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terça-feira, 6 de setembro de 2016

O que mais determina o pensamento basal do sociotipo trabalhador** O senso de utilidade....

O trabalhador afetivo  versus o trabalhador cognitivo

Eu dividi os seres humanos em 3 tipos ou seria melhor, sociotipos, termo que encarna as características psico-cognitivas e sociais dos mesmos, neste texto. Em ordem crescente de capacidade reflexiva/filosófica: trabalhadores, manipuladores e observadores.

O sociotipo trabalhador apresenta em seu pensamento basal ou primordial uma característica que parece defini-lo de maneira consideravelmente abrangente: o senso de utilidade.

Nascemos com o senso de utilidade, mas alguns serão mais ansiosamente prestativos do que outros.

E dentro desta categoria demograficamente prevalente e perceptivamente esquálida das populações humanas nós vamos ter uma subdivisão, baseada no espectro ''mentalismo --- mecanicismo'': o trabalhador afetivo e o trabalhador cognitivo, e pelo que parece, a mesma demonstra de maneira considerável o porquê do tipo de ''trabalhador afetivo'' ser mais propenso a acreditar na ''cultura/criação'' do que nos ''genes'' para explicar o comportamento, especialmente o comportamento humano. 

Porque ele se sente mais útil acreditando que o seu trabalho afetivo possa modificar o comportamento das pessoas, e para o bem, do que acreditar que ''criação'' tenha pouco efeito, o que seria o mesmo que negar a própria utilidade...

Em compensação o trabalhador cognitivo, mais mecanicista, mais masculino e lógico/naturalista, será mais propenso a acreditar que o comportamento seja muito menos manipulável e quanto mais direcionado/voltado pra esta perspectiva psico-cognitiva, isto é, lógico/naturalista, masculina e portanto menos ''ideológica/cultural/religiosa'', mais propenso ele será para crer que o comportamento seja mais intrínseco do que afetivo, e estará mais certo e bastaria apenas uma honesta e precisa auto-análise de qualquer um para constatar esta parcial porém consistente verdade.

Mentira branca

Sem essas ''mentirinhas'' do coração o mundo humano seria muito mais frio (sim, isso é possível, acredite em mim) e até mesmo é possível pensar se seria também menos autoconsciente se o que nos faz mais autocríticos/conscientes seja justamente a manutenção de nossas deficiências (e seria bom se algumas delas fossem extirpadas de nossos genes'', como a triarquia da absoluta inferioridade existencial: ignorância, estupidez e malvadez). ''O ser humano'' parece ser o único animal não-humano que conscientemente ou nem tanto busca manter certos ''defeitos'' dentro de sua piscina genética, mas como as mutações, quase sempre mais problemáticas do que vantajosas, não são uma exclusividade humana, então é possível encontrar muitos pares similares em outras espécies. 

Mentirinhas brancas seriam apenas mentirinhas ''para o bem'' se não fossem usadas em ''nossos'' macro-sistemas sociais para obscurecer a verdade objetiva e consequentemente a razão. 

Portanto como conclusão, voltando ao tema deste breve texto, os 3 sociotipos propostos por mim podem ser subdivididos a partir do espectro ''mentalismo--mecanicismo'' e/ou entre afetivo e cognitivo, partindo da divisão existente entre empatia cognitiva e afetiva. E eu dei ênfase ao trabalhador, determinando que a essência do seu pensamento deriva diretamente de um ''senso de utilidade'', e que os trabalhadores mais afetivos, que tenderão a se engajar em profissões afetivas ou mentalistas, também serão muito mais propensos a acreditar no predomínio da influência do ambiente/criação para o comportamento humano (e adjacentes) ao invés de dar aos ''genes'' este papel, subconscientemente falando, porque ao fazê-lo estará se auto-valorizando, isto é, o seu ''senso de utilidade''.

Em compensação os demais sociotipos tenderão a apresentar diferentes sensos existenciais em que o ''no que posso ser útil'' do trabalhador não será obviamente a regra. 

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