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quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Combo de ideias interessantes (ou não)

1- A "humanidade" precisa de hospícios discretos e não (apenas) de escolas


2- Internalizadores passivos versus internalizadores ativos ou manipulativos - - - criativos

Internalizador lógico e ilógico 

Não aprendemos porque na maior parte das vezes apreendemos e de acordo com as características biológicas de nossos sistemas corpo e mente. 

Internalizamos e usamos essas apreensões a ''nosso'' favor, ou acreditamos que assim o fazemos. 

O aprender é basicamente a compreensão factual, é o apreender de um reflexo espectralmente perfeccionista da realidade. 

O internalizar é o modo habitual de raciocínio humano que a Priore não obedece a critérios qualitativos que resultaria em uma constância em sua compreensão factual. Somos como esponjas que absorvem água. Absorvemos /internalizamos e o sábio é aquele que passa a questionar as suas próprias internalizações pra ver se elas refletem a verdade factual mas também holisticamente sensorial (emocional) que inevitavelmente terá como fim a harmonia, a busca pela harmonia ou a maximização da segurança existencial. 

O clássico estupido raramente o faz e portanto tende a toma-las (as suas internalizações) como verdades absolutas sem qualquer precisa e necessária reflexão. 

Somos todos de internalizadores e alguns poucos que serão por definitivo de pensadores constantes, predominantemente eficientes e fundamentalmente realistas. Todos nós pensamos é claro mas geralmente esta capacidade se dará de modo mais mecânico/instintivo/internalizante do que reflectante. 

Ao invés de pensadores divergentes e convergentes eu penso que seria melhor via precisão semântica usar o adjetivo "internalizador" como um termo ainda mais corretamente constatável do que este que tem sido usado. 

Também preferi mudar o termo divergente e convergente por acreditar que a divergência  inevitavelmente se converterá em uma convergência, isto é, havendo uma continuidade complementar por passivo/ativo. E também porque estes termos parecem evidenciar com melhor eficiência em como que criatividade e conformidade se manifestam. Então internalizamos e os mais criativos serão ativos em relação àquilo que internalizaram via manipulação enquanto que o internalizador habitual aceitará ou tomará as suas internalizações como verdades finais ou absolutas


3- Autista: "o pensador lento/deliberado", tdah/psicoses: "o pensador rápido/precipitado"


4-  Por que eu consigo ler perfeitamente em voz baixa ou sussurrando?

O ponto crítico da disfluência.

Por lógica operacional, o gago deveria gaguejar mesmo quando lê ou fala em voz... só que isso não acontece, ao menos comigo. 

Eu consigo ler ou falar, até perfeitamente quando o faço em voz baixa/e aos sussurros.

Por que será**

Eu tenho voz baixa, interior, um pouco nasalada e a maioria das pessoas não entendem o que falo, pela primeira vez..

Eu sempre gaguejo quando alguém não entende o que eu disse e pede para que explique novamente.

Talvez eu também consiga falar/ler se o fizer aos gritos

É claro que eu tenho uma zona de desconforto em relação ao volume de minha voz, pois quando eu preciso repetir o que eu disse eu tendo a aumentar o volume da voz, um pouco acima de minha média de volume da voz.

5- Aprender é reanalisar e domesticar o instinto 

6- IDI índice de desenvolvimento individual 

A metáfora dos países e dos indivíduos

Estúpidos universais ou idiotas morais são como os países mais pobres

80% de ''pobres'' ou "80%" de ignorância 

Os sábios são como os países mais ricos em qualidade de vida


7- Família nuclear gera maior competição interna, atomização social e fracionamento das comunidades

8- A filosofia é uma tentativa de freio da humanidade


Veja o que você esta fazendo

Sem ela a humanidade mais parece se comportar como um trem desgovernado

9- Serenidade, a "melancolia alegre"

O lado mais iluminado ou menos escuro da melancolia, uma pequena, contida e constante alegria

A calma contemplativa 

10- Coletividades não, plurindividualidades, sim

Qual é a diferença??

O coletivo sacrifica o indivíduo

A plurindividualidade o valoriza mas mantendo-se e entendendo-se  como um organismo


11- Sem firulas, eis o filósofo 

O pensador objetivo, fulminante e holístico 

A principal ilusão ou distração humana, o fator g de todas as outras distrações, é a de nos desviar daquilo que realmente importa

O filósofo verdadeiro é o menos distraído 

Um dos principais trabalhos do filósofo é justamente o de manter o foco no mundo real além da ilusão humana e enquanto um mediador do espectro existencial/transcendental maior de ''nossa'' espécie.



12- Ímpar e par 

O estado emocional impar como a melancolia é como uma laranja cítrica que apesar de sua acidez pode-se extrair sensações mais adocicadas enquanto que um estado emocional par se consiste naquele que é o fim em si mesmo ao invés de um possível começo tal como uma laranja estragada ou já muito doce, em que a sua finalidade já se revela logo no primeiro sentir. 
O impar é a possibilidade ou riqueza de caminhos. O par é a bruta conclusão, sem qualquer chance de desvio ou independência.


13- Pra que tanto livro?? Criatividade e inteligência... Sem sabedoria 

"quem lê tanta Notícia"

Desperdício lógico-criativo, a norma humana de se pensar 

Pra quê tanto livro didático, cadernos, se no final, todo este material didático terá pouco efeito na inteligência humana e ainda por cima emporcalhará a natureza??

Agora vamos pensar quantos bilhões de lápis, borrachas, cadernos e livros são feitos por ano, usados e desperdiçados, e pra quê??

A educação faz todos geniais??

Qual é a eficiência da educação em, supostamente, prover maior conhecimento aos seres humanos?? Ou será que alguns ensinamentos extremamente importantes, algumas técnicas essenciais não estão sendo ensinadas?? Como o autoconhecimento e em como pensar corretamente?



14- Abertura para a experiência cognitiva ou impulsividade cognitiva : Criatividade 

A criatividade é uma forma de abertura para experiência, eufemismo para impulsividade, puramente intelectual, para explorar novas possibilidades de vivência ou de uso

15- Por que a maioria dos seres humanos são egoístas?? Porque a maioria deles é de autômatos subconscientes que acabam atendendo aos seus desejos vitais ou imediatistas ao invés de tentarem repensar as suas ações em especial àquelas que lhes são ou que lhes parecem naturalmente cabíveis/desejadas. De fato é muito ruim quando nos preparamos para certa ação e a interrompemos no meio do processo. E esta realidade manifesta-se de maneira predominante em nossas vidas e ''passa batida'' para uma importante parcela dos seres humanos.


16- Na onda de meu escrutínio semi-caótico sobre a dualidade proposta: automático/instintivo -- manual/reflexivo .... a gagueira enquanto uma falha instintiva na comunicação oral abstrata

Aprendemos a andar e depois de um tempo nunca mais esquecemos...

Muitos aprendem a andar de bicicleta e tal aprendizado nunca se esquece, em condições normais...

Também aprendemos a falar que geralmente se dá sem maiores percalços. Menos no caso dos gagos que passam a exibir disfluência...

O gago, como eu já falei antes acredita subconscientemente que a fala é manual, mas na verdade, para a maioria das pessoas que não gaguejam, a fala é instintiva. Fala-se sem saber como se fala enquanto que o gago a partir do momento em que percebe em si uma dificuldade quanto à naturalidade instintiva (se não for um pleonasmo) da fala, passa a tentar falar de maneira manual, isto é, ''mexendo na marcha'', estudando o próprio ato ''mecânico' da mesma e claro resultando em nervosismo.

[A esquizofrenia como uma disfluência da mente para capturar e entender a realidade/verdade objetiva]

Portanto a gagueira pode ser também entendida como um modo manual da fala ao invés do automático/instintivo, similar a outras condições como a dislexia. 

Algo que para a maioria é: direto, espontâneo, fácil, básico, instintivo ... para gagos, disléxicos e outros, será quase uma epopeia. Parece elementar que o gago encontra-se menos evoluído neste aspecto e também interessante pensar que o ''manual'' possa representar tanto uma evolução quanto um atraso, ou os mesmos, isto é, que a gagueira, por exemplo, talvez possa representar ao mesmo tempo o passado humano de transição para a evolução psico-cognitiva em direção à capacidade instintiva/automática de aprendizado da linguagem ou ''habilidade oral ou de fala abstrata'', assim como também um atraso, por mostrar-se, por agora, mal-adaptativa.

O manual portanto parece representar, dependendo da característica, um desafio/dificuldade/fraqueza, ou uma facilidade/força. 




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