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terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Criatividade como o máximo aproveitamento qualitativo da inteligência, mas como*

As pessoas neuro-comuns tendem a internalizar os aspectos ''mais importantes'' ou tópicos de um determinado assunto e dependendo de suas capacidades psico-cognitivas elas também tendem a fazê-lo sem grande criticismo ou uso do pensamento analítico-crítico ou com bases factuais fracas.

O pensador médio, se podemos chamá-lo assim, seria mais disponível para a prática deste exercício puramente intelectual que se consiste o pensamento analítico-crítico e como consequência ele tenderia a criticar, para maior ou menor intensidade, maior ou menor assiduidade e com melhor ou pior qualidade, aquilo que está ''estudando'. 

Em compensação os mais criativos iriam além do pensamento analítico-crítico pois também forçariam as suas capacidades psico-cognitivas além das zonas de conforto, isto é, das informações que já existem, buscando por novas possibilidades, novos ângulos de entendimento até mesmo chegando ao ponto de criar novos paradigmas, de alargar as fronteiras do assunto que lhes interessou de maneira mais profunda. Dificilmente os criativos não criticarão as suas áreas de escrutínio ou estudo direcionado, minucioso e obcecado, afinal de contas, não se pode alargar as fronteiras de certo conhecimento sem tê-lo criticado antes, sem ter visto defeito ou possibilidade de expansão.

Portanto as pessoas ''neuro-comuns'' tendem a se tornar empáticas e possivelmente reflexivas em relação às perspectivas ou facetas do assunto que melhor lhes convirem, ou a abraçarem os seus preconceitos cognitivos mais naturais. Já os pensadores ''médios'' tendem a visualizar também os defeitos ou conflitos de coerência interna dos assuntos que estão analisando. Em outras palavras, as pessoas ''neuro-comuns'' analisam rapidamente, e internalizam, se gostarem do que estiverem lendo, vendo ou ouvindo, e a partir daí passam a ''analisar a própria crítica''. Os pensadores ''médios'' ainda são capazes de analisarem e de criticarem com o intuito ou intenção de um melhor entendimento ou aprendizado, em especial quando o assunto lhe for de interesse. E por fim nós vamos ter os tipos mais criativos, especificamente aqueles que são de pensadores criativos, que além de analisarem, também partem de suas críticas, mais coesas (crítica da análise) ou nem tanto (''crítica da crítica'', como eu tentei explicar no último link) a fim de expandir ou ampliar o conhecimento por meio da criatividade. 

Pensadores criativos poderiam então serem denominados como ''maximizadores mentais'' por aproveitarem o máximo de suas capacidades psico-cognitivas ao ponto de conseguirem produzir insights que podem ampliar as fronteiras do próprio conhecimento que se dedicaram a estudar.   Até poderíamos dizer que eles usam mais as suas cabeças, literalmente falando, do que os outros, ainda que seja notório a existência de grande facilidade intuitiva para que este aproveitamento maximizado possa acontecer. 

Seria interessante testar os limites das capacidades psico-cognitivas das pessoas, especialmente em relação a esses assuntos que são mais generalistas ou imprescindíveis (espinha dorsal da macro-realidade) pra ver até onde conseguem chegar, se com grande pressão eles seriam capazes de ''superar os seus limites'' e possíveis consequências {sequelas] deste sobre-esforço.


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