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sexta-feira, 14 de julho de 2017

Aborto fútil

Houve um tempo em que ter filhos era um desafio e tanto. As chances que viessem a falecer ainda na infância eram muito altas. Pensar em abortar era praticamente impossível. Era como desperdiçar comida tendo fome. Hoje em dia, tal como acontece com a comida, a abundância proporcionada pela civilização fez o que era uma grave ofensa à vida em tempos de penúria uma "causa nobre", ao menos aos olhos moribundos de zumbis ou escravos mentais. Abortar virou cool, libertador, moralmente correto. Mas se assemelha em demasia com o desperdício de comida. Só que acontece com a vida.

Aborto do feto antes dele se tornar sesciente?? Talvez.

Aborto por causa de estupro? Talvez. 

Enfim, o problema do aborto como eu já falei algumas vezes é que se consiste em um medida não apenas paliativa mas também desesperadora, quando tudo deu errado, e não tem como remediar de outro jeito. Aborto generalizado ou trivializado é um sintoma quanto a falência múltipla do organismo social, quando temos desprezo culturalmente popularizado pela vida, estupradores em potencial andando livremente pelas ruas e/ou  estruturas familiares enfraquecidas.

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