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quinta-feira, 9 de março de 2017

Desproporção versus caracterização

Parece óbvio mas vamos lá. Podemos ter uma média desproporcional não-característica e podemos ter uma média desproporcional característica. Na primeira haverá claramente uma desproporção mas que não será grande o suficiente para se tornar característica, isto é, de se tornar a média em si. Pode-se até dizer que toda média se consiste em uma desproporção se nenhum traço ou elemento pode ser considerado como o ideal-universal e se toda preponderância já se consiste em uma desproporção. 


Toda média desproporcional, se já não for redundante, e característica, é quando a desproporção é tão significativa que "se torna" a média. Neste caso costuma-se falar mais agudamente de desproporção e não de apenas média não-característica em relação aos traços que não são amalgamados, por exemplo inteligência normal versus superdotação, ou que são qualitativamente polêmicos por exemplo a homossexualidade. Novamente um pouco do uso diferenciado e mesmo preconceituoso mas nem tanto das palavras e de seus valores, o primo rico (enxaqueca) e o primo pobre (dor na cachola).

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