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segunda-feira, 17 de julho de 2017

De novo e talvez um pouco diferente: a's enorme's diferença's entre apreender e aprender (proxy para a criatividade)

Resultado de imagem para sonho e realidade

fonte:http://dralilianregina.blogspot.com.br/2013/08/sonho-realidade-ou-imaginacao.html

Apreensão ou idealismo cognitivo potencialmente equivocado/ parcialmente correto 

Apreender: apreende as qualidades da matéria que está sendo dada, com pouco pensamento crítico.

Aprender: apreende qualidades mas também os defeitos, se encontrar (quase sempre), se forem muitos ou consideráveis. Muito pensamento crítico. Quase que como se testasse o material por si mesmo para analisar o seu nível de integridade ou de resistência.

Imaginemos um professor universitário ou um pesquisador no ramo da psicometria e psicologia. Ele passa grande parte de sua vida trabalhando na área, produzindo alguns trabalhos (quase sempre repetitivos ou que replicam trabalhos dos outros). Depois de uma carreira acadêmica tranquila aparece um furacão mais jovem e crítico em sua área pois passa a enfatizar tanto pelos pontos construtivos quanto pelos pontos faltantes ou equivocados e a partir dele começam a pipocar novos insights que, se o mais velho fosse mais crítico à sua área, é provável que teria tido maior realização criativa ou de originalidade, mas o mais importante, de  ter contribuído decisivamente para a melhoria de entendimento em sua área.

Portanto voltemos nova e rapidamente às minhas  concepções de apreender e aprender. 

Apreender: apreensão predominantemente superficial de certo conhecimento OU pretendente a conhecimento, especificamente com base nas "qualidades" ou pontos construtivos, que o constroem, tendendo a desprezar os pontos faltantes e os destrutivos.

Aprender: apreensão primariamente completa de certo conhecimento ou pretendente a conhecimento, não apenas os pontos construtivos mas também os faltantes e os destrutivos.

Imaginemos que precisamos construir uma casa. Então nós temos os pontos construtivos, faltantes e destrutivos. Os primeiros obviamente constroem, são lógicos, firmes. Os segundos são os que podem/opcional e os que devem ser acrescentados para aumentar a solidez da estrutura. Os terceiros são aqueles que se forem colocados serão mais danosos do que construtivos resultando no aumento de fragilidade da estrutura [pseudo-fatos]. 

Para aprendermos um certo conhecimento nós precisamos a Priore saber identificar os pontos corretos, faltantes e incorretos. No entanto tendemos a nos firmar nos pontos corretos ou construtivos e muitos são fortemente vulneráveis a venerarem esses pontos, desprezando as suas falhas ou incompletudes, mesmo chegando a toma-los indiscriminadamente, como parte dos pontos fortes, de sustentação, do verdadeiro conhecimento. Cria-se com isso um idealismo equivocado, vendo perfeição onde não há, exagerando os pontos fortes.


Infelizmente, tendemos a apreender mais do que aprender, que é de fato o entender, porque, como eu já comentei, para se interessar por um assunto é necessário lhe ter primeiro empatia [cognitiva: a neo-definição que lhe dei, de ter empatia por assuntos intelectuais, e não necessariamente por pessoas, ainda que não vise com isso desmerecer ou tentar substituir o conceito e aplicação conhecida da ''empatia cognitiva'', como ponto complementar à empatia [interpessoal] afetiva].

Sim, as diferenças entre a apreensão e o aprendizado são muito significativas. Quem de fato aprende, torna-se mais apto para criar, porque o fez de maneira perfeccionista [mais localizada ou generalista], afinal, não basta apreender apenas o ''lado bom'' do conhecimento...

E mais: a criatividade não é necessariamente igual a ''sonhar'', por se consistir em uma imaginação realista/perfeccionista.

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