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quarta-feira, 12 de julho de 2017

As origens profundas do comportamento e da inteligência

A vida é derivada das leis da física, e a existência em si é a representação dessas leis. As leis da física são sempre lógicas. O famoso exemplo (fictício?) da maçã que caiu na cabeça de Newton e que, com isso, ele pode formular a lei da gravidade. Lógica também pode ser entendida como o contrário ou oposto do caos. O caos se consiste numa constância absoluta de descontinuidades de padrões se sucedendo continuamente onde tudo se transforma e se modela de maneira absolutamente aleatória. A lógica deriva da ordem e é essencialmente preditiva ou que pode ser prevista por ser estável ou repetitiva.

Portanto como tudo originou-se da lógica, da ordem que sustenta a existência, a vida também brotou da lógica, isto é, já exibindo a sua memória instintiva primordial, e foi desde cedo submetida ao contato com o ambiente, só podendo sobreviver/continuar a existir com base no encaixe ou reconhecimento de padrões/empatia para com a realidade exterior em que interage e vive. A vida foi forçada a ser inteligente, do contrário não seria capaz de continuar a existir

Inteligência = ordenamento 

A partir do momento em que a vida surgiu, já baseada/fundada nas leis absolutas que regem toda existência, passou a ter que se sustentar rente ao atrito com essa existência e mais especificamente com o seu ambiente, e sendo selecionado o organismo que melhor se adaptava, ou que melhor entendia/se encaixava ao ambiente de vivência de maneira corporal ou orgânica [que melhor o refletia]. 


As forças desconhecidas que tornaram a vida possível com base em ambientes supra-moderados já haviam antecipado a inteligência como comportamento fundamentalmente importante, se não único ao seu modo de existir. Se a vida nada mais é do que o animado tentando emular o inanimado/ na ordem.  Então a vida brotou na existência terrestre e passou a projetar a sua memória instintiva primordial (especificamente as primeiras formas de vida) com o intuito de refletir perfeitamente o ambiente, de lhe ser recíproco tal como um espelho, para sobreviver e replicar. Tal como uma pessoa que se agarra aos galhos de uma árvore/que se agarra ao ambiente para não ser tragada por um tornado enfurecido que está ''passando'' bem ao seu lado, a vida ''se agarra'' ao seu ambiente, busca emulá-lo, via seleção do mais ''adaptado''/daquele que consegue ser mais recíproco ao ambiente para não ser sugada pelo esquecimento da morte de toda uma espécie.

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fonte: http://media.hollywood.com/images/l/moviemyths-twister-431.jpg

A partir daí organismos e os seus comportamentos foram se diversificando sempre em busca da melhor "percepção orgânica"/adaptação ao ambiente de vivência até chegar ao ser humano, em que o comportamento passou a se dar de maneira mais lenta e detalhada pela mente [aquilo que denominei de ''núcleo'' do corpo, em analogia ao núcleo das células], maximizando consideravelmente a capacidade de reconhecimento minimamente correto de padrões, e em especial, conhecendo o ambiente e suas circunstâncias [tudo aquilo que está ''dentro'' de certo ambiente] antes, por exemplo para prever comportamentos. 

Portanto a Priore e baseado em uma perspectiva evolutiva e existencial, a inteligência se consiste na busca pela reflexão perfeita de certo nicho ambiental com o intuito de sobreviver, e de maneira ainda mais profunda, consiste na reflexão da ordem de certo ambiente com o intuito de se encaixar nele e assim sobreviver e replicar. Essas são as bases conceituais ancestrais/origens da inteligência ou comportamento da vida. Mesmo a estupidez ainda se consiste em uma tentativa fracassada de reflexão do ambiente.

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