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domingo, 7 de agosto de 2016

O papel da criatividade artística e ''filosófica'' na criação das culturas humanas e quem são realmente 'os' esquerdistas e 'os' criativos médios**

Se perguntarmos para alguns milhares de trabalhadores criativos culturais, como os bailarinos, músicos, poetas, escritores ou atores, quais são as suas tendências políticas, eu não duvido nem um pouco que uma boa parte deles responderiam ''mais para a esquerda''.

A esquerda é uma nova cultura, e estamos assistindo justamente o nascer medonho, manipulativo, psicopático e ilógico de uma cultura, que se passa primeiro por ''filosofia'', depois por ''ideologia'', e por fim começa a mostrar-se em suas verdadeiras intenções ou formas. O esquerdismo é a nova cultura, a cultura do globalismo, onde ''somos todos iguais'', ''não existem raças humanas'' e nem ''diferenças naturais de gêneros''. É a cultura do fim da história, e portanto do fim das disputas, supostamente, em uma silenciosamente ''anunciada'' pax judaica. 

O papel dos criativos médios parece ser fundamental para sustentar esta engenharia cultural, ainda em sua construção, e tal como qualquer construção literal, mostra-se parcial, incompleta, até o momento em que se revelar em todas as suas formas, isto é, quando asfixiar cada naco potencial de racionalidade e transformá-los em partes de sua narrativa, como o cristianismo tem feito há mil anos no Ocidente ou o islamismo no Oriente Médio.

A relação entre esquerdismo e pensamento excessivamente abstrato, metafórico, até mesmo infantil, mediante o grau de superficialidade como que é narrado e como é que acreditado, parece bastante significativo, se não fundamental, especialmente para o primeiro, isto é, se consistindo em parte integral do pensamento esquerdista. 

A metáfora usada de maneira equivocada tem produzido quase todas as culturas humanas, e claro que também estou me referindo às ''religiões'', ''ideologias'', enfim, ''culturas''. 

Tal como os primeiros cristãos, muçulmanos, etc... os esquerdistas são os primeiros de sua 'raça' psico-cultural.

No embate entre os lógicos ou engenheiros materiais, mais objetivamente frios/pragmáticos, masculinos, indiferentes à sensibilidades de natureza decididamente filosófica (que muitos indevidamente denominam de ''eufemismos tendenciosos'') e mais naturalmente compromissados com as ''obrigações' da espécie, nomeadamente o ciclo vital ou reprodutivo, e os culturais ou engenheiros [de] humanos, mais subjetivamente frios/ambíguos, ''conscientes'' à sensibilidades de natureza filosófica e mais naturalmente compromissados com as ''obrigações' culturais da espécie ou engenharia das distrações existenciais humanas, tomadas enquanto verdades absolutas, tem havido, como regra universal, uma composição heterogênea entre os dois grupos, mantendo o primeiro, mais direcionado para as suas funções mecanicistas, isto é, de prover as construções materiais que sustentam e 'resguardam' as sociedades humanas, e no entanto, forçando-os a se tornarem mais domáveis em relação às criações psicóticas dos tipos culturais, os mais ilógicos. 

A cultura tem tido muitas funções, objetivamente lógicas assim como também com finalidades essencialmente anti-filosóficas (anti-sabedoria) tais como

- organizar a sociedade direcionando-a para finalidades específicas

- proteger aqueles que estão no poder, servindo-os com todas as regalias possíveis

- domesticar o homem inculcando-lhe pseudo-verdades absolutas e para que possa trabalhar sem que possa desenvolver pensamento crítico quanto às diretrizes que lhes são impostas

- tarefa esta que se faz com base na antecipação dos administradores rentem aos desejos, limitações, potencialidades (e perigos) dos administrados e subsequente transmissão intergeracional dessas diretrizes de modo a evitar maiores rebeliões ou críticas

- manter por tempo indeterminado uma grande assimetria social de conhecimento, em que os indivíduos mais acima da pirâmide social geralmente saberão muito mais sobre o que ''de fato acontece'' em comparação às massas de trabalhadores, ao invés de pensarem em uma eugenia intelectual individualizada, que aumentaria a simetria social via capacidade intelectual para reconhecer a superfície da realidade em que se vive, isto é, o princípio filosófico da inteligência final ou sabedoria, o tino para o pensamento sábio, seleciona-se uma diversidade de escravos mentais, cognitivamente úteis.

O papel de distração da ''cultura'', não é apenas em relação à ''depressão existencial'', cultivando mentes humanas dentro de uma redoma brilhosa e constantemente eufórica, mas também porque o existencialismo geralmente produz no ser humano o verdadeiro pensar coerente, que passa a principiar-se por si mesmo, tornando-o mais crítico e menos crédulo.

No mais, muitos seres humanos tendem a nascer sem esses predicados tão caros como um ''talento filosófico'' e portanto são altamente vulneráveis se já não pudermos determiná-los como naturalmente adaptáveis às sociedades humanas, costumeiramente escravocratas. 

A diferença entre um escravo literal, de fato, e um trabalhador de qualquer país ''moderno'', é a que no primeiro caso, ao menos, existe uma clara honestidade quanto ao que realmente se consiste a sociedade em que sobrevive e o seu lugar, enquanto que no segundo caso, existe um grande aparelho de distração que o separa de uma relação direta com o seu mestre, o seu dominador social, que inevitavelmente o faria constatar que também é um escravo. Esta penumbra contribui ostensivamente para manter as massas de trabalhadores seguras em suas poltronas e convencê-las de que não vivem em sociedades intrinsecamente desvantajosas porque sabemos que desigualdade não tem que resultar em desvantagem, modo até incorretamente amaciado de se dizer visto que tem causado grande sofrimento em seres humanos... e em seres vivos de outras cepas. 

Em uma sociedade ideal sempre haverá diálogo entre todas as partes envolvidas ainda que também sempre se buscará pela melhor das respostas, à moda da sabedoria. 

O fator ''ilógica'' tende a predominar entre os tipos de medianamente criativos assim como também entre os esquerdistas, a neo-classe sacerdotal do satanismo pós-moderno. E esta falha tem sido alimentada desde quando o homem passou a construir sociedades mais complexas, e não se sabe se essa falha tem sido imposta de maneira espontânea ou pela força, muito provavelmente pelas duas maneiras. 

Os mais lógicos, geralmente bem representados pelos ''engenheiros materiais'', tem o trunfo de uma melhor compreensão da realidade, resultando em seus modos de pensar mais lógicos. Só que sem a emoção e paixão/fanatismo do outro lado, seus modos de entender o mundo muito comumente se limitarão ao pragmatismo emocionalmente embotado da lógica, resultando num pensar bruto, rígido, mais objetivo e portanto superficialmente correto. Este tipo pode compreender o mundo a partir de uma construção lógica da realidade, por comparação intuitiva ou não-verbal, reconhecer perigos, por exemplo, a criminalidade desproporcional entre os (homens) negros (e jovens) em boa parte das sociedades humanas (se não for em todas) em que este grupo for encontrado em maiores números. 

Os mais ilógicos, geralmente bem representados pelos ''engenheiros humanos'', por sua vez, são tidos como (idiotas) úteis pelos controladores (geralmente de sociopatas) das sociedades humanas e usados como ''garotos-propaganda'' de ignorâncias ou culturas, que nada mais são do que ''a metade tomada como se fosse o inteiro'', a meia verdade/meia mentira como se fosse a verdade absoluta. 

E neste fogo cruzado, nós temos os tipos menos intensos dos dois, ou combinações mais mansas, resultando nas típicas massas e dentre outros tipos de ''outsiders'' como os sábios.



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