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sábado, 1 de outubro de 2016

A ''bela'' mãe natureza: por que o parasitismo é uma das formas de adaptação mais ''inteligente''* (ou seria melhor, esperta)


Resultado de imagem para the mighty movie 1998

Filme: ''Sempre Amigos'', de 1998

(voltei com as imagens)

fonte: https://www.themoviedb.org/translate/movie/9821?language=pt-BR



''Mínimo'' esforço físico para sobreviver...

Basta enganar o seu hospedeiro e viver às custas das vantagens que construirá em cima desta relação assimétrica. No entanto, é extremamente comum senão característico que o parasita ''erre a mão'' em seu 'doce' veneno e acabe explorando demais o hospedeiro levando-o ao descontrole e subsequente óbito.

Partindo desta lógica, o mutualismo se consistiria na técnica de adaptação mais avançada ou ao menos ''das mais avançadas'' justamente por se consistir em uma evolução em qualidade, do parasitismo, em que [ainda] se estabelece uma relação de possível assimetria entre o hóspede e o hospedeiro, mas os níveis de exploração, ou são mais/muito baixos se forem comparados ao parasitismo, ou mesmo, ao invés de uma situação desvantajosa e pouco consciente por parte do hospedeiro, haverá um compartilhamento de vantagens, especialmente por parte do hóspede.

O parasitismo se consiste em uma das manifestação evolutivas mais características da astúcia, a irmã ''dark'' da sabedoria, enquanto que o mutualismo, por sua vez, se consiste na evolução do parasitismo, e portanto, na sabedoria. Em ambos, sábios e astutos se assemelham por compartilharem inúmeras características tais como grande capacidade para o pensamento sutil e tendência para apresentar fraquezas físicas em justa assimetria com grandes habilidades mentalistas (leitura da mente, inteligência intra e interpessoal).

No entanto o pequeno sábio mutualista ao buscar por um hospedeiro é provável que o melhorará por ser provido de grande talento intra e interpessoal (neste segundo item, mais teórico do que prático, se a prática interpessoal depende e muito das características psicológicas das populações ao redor assim como também pela tolerância do sábio para se camuflar benignamente a esta paisagem e buscar manipulá-la de modo a melhorá-la sob a luz ou bússola da moralidade objetiva)

O mínimo esforço físico e risco mínimo de ameaça direta à própria sobrevivência, pois parasitas e mutualistas geralmente não entram em conflitos diretos com as outras espécies, utilizando ou deixando que os seus hospedeiros se envolvam neste tipo de abordagem ''corpo-a-corpo'' ou ''organismo-a-''organismo'', se consiste, portanto como conclusão, em uma das técnicas de adaptação mais avançadas, eu diria mais, mais espertas, pelas razões já faladas e repetidas neste breve texto, apesar das claras desvantagens de dependência em relação aos hospedeiros, sem contá-las, não restam dúvidas de que viver 'às custas'' dos mesmos, se esforçando 'apenas' na parte mental, se consistirá em uma grande e esperta habilidade. 

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