmo = exoticamente adaptado a ambientes urbanos/ hiper antropomorfizados [moralidade subjetiva a universal]

Hipo-antropomorfismo = o homem ''sem'' o homem, ou, confundindo-se excessivamente à natureza, pela metade = generalizadamente adaptado a ambientes rurais ou hipo antropomorfizados [moralidade primária e subjetiva]

sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Pior que AIDS: síndrome do indireitismo hiperreativo adquirido [SIHA]

Imagine que você, por desventuras do destino, seja infectado com o vírus HIV, não apresenta qualquer mutação que o proteja da doença e pra complicar mais, ainda tenha nascido em um país miserável do continente africano. Pronto, você está condenado. Mas vamos então pensar que, apesar de apresentar todos os sintomas correspondentes a um sistema imunológico desprotegido você não morre. Pega pneumonia, sarampo, um monte de infecções oportunistas, mas não morre. Passa o resto de sua vida muito doente sempre à espera de mais um problema sério de saúde. Algo estranho está acontecendo. Parece que no final das contas não foi todo o seu sistema imunológico que foi destruído porque acabou acontecendo um processo de hiper seleção dos glóbulos brancos ou leucócitos mais agressivos, eles proliferaram e agora "defendem" o seu organismo, só que a defesa é tão agressiva que talvez fosse melhor que já tivesse morrido

Agora, pensemos esta metáfora para a macro conjuntura histórica: social, cultural e econômica (filosófica) humana... Não é parecido??? Apesar de todas as mazelas causadas pela infecção primária o organismo sobrevive, mas da pior maneira possível. Em tempos ou ventos de fascismo tosco neste país inescapavelmente tosco, e com base no estereótipo ou no comportamento característico do fascismo onde quer que já tenha "florescido" ou que ''floresça'', a mesma situação acontece. Temos a reconfiguração do organismo que se consiste a sociedade, em que as células mais agressivas se proliferam e[/ou] passando a comandar o sistema imunológico. Então, qualquer ameaça, real ou imaginária, mínima que seja, passa a ser abruptamente combatida, resultando em febre, calafrio, mal estar, dor de garganta, alergias, tosse... Uma reação auto-imune extrema que chega quase a matar o organismo, e isso acontecendo constantemente.. 

Durante milênios, a direita conservadora sempre se definiu como A DIREITA, ou equivalente à, ''mais certa'', ''unicamente correta'', e, bem, por todo este tempo o que temos acumulado de ''bom' nós podemos ver em qualquer livro de história, independente do teor ideológico do mesmo, se este salienta o aspecto social, ou se o deixa [ideologicamente] neutro [e quando o faz, é por razões à direita]. 

Milênios de obscurantismo intelectual do pior tipo, sucessivos governos que promoveram injustiças diversas, número significativo de guerras, chegando mesmo a afetar o aspecto íntimo das pessoas, isto é, o INDIREITISMO asfixiando a razão com o seu punho forte mesmo no âmago dos lares, colocando homens [em sua maioria] como inimigos das mulheres, sem falar de quase todos os outros divisionismos que esta síndrome sempre foi particularmente boa para produzir. Divisionismos ou alienações de todos os tipos, se transformando na teia que sustenta as sociedades. Sim, a alienação ao invés da conexão, da empatia [em toda sua potencialidade conceitual e prática], da cooperação sem se dar com base na competição cega, de povo contra povo, de indivíduos contra indivíduos, promovendo o individualismo, quando não mais o faz pelo coletivismo absoluto, e nunca a individualidade, uma das expressões verdadeiras da sabedoria, um dos direitos mais inegáveis da minoria mais frágil, que é o indivíduo!! 

A história humana condena o ''direitismo'' ou indireitismo, e aqui reitero essa realidade aguda por meio desta metáfora, como um organismo doente, hiperreativo, que sempre causa mal estar profundo em si mesmo/ entre as pessoas, começando por suas próprias relações íntimas, quando não leva à situações ainda piores como guerras totais, no caso das duas mundiais do século XX. 

Sabemos o porquê da cadeia alimentar mas os indireitistas querem que continuemos chafurdando nesta lama para ''sempre''. 

Com capitalismo/individualismo e mitologia [ignorância escapista abjeta], ou com a sua versão mais antiga, coletivismo asfixiante e irracional e mitologia [mais homogeneamente centrado na segunda], o indireitismo hiperreativo adquirido é pior que a AIDS, porque esta ao menos acaba por matar o organismo, deixando-o livre de si, enquanto que o indireitismo é exatamente como um sistema ESSENCIALMENTE doente que resiste à própria doença, a si próprio, perpetuando a sua miséria ética e intelectual.. Até quando** Até quando a sociedade será centrada em conflitos babacas de ''homens alfas''**

Até o planeta ser destruído*

quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Novamente: QI, talento e gênio

QI é a base quantitativa da inteligência [planície]

Inteligência é aprender que é memorizar ou copiar certos assuntos ou habilidades.

Talento é a presença de um conjunto significativo de habilidades mais circunscritas a um determinado domínio ou mais generalizado, embora seja improvável que possa ser de natureza universal ou absoluta [presença de terreno acidentado]

Talento é aprender que é a memorização ou cópia perfeccionista de um determinado assunto ou habilidades.

A base criativa é divergir, investigar, analisar, criticar, combinar...

Gênio é a expressão final do talento que não é apenas memorizar ou copiar um determinado assunto ou habilidades, mas expandi-los.

O talento e o gênio geralmente se correlacionam com o perfil desequilibrado, o que pode explicar por que o talento pode estar mais relacionado a autismo ou transtorno bipolar.

Alto QI geral é como um platô, ou uma planície mais alta, que pode ter pontos mais altos ou não..

E mesmo no caso de QI comparativamente menor aos valores mais altos, ainda é possível, de acordo com essa metáfora, que alguns ''picos'' ou ''áreas mais elevadas'' alcancem o teto máximo.

terça-feira, 2 de outubro de 2018

Homossexualidade: cultura feral versus real

Aqui, buscarei mostrar a quanto andas a cultura homossexual, não apenas no Brasil mas em todo mundo, onde tem sido permitida. Como eu já comentei, a cultura apresentaria fases de desenvolvimento ou organização, enquanto que a pré-cultura equivaleria à ''feral'', ou, em estado selvagem. Usei a homossexualidade ou a comunidade LGBT como exemplo. Então, neste texto, buscarei, como sempre de maneira resumida e entendível, salientar os aspectos mais importantes desta cultura, em seu estado atual, o feral, e o ideal. Vamos lá, sem mais delongas...

Cultura feral homossexual

Nível de organização comunitária muito baixa, resultando em proporção possivelmente alta de 'membros'' em situação diversa de risco [ameaça física, psicológica..] além ou por causa da falta de solidariedade entre os mesmos;

Promiscuidade desenfreada caracteristicamente presente em uma parcela nada desprezível dessa população, isto é, a expressão quase sem controle de uma de suas fraquezas mais significativas, resultando na impossibilidade de uma coesão mais enxuta entre os membros, inclusive no que tange à procura do par perfeito para o estabelecimento de relações mais seguras;

Envolvimento da elite político-intelectual com ideologias historicamente contrárias ou proibitivas à própria condição assim como também a pseudo-conhecimentos, que, ao invés de propagandearem o compromisso da comunidade, coletivamente falando, com a verdade, faz o caminho oposto;

Demandas ou envolvimento em lutas estéreis quanto à construção de uma co-existência menos conflituosa com a população circundante que não pertence ao grupo;

Parca existência de instituições e rede de espaços urbanos e rurais para reuniões e convívios da comunidade;

Inexistência de um cronograma de desenvolvimento psico-social [e sexual] dos membros [autoconhecimento coletivo], sem ritos de passagem ou organização temporal sobre o desenvolvimento dos comportamentos típicos bem como também dos seus desafios.


Cultura real homossexual/LGBT

Nível integrado de organização, em que a maioria dos membros pertencentes à categoria podem procurar por ajuda, isto é, existindo toda uma rede de suporte social, econômica e psicológica, de preferência evitando práticas nepotistas excessivas/injustas aos que não pertencem ao grupo, ainda assim, dando preferência aos ''mais iguais'';

Incentivo fixo para a monogamia e poliamor, especialmente neste caso, já que a promiscuidade irresponsável é possivelmente a maior fraqueza da comunidade. E apenas será possível obter grande sucesso nesta meta a partir de uma rede suportiva que ajude os indivíduos da comunidade a encontrarem os seus pares mais condizentes sem falar também de profissionais que os ajudem ao cultivo de virtudes tão desprezadas na área tal como a tolerância para com o cônjuge;

Emancipação da elite político-intelectual quanto ao risco de se tornar subserviente à ideologias historicamente maculadas por atitudes coletivas moralmente desaprováveis como revoluções sangrentas [sem mesmo ter tentado o uso de táticas racionais e sem se basear na totalidade de suas verdades]. Busca pela verdade dos fatos e não por pseudo-conhecimentos que possam servir para a deslegitimar a causa e o grupo [por exemplo a ''teoria de gênero''];

Demandas inteligente ou racionalmente elaboradas, focando naquilo que é o mais importante para a comunidade, por exemplo, o respeito aos direitos básicos, e tentando evitar provocações gratuitas ou exigências forçadas;

Constituição de espaços físicos de diversos tipos e baseados no mais alto nível de respeito em que os membros da comunidade possam circular seguramente e/ou exercerem plenamente as suas naturezas, claro, sem excessos sexuais, que são universalmente desaprováveis, sem medo de julgamentos torpes ou instintivamente/emocionalmente motivados;

Observação e elaboração de um cronograma quanto ao desenvolvimento típico vivenciado pelos membros a partir da infância, em especial aqueles que tem convívio com LGBTS desde essa fase, ou que estão sob a sua proteção, buscando dar conselhos e mesmo impor restrições, tudo pelo desenvolvimento saudável da criança sem que se torne sexualmente precoce ou despreparada.

Tudo isso poderia ser resumido basicamente a: aumentar as doses de práticas conservadoras [essencialmente falando] aos membros, demarcando a sua entidade comum ou idiossincrática natureza, podendo assim ajudar de maneira muito mais efetiva.


segunda-feira, 1 de outubro de 2018

O preconceito indisfarçado contra os ''mais inteligentes'', de qualquer tipo, através do filme ''Ela é demais''

Era uma vez uma garota de rosto delicado, óculos grandes, cabelos castanho escuros curtos, apaixonada por artes, que estuda em um colégio estado-unidense no final do século XX. Esta garota é a favor do ativismo social, altamente empática e reflexiva, ao menos se comparada aos demais e sempre foi uma aluna acima da média. De repente, o ''garoto mais bonito de sua classe'' decide aceitar a aposta com outro troglodita rico de dinheiro e músculos, não, não os cerebrais, para ver se conseguirá conquista-la, diga-se, a garota ''nerd'', ''artsy'', ''weird'', ''intelectual'', ''madura e introspectiva para a sua idade'' e repelente natural de homens idiotas que só pensam em mulheres burras e gostosas.  O filme começa mostrando de maneira obscura o que deveria ser o cotidiano normal, na medida do possível, de uma adolescente superdotada, constantemente discriminada pela escória seleta do capitalixo, e no entanto, com um universo pessoal muito mais rico, responsável, de pai ''pobre'', que tem um vida.. normal. Tudo parece escuro quando ela é ela, o jeito de se vestir, mostrando o dedo do meio para a moda feminina, por exemplo, é tratado como errado. Mesmo o uso necessário de óculos é visto como sinal de inferioridade. Ela sempre foi bonita e não há razão para pensar que estava feia antes, quando se comportava como uma ''tomboy''. Mesmo se não fosse, a inteligência reflexiva, ou qualitativa, sempre nos diz que devemos fracionar o olhar em várias perspectivas, para lidar com a complexidade que pode residir apenas em um indivíduo quiçá naquele que é mais diferenciado como é o caso desta personagem. Então... o processo de ''transformação positiva'', em que a feminista e ativista artista ''precoce'' é ''iluminada'' pelo universo fútil da moda e da mente típica feminina, servil natural a homens alfas, começa de vento em pompa. A música muda, o seu humor muda, a suposta baixa autoestima da garota que não dava a mínima para a opinião alheia aumenta... Tudo parece lindo no filme em especial a música principal, uma de minhas preferidas e tão representativa desta época tão nostálgica pra mim como foram os anos 90. Mas na verdade o que está implícito, interiorizado, porém não explícito, é uma verdadeira declaração de ódio à inteligência, em sua expressão mais coesa, de ódio àqueles e especialmente àquelas que dedicam suas vidas mais aos aspectos intelectuais do que aos sociais, e inevitavelmente fúteis, de ódio àqueles que não se sentem pressionados para ''se adaptarem'' a um ambiente onde a regra é ser medíocre e orgulhoso, e no entanto, o filme é uma propaganda para esse tipo de pressão, de ódio às artes, ao pensamento profundo ou filosófico, independente de sua natureza. É um filme que parece lindo mas é uma verdadeira expressão satânica que louva a estupidez, a aparência e o dinheiro como valores fundamentais. É um pré e um pós-conceito àqueles que deveriam ser alçados ao posto de mais valorizados, se já tendem a ser os mais valorosos.