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quinta-feira, 31 de março de 2016

Qi, qualidade a nível individual

Era uma vez uma promessa....




Os psicometristas tem prometido desde a um certo tempo que começarão a analisar a qualidade individual intelectual e cognitiva porque eles mesmos admitem que os testes cognitivos não são totalmente abrangentes (aquilo que os iqtards, os fetichistas de qi, tendem a pensar) e especialmente a nível individual.

Eu discordo em parte desta afirmativa porque em termos quantitativos pode ser possível que os testes cognitivos possam mensurar tão bem a nível coletivo quanto a nível individual. O problema começa na parte qualitativa, dentre outras variáveis.

Sabemos que os testes cognitivos apresentam forte tendência para alguns tipos de especificidades cognitivas, relegando a papeis menores de influência outros aspectos muito importantes do intelecto como a empatia e o autoconhecimento (que na minha nada-humilde opinião, é o mais importante de todos, por razões hierarquicamente óbvias), dotando-lhes termos pretensamente inferiores como ''aspectos psicológicos'', e eu já questionei se ''psicológico'' e ''cognitivo'' não fossem praticamente a mesma coisa ou ao menos muito conceitualmente semelhantes, de maneira que tratá-los como se pertencessem a grupos mutuamente distantes seria potencialmente equivocado.

A nível individual pode-se dizer que dependendo do caso os testes cognitivos poderão resplandecer com certo perfeccionismo tanto a realidade quantitativa quanto a qualitativa e que quanto mais interessante, incomum e influente forem os fatores ''psicológicos'', menor será a correlação entre o ''quantitativo'' (qi ...) e o ''qualitativo'' (composição ou perfil geral de inteligência, intelectual ou qualidade do pensamento e cognitivo ou qualidade do aprendizado de natureza técnica). 

Em outras palavras, algumas pessoas parecem ser mais como máquinas ou robôs, por serem menos psicologicamente intensas, enquanto que outras serão muito mais influenciadas por esses aspectos, e o qi será no mínimo improvável de mensurar com relativo apreço tanto a dinâmica proposta, entre a psicologia e a cognição, quanto aos grupos que forem mais intensos também no aspecto psicológico ou qualitativo.

No entanto, pelo que tenho visto, a ideia de que os testes cognitivos sejam quase perfeitos para mensurar de maneira generalizada porém precisa o intelecto humano já parece se encontrar assentada dentro da comunidade psicométrica, o que com certeza se consiste em uma grande e precipitada lástima, se está claro, ao menos pra mim, que no aspecto qualitativo e holístico-prioritário, eles deixam muitíssimo a desejar.

Os psicometristas, em média, estão prometendo este aprofundamento já faz um tempo e até agora... nada.

Eles estão se aprofundando sim, só que é dentro do próprio espelho.

Testes cognitivos são testes mentais, parte 2,3 ou 4 .... ''Qi comprova as diferenças raciais médias em 'inteligência' ''



Qualquer teste de natureza ou ênfase puramente cognitiva é muito provável de ter os mesmos resultados... 

EM MÉDIA, é muito provável que um número desproporcional de negros se sairá pior para qualquer atividade cognitiva que for relativamente exigente, desde a compreensão de brincadeiras complexas (para a faixa etária apropriada e com as diferenças heterogêneas de maturação cerebral devidamente homogeneizadas) até a execução de tarefas técnico-cognitivas (leia-se, os negros tendem a ser menos robóticos neste aspecto, eu também sou assim, rsrs)


O negro médio (50%, em condições estatísticas ideais ou padrão), no Brasil, nos EUA, no Caribe ou no Reino Unido, não será capaz de passar para a universidade de maneira ''natural'' porque é preciso ter 

- um perfil de inteligência cognitiva (vulgo, cognição) com um qi de no mínimo 100,

- características psicológicas favoráveis como ''conscienciosidade'', ''estabilidade emocional'',  ''motivação intrínseca específica'' (relacionada com as próprias características bio-cognitivas),

- condições sócio-econômicas favoráveis como fatores ambientais aditivos que possam ter alguma influência favorável para esta situação.

As escolas ocidentais, em sua maioria, estão projetadas para atender á crianças e adolescentes de inteligência técnica ou cognitiva que seja no mínimo relativamente complexa (isto é, média 100 e acima) e de perfil mais ou menos simétrico. 

As universidades ocidentais por sua vez tendem a apresentar pontos de corte de no mínimo ''100 de qi geral''. 

Para aprender qualquer tarefa cognitiva relativamente complexa é necessário ter ao menos uma inteligência cognitiva apta para o rápido e preciso entendimento ou compreensão. 

Novamente, os testes cognitivos são os testes ou joguinhos mentais mais completos que existem, mas ainda serão ''apenas' joguinhos mentais. 

Quem aprende fácil uma brincadeira (cognitiva, de preferência) quando se é criança é provável que aprenderá igualmente rápido na memorização e replicação de certas atividades técnicas quando se tornar um adulto.



 Mas e para o pensamento crítico, analítico, holístico ou específico e com a finalidade uber-necessária da real prática filosófica****




A opressão da psicologia do trabalhador



Resultado de imagem para metas no trabalho

Deus existe e ele é assim, assim e assado,

O trabalho dignifica o ser humano,


O sistema meritocrático é quase perfeito,


Eu nasci com baixa intensidade psicológica, eu não ligo pra perfeição, não ligo para um mundo melhor, pois qualquer mundo serve pra mim,


Eu acho que todo mundo é igual, o que difere é a motivação para a labuta, portanto eu sou superior a você porque eu não fujo do trabalho, não sou vagabundo como você,


Eu não ligo se existem pessoas que ganham muito mais do que eu, lembre-se do "mérito", 


E não ligarei muito se conseguir ''vencer'' na vida, 

Eu vou viver acreditando que bem além do físico, que no metafísico, eu serei recompensado pelo meu deuzinho querido, se eu ''me comportar'' é claro,


Os animais não humanos não são filhos de deus, apenas eu que sou superior (e escravo do meu paizinho deus) a eles e portanto a minha vida é mais importante. Eu vou pro ''céu'', eles não,






A vida não tem segredo, não me emociona, não me instiga ao ponto de me impressionar, eu não conheço as pessoas como se deveria, eu vou admitir pra você, vivemos em um mundo de mentiras, mas sabe ... eu não ligo, porque não estou preocupado com nada que me faça perder o fôlego, não sou profundo e isso é ser normal,

Eu celebro tradições que não sei de onde vieram, algumas são tão tolas, com contradições evidentes, mas eu não ligo,


Eu não me conheço, não conheço os meus ''amigos'' (que desaparecem em momentos difíceis), nem os meus filhos, lembre-se do perfeccionismo, eu to fora!! Só se tiver dinheiro na jogada, aí sim, eu apr(e)endo qualquer técnica!!! 


Eu não ligo pra a beleza do sol se pondo, da aquarela de cores das nuvens em seu flerte com a luminosidade de nosso astro rei, de toda esta magia a nos engolfar com o seu abraço sempre misterioso, convidativo e melancólico,


Se você me confundir com um robô que é capaz de esboçar emoções parcamente complexas, acertou, eu sou assim mesmo,

Eu sou do sociotipo trabalhador, o mundo foi desenhado ''pra mim'', distrações determinam o meu ritmo,

Eu confundo maturidade com semi-escravidão. Quando eu amadureço, eu começo a trabalhar, isso pra mim é ser adulto,
eu sou responsável... pelo dinheiro que eu vou ganhar, mas todas as patologias sociais que costumeiramente me rodeiam não me causa grande dor, porque eu vivo em um constante torpor,

Perguntas** Apenas no ambiente de trabalho ou pra criticar aqueles que fazem perguntas demais como alguns vagabundos ''pensadores'' ....






Lembrando que não gosto de comparar negativamente o ser humano com essas criaturas maravilhosas... apenas em relação ao adestramento e também porque não parece existir outro tipo de comparação facilmente disponível na internet para ser usada neste tipo de texto.

quarta-feira, 30 de março de 2016

Desmascarando as dificuldades de aprendizagem.... sim, de aprendizagem, mas para que*** E a desconexão da psicologia com o mundo real

A psicologia ama você.... trabalhador!! 


According to Orenstein (2016), “Students with learning disabilities typically have average or above average intelligence, but they have difficulty processing and retrieving information, which is why they don’t do well on tests in school.” 





Pessoas com real dificuldade de ''aprendizagem'' ... para o que realmente importa, leia-se, para o mundo real, o aqui e o agora.


Primeiros vamos separar o mundo matrix-laboral e o mundo real




Calminha Tayzinha!!! ;)

(((( muito estranho este ''experimento'' feito pela micro)))) 


A psicologia deveria estar analisando a relação HONESTA ou REAL entre o homem e a realidade que consegue perceber ou construir e estipulando as melhores maneiras com que esta dinâmica constante e de longo prazo pode se dar. Só que não, porque existe um filtro ideológico esquizofrênico (habitué) que distorce esta dinâmica muito básica e fundamental para a psicologia.

É verdade que existem transtornos de personalidade e condições sindrômicas ou pré-mórbidas, mas isso não significa que todo aquele que não estiver ''plenamente'' adaptado ou ''estabilizado'' (conformado) também será um ''doente mental''. O problema é que a ''psicologia'' deixa a entender que é justamente assim que acontece, isto é, se não é um bom trabalhador, feliz, conformado e ponderadamente consumista, então só pode ter algum tipo de problema mental ou desvio diversamente sutil de conduta ''apropriada'.

Algum tempo atrás eu escrevi um texto em que falava justamente sobre a ''inexistência oficial'' do oposto dos transtornos da mente, que por sua vez deseja indicar de mal ajustamento contextual (isto é, específico a certo ambiente) até a um mal funcionamento mais orgânico/intrínseco, isto é, que não é apenas uma resposta fenotípica, psico-somática que foi retida de uma combinação infeliz porém previsível de circunstâncias ambientais e bio-lógicas. Se existem desvios bio-lógicos de comportamento então por que é que não podemos pensar em relação ao seu oposto** E no que se consistiria** 

A psicologia mainstream despreza o fenômeno das religiões, ideologias e principalmente da ideologia dominante em prol de ''patologias'' politicamente incorretas que estão na ordem do dia.

A psicologia é contra o ''racismo'' ou a ''homofobia'', mas trata a religião ou a ideologia não apenas como ''tolerável'', porque muitas vezes serão tratadas como modelos ideais de ''normalidade''. A psicologia serve ao sistema ao invés de servir a si mesma, é um dos braços do polvo hegemônico que nos abraça em sua opressão filósofo-cida.

Se quer encontrar evidências quanto ao desfavor que a psicologia moderna presta à sociedade apenas visite sites como o da revista americana mais famosa no assunto, a ''Psychological Today''. Nós vamos encontrar uma relação mais do que indigesta entre psicologia e política e que não será em um sentido positivo, porque se poderia produzir uma complementaridade de caráter harmonioso, o que com certeza não é o que acontece.

O pequeno trecho em inglês logo no início do texto e especialmente a parte que foi grifada é reveladora por causa de sua simples e ao mesmo tempo profunda intencionalidade. A principal razão para patologizarmos as pessoas e no caso mais específico, a tdah, vagamente falando, é justamente porque elas não estão conseguindo acompanhar o andamento ''normal'' de ''aprendizado'' nas escolas. Em outras palavras, se não se encaixa ''perfeitamente'' ao modelo insosso e mentiroso do ''sistema educacional'' então deve tomar remédios para ser ''normalizado''. Estúpido e vil. 

A escola não é um parâmetro universal nem de comportamento nem de ''aprendizado'. A vida com certeza é. O que fazemos no mundo real é muito mais relevante para a inteligência, de uma maneira conceitualmente geral e portanto correta, do que apenas em relação à capacidade de apreender técnicas que são exclusivas para o mundo do trabalho.

Eu não duvidaria se muitos destes (eternos) estudantes acima não fossem de algum departamento obscuramente científico da psicologia, isto é, dentro das fronteiras desta (candidata) à ciência séria, nós vamos encontrar um monte de pessoas que ao invés de estarem sendo diagnosticadas com algum desvio de conduta intelectual que vai contra os verdadeiros ideais de comportamento racional, a priore, a verdadeira normalidade da espécie, na verdade eles estão sendo usados como peões ideológicos para continuar a manipular a cabeça das pessoas sobre essas pseudo-filosofias estúpidas, distrações que são usadas para manter as massas calmas, confusas, atomizadas e controláveis.

Os próprios psicólogos e psiquiatras, isto é, muitos deles, parecem ser uns dos que estão realmente com dificuldades de aprendizagem, de maneira que não caberia a eles o papel de definir quem é mais ou menos são.

No mundo real, isto é, no mundo em que vivemos, onde abstrações e literalidades não estão promiscuamente mescladas, é onde a perspicácia de um observador sábio será mais bem sucedida em sua constância perceptiva para entender o mundo e especialmente o mundo dos seres humanos, de uma maneira holisticamente inter-relacionada, isto é, notando os seus mecanismos de funcionamento, causas e efeitos primordiais, mas também sendo capaz de olhar mais de perto ou de maneira específica para que possa produzir retratos mais perfeccionistas porém simples dos eventos que seguem imparáveis em nossas vidas.

Eu não estou negando a existência da tdah, nem da necessidade de se entendê-la e de se produzir o melhor tratamento de ajuste ou adaptação aos portadores desta condição sindrômica ou mutante, mas na precisão de julgamento/justiça/sabedoria, que é o que mais falta às ''ciências mentais''.

Dificuldades de ''aprendizagem''... para a escola, mas e para a vida**

O exemplo histriônico da ''assistente virtual'' da Microsoft é interessante pois revelou a este mundo insanamente hipócrita um pouco da ''sabedoria de Stanley Kowalski'', bruta, extremamente tendenciosa porém realista e muito necessária.

Não concordo que ''Hitler estava (totalmente) certo...'' pelo que fez e como fez, especialmente a partir de sua tomada de poder na Alemanha, nos anos 30, e as consequências que ecoam até hoje e com possíveis desdobramentos igualmente desastrosos na/para a Europa e quiçá, para o mundo inteiro, mas por dentro dessas frases curtas e grossas, reside muito mais realismo e potencial de harmonia do que entre os demagogos politicamente corretos, experts na repetição estafante de mantras vagos sobre certezas absolutas dotadas de extrema superficialidade.




Genética, ambiente e a metáfora com os dois tipos mais agudos de diabetes, tipo 1 e tipo 2




Algumas pessoas nascem com diabetes tipo 1 que quer indicar que se consiste em uma ''construção fenotípica desequilibrada, aguda e ''herdada' '', dentro do reino encantado da ''epigenética''. Eu vejo a genética mais e mais como um mecanismo de acúmulo variavelmente ponderado de características biológicas que explica os processos de adaptação e evolução.

A metáfora entre a interação ''genética e ambiente'' e os dois tipos mais agudos/perceptíveis/conhecidos de diabetes (1 e 2) apareceu como uma maneira simples e didática para  explicar como que se daria esta dinâmica ou de acordo com os diferentes modelos de cenários, e para que eu ''mesmo'' pudesse entender melhor.

O primeiro caso, como eu evidenciei no primeiro ''parágrafo'' (ou similar) se consistiria na(s) característica(s) mais agudas, que de tão intrínsecas/intensas, já se manifestariam desde muito cedo na vida, e que ao contrário de uma expressão tipicamente fenotípica, isto é, que mediante uma precisão conceitual, precisaria da conjugação do ambiente com os genes para se manifestar, se caracterizaria por uma expressão agudamente fenotípica ou expressão por si mesma. O que eu estou querendo dizer com isso** 

Existem dois tipos de manifestações de expressões fenotípicas ou fenótipos, o tipo agudo e o tipo disposto ou possível.

Ninguém nasce com diabetes tipo 2, mas se pode ''adquiri-la'' durante a vida desde que se exponha a hábitos pouco saudáveis, de maneira constante e até mesmo acumulativa, isto é, que vá se tornando mais desequilibrado com o passar do tempo e com o ''natural' desgaste do organismo via envelhecimento, e que estejam especificamente relacionados a esta disposição vitalmente negativa. Ingerir muito açúcar aumenta as chances para a diabetes, especialmente para os indivíduos que estão predispostos a desenvolvê-la, mas fumar, provavelmente não, porque tem que estar obviamente relacionado. Ou seja, deve haver uma constância específica de certo hábito/vício, seja ele positivo ou não, para que possa resultar em uma construção fenotípica, isto é, a motivação, a escolha, a persistência, e se os genes forem (des)favoráveis, a construção de um resultado permanente, controlável ou não, conscientemente desejado/perseguido ou não.

E este espectro de intensidade pode ser observado em praticamente todas as expressões humanas, fisiológicas ''ou' comportamentais.

Por exemplo, o caso daqueles que estão dentro do espectro de personalidade anti-social.

Alguns seres humanos já nascem totalmente psicopáticos e demonstram ou expressam de tal maneira desde muito cedo, análogo à diabetes tipo 1. Esta expressão será constante e muitas vezes externamente aguda.

Em ''compensação'', nós vamos ter também aqueles que nascem com uma disposição menos aguda para se enveredar neste tipo de transcendência evolutiva e de acordo com que o ambiente (circunstâncias) vai interagindo e em como que eles responderão, pode ser possível que desta relação nasçam ou se produzam psicopatas. Análogo à diabetes tipo 2. 

Algumas pessoas nascem ''cheias'' (como copos) de diabetes (resultando no tipo 1) ou de personalidade anti-social (resultando na ''psicopatia tipo 1''). Outras pessoas podem ter um potencial ou vulnerabilidade específicos para encher os seus copos, de acordo com que o ambiente vai interagindo e em como que elas respondem/reagem a esta interação. 

Alguns literalmente ''born that way''.

Outros apresentarão um potencial/ vulnerabilidade/suscetibilidade... para se tornarem permanentemente ou não deste ou daquele jeito (todas as metáforas que tenho usado para explicar a variação de comportamento, dos elásticos, dos elementos que boiam na superfície da água, da corrida com obstáculos).

E como sabemos bem, outros serão muito prováveis de não apresentarem qualquer manifestação mais latente.

''Os tipos 1 e 2'' talvez possam ser extrapolados para a maioria das expressões orgânicas de comportamento interno (por exemplo, a própria diabetes) ou externo ( a psicopatia).

O único ponto de neo-relevância neste texto, como sempre verborrágico, é o de usar a analogia metafórica dos dois tipos mais agudos ou conhecidos de diabetes (se existirem outros, e eu não vou pesquisar...) em relação ao restante de expressões/intensidades orgânicas ou comportamentais, externas ou internas. Alguns nascem assim, outros podem se tornar assim (eu poderia ter resumido o texto a esta frase final, mas enfim).





terça-feira, 29 de março de 2016

Ser neurótico em relação ao mundo em que vivemos é uma demonstração significativa de capacidade intelectual e especialmente se tal escrutínio se der de maneira constantemente correta




O verdadeiro teste de inteligência intelectual se dá desta maneira, na simples e constante observação do mundo, num aprimoramento constante, tanto do pensar quanto do agir, se o segundo depende do primeiro para que possa funcionar efetivamente. Do imediato ao abstrato. E quanto mais problemas forem observados em meio ao emaranhado de relações que caracterizam o mundo abstrato em tato constante com o literal de nossos passos, mais intelectualizado se estará, pois se estará prostrado no simples e fundamental ato de raciocinar objetivamente, isto é, sobre tudo aquilo que mais importa, produzindo uma lista altamente coerente e holisticamente eficiente de prioridades, sendo um filósofo de fato, sem carreiras, sem as comodidades de uma realidade pós-moderna, sem a fama barata que apenas os parasitas estúpidos gostam de valorizar/de buscar. 

O estado de neurose em relação aos problemas do mundo se consiste não apenas em uma demonstração de grande capacidade intelectual mas também de precisão empática, ou a abordagem da justiça impermeável.

Novamente, é do instinto à lógica, que se produz a razão, a sabedoria, e estar conectado com todos esses poros de abordagem perceptiva, também significa ser capaz de perceber mais problemas de todas essas ordens, por exemplo, estar preocupado com a própria sobrevivência (imigração em massa) ou com o tratamento moralmente adequado às pessoas, uma visão abrangente, holística, que olha para a origem do pensamento humano e portanto, dos problemas que causamos, à Terra, e a nós mesmos.

A neurose holística é um estado que inevitavelmente o sábio tenderá a estar em ambientes que conjugarão problemas com problemas, como os nossos. Se consiste em uma resposta mais do que apropriada.


Potenciais e potenciais




Para a sabedoria, a inteligência em tempo hiper-real, não existem desculpas...


Você pode culpar a falta de oportunidades por não ter conseguido obter um diploma de educação superior ou de não ter se tornado um cantor famoso, mediante os muitos tons de subjetividade e de objetividade superficial que definem as macro-estruturas das sociedades em que vivemos e consequentemente os sistemas falhos de mérito que colocam toda a sorte de estúpidos em posições altamente equivocadas. No entanto, existem certos tipos de ações que não podem ser desculpadas pelas circunstâncias, porque elas serão intrínsecas ao ser, a nós mesmos. 

A sabedoria é uma delas. 

Como eu já comentei, a sabedoria se consiste na base de qualquer pensamento e portanto apresenta um caráter muito mais cognitivamente íntimo do que a maior parte das especificidades que tendemos a nos enveredar. 

A sabedoria se consiste em um caso de ''não-potencial'', porque é um atributo cognitivo tão intrínseco ao ser e especialmente para aquele que o ''herda' em toda a sua serena exuberância que ao contrário de se consistir em uma promessa/potencial, já começa a se manifestar desde os primeiros anos de vida e tende a se desenvolver de acordo com que o cérebro amadurece. A sabedoria é ao mesmo tempo simples por se localizar na origem do pensamento mas também extremamente importante, porque é justamente na base que se constroem as ideias, que são por sua vez, prelúdios de nossas ações. 

Desde cedo dois aspectos fundamentais acusam a presença de um perfil cognitivo essencialmente perfeccionista: a luta contra a internalização de sistemas morais subjetivos e a capacidade de admitir os próprios erros, que se relaciona com o exponencial talento para o autoconhecimento e auto-melhoria. Eu tenho comigo que a sabedoria é uma característica (ou um cosmo intrínseco de expressões homogeneamente complementares) implacável mediante a sua agudez e abrangência de funcionalidade e dificilmente se consistirá apenas em um potencial que dependerá das circunstâncias para se manifestar. A sabedoria só precisa de si mesma, isto é, que possa ser ''herdada'' ou bio-construída (na maior parte das vezes, como acontece com o gênio) para que possa se manifestar. Um violinista precisa de um violino para que possa aprender e expressar o seu talento, um matemático precisa de livros matemáticos para expandir o seu potencial, a sabedoria encontra-se presente em todos eles, em todos nós e para a maioria se consistirá apenas em um potencial fraco e desprezado, porque se importar com a meta-cognição, o pensar sobre o pensar, não é muito diferente do que dar importância àquilo que as massas determinam apressadamente como irrelevante. 

Portanto, existem potenciais de fato, isto é, disposições que necessitam do talento e circunstâncias para que possam ser trabalhadas ou produtos fenotípicos, e aqueles que eu resolvi definir como pseudo-potenciais, não no sentido de não-existência mas no sentido semanticamente correto de ser algo intrinsecamente agudo, natural, que apresenta uma natureza intensamente essencial.

Algo que é implacavelmente imediato, constante, onisciente, como a sabedoria, não pode ser descrito apenas como um potencial que depende de certas circunstâncias, porque já se manifestará de maneira consistente desde cedo e em qualquer espaço ou tempo.

O potencial é quase sempre uma promessa, no entanto, a sabedoria é a inteligência aplicada em tempo real (o agora) e integral ( ao longo da vida) sob todas as suas possibilidades de inferência (intuitiva, emocional, lógica e racional.... psicopática ou altruísta...) e de preferência de maneira perfeccionista ou numa crescente perfeita.

Pra quê computadores* Pra quê prédios gigantes* Pra quê sociedades feitas debaixo da terra por formigas**

A sabedoria, como eu disse em um dos meus primeiros textos sobre o assunto, encapsula tudo aquilo que entendemos como inteligência e o que pode realmente ser determinado como ''inteligente'' ou ''estúpido'' se fará com base no escrutínio ou julgamento da própria sabedoria.

A inteligência e a criatividade, principalmente a irresponsável, servem para continuar a alimentar todas as nossas ilusões quanto à realidade, a metade que tomamos como o inteiro, os tons de fatos e factoides que misturamos de maneira subconsciente até transformamos em uma massa uniforme de crenças em que as fronteiras entre eles se tornam porosas e difíceis de serem identificadas.

Nascer sábio não é estar quantitativamente superior, mas qualitativamente e em relação à inteligência, isso poderá ser traduzido ao alcance perceptivo. 

segunda-feira, 28 de março de 2016

O simbolismo da loucura esquerdista



Era uma vez uma jovem artista simpática e de bom coração que cresceu segura nas ruelas industriais em uma Milão bipolar de um passado imponente embora à sombra da beleza de outras cidades italianas e de um presente futurista de arquitetura moderna e moda exuberante. 

O amor pelas artes que tende a resplandecer em uma mente juvenil, fresca e sensível, a levou ao abraço calorosamente  estranho de ideologias superficialmente cativantes que estamparam outdoors da Benetton nos anos 90 anunciando os novos valores da família universal, sem raízes e sem orgulhos particulares a certos espaços e tempos. 

A mente de uma extroversão doce e sem a profundidade de um intelecto frio de fatos e farto de ignorância, fez com que esta moça sonhadora tomasse o seu destino entre as suas mãos frágeis e brancas para si e decidisse fazer alguma coisa para tentar restaurar a harmonia que nunca existiu entre os diferentes povos da fauna humana. Dotada de uma inocência implacável pôs-se a vagar por terras estranhas a fim de (tentar) estabelecer uma nova diplomacia civilizada entre incivilizados de nascença e especialmente em relação à sua plateia de degenerados evolutivos ou público-alvo que continuam a vegetar em estupidez com as suas correntes de escravos espirituais, suportando as traquinagens de sua loucura oficial desde a muito. 

Seus olhos só podiam ver lindos pores do sol e luas minguantes, comparando essas brilhosas damas da noite com as nações que escondem as suas em véus de esquizofrenia, numa esperança desesperadora de que o saco de besteiras merda-físicas, daqueles que nunca podem se desvencilhar da própria mediocridade, possam levar-lhes para uma eternidade de luxúria celestial.  

Esperando que as suas simples e objetivas atitudes surtissem qualquer efeito, os seus cálculos, diga-se inexistentes, lhe puseram numa situação de extrema periculosidade e quem apostou pelo pior, pôde mais tarde passar na loteria e pegar as suas notas frias que previram esta/uma tragédia anunciada. A morte violenta de uma tola noiva ocidental que pensou que os seus sonhos por um mundo melhor só precisassem de um empurrãozinho inocente. Uma criança que se pôs a brincar com a sórdida estupidez que caracteriza o bípede amestrado, e  só restou aos seus parentes e amigos na velha bota que acendessem velas por sua vida, abruptamente interrompida. 

A morte de Pipa é o símbolo da loucura esquerdista ocidental, o típico idiota útil, inocentes, juvenis e extremamente mal informados, por suas próprias cumplicidades intelectuais, um monte de  jovens idealistas que mal sabem distinguir predadores de pessoas em que podem ter o mínimo de confiança, se tornaram os maestros do suicídio coletivo a que todas as populações caucasianas estão sendo condenadas.


Eles são instrumentos de uma dinâmica armada, calculada e aplicada. As suas cândidas inocências em combinação com uma grande ignorância os fazem atores reais perfeitos de algo que os atrasos mentais que se consistem as "elites psicopáticas" buscam manipular para lhe designar a ideia de naturalidade, isto é, destes tais eventos programados. 

Loucos conspiracionistas se atrevem a pensar como os seus senhores feudais de terno, gravata e charutos cubanos.

O gado é advertido que um bom "pensador" deve emular os intelectos rasos da eterna juventude transviada de rebeldia sem causa e sem a profundidade de verdadeiros sábios, que ora acusam o sistema de maneira relativamente correta, ora o defendem mesmo quando pensam quando estão fazendo o oposto. 

Apenas um louco perdedor que poderia pensar nessas besteiras complexas. O mundo é simples de entender, dizem. Naturalmente que o cavalo foi parar no terceiro andar de um prédio e da mesma maneira que as feministas com diarreia mental galgaram posições de destaque por suas próprias pernas e talento intelectual. É a meritocracia meu chapa!! Existe uma atração irresistível entre ser ''humanista'' e defender ideologias genocidas. É natural que esses sonhadores sem qualquer raiz com o concreto do mundo lógico uma hora se apropriariam do poder no ocidente. É elementar meu caro Watson! ;)

Faz algum sentido que quem tem energia e narcisismo fanático o suficiente para se expor e lutar por "seus" interesses possam se colocar em situação de destaque em comparação ao marasmo de quase sempre do "gado" humano, composto especialmente por sociotipos de trabalhadores e naturalmente ávidos pelas atividades que lhes dão nome. 


A assimetria de qualidade de conhecimento determina as origens da desigualdade 



Se o líder sabe muito mais do que os seus seguidores então já estarão assentadas as raízes da desigualdade. A assimetria de consciência qualitativa de direitos e deveres entre governantes e governados começa quando o segundo grupo encontra-se em desvantagem em relação à qualidade das informações que se alimentam. 


Quem "sabe mais" terá maiores chances de se tornar um líder, alguém que estará acima na hierarquia social e portanto de conforto e segurança existencial, ou ao menos que não será subconscientemente subjugado, em comparação aos que são dependentes ou mesmo vulneráveis a herdar a menor e menos valorosa fatia desta situação. É uma clara situação de assimetria com potencial de extrapolações condizentes com esta dinâmica de opressor e oprimido, isto é, quem sabe mais daquele que sabe menos e portanto está muito mais vulnerável a se tornar em um idiota útil, que se utiliza de informações em sua maioria equivocadas para vivenciar a sua realidade. 


A ''esquerda'' em si já será altamente assimétrica e portanto desigual.


"violência gera violência"



Enfrentar a maldade com a bondade.

O radicalismo do purismo moral em direção a uma bondade impossivelmente duradoura a longo prazo cria presas perfeitas que  podem até mesmo  se tornar ansiosas para encontrar com os seus predadores de melhor estima ou ao menos de atrai-los. A fraqueza de quem busca uma auto-realização de extremo narcisismo aos olhos gélidos e inexistentes de um deus humano (só que não é sequer humanizado em um sentido moral) ou pra si mesmo como um ator impecável de bondade que vê como pecado a própria justiça, com nojo na possibilidade de se equiparar a um crápula, quer o status de anjo mas não tem asas para voar e em uma realidade em que o céu é apenas uma capa protetora  do vândalo peso do espaço sideral. 

Este tipo está tão cego com a sua suposta pureza moral que não entende que apenas o agente da harmonia que detém o poder de harmonizar como se deve e não se dará com base em uma bondade impossível que despreza a sua principal inimiga, a maldade. A verdadeira bondade mais do que ser a si mesma também se consistirá no controle da maldade, ou talvez principalmente, da mesma maneira que a luz do sol controla a sombra de uma árvore frondosa. O país não se define apenas pelo seu coração mas por suas fronteiras e o mesmo acontece com qualquer conjunto estrutural ou arquitetônico de ideias, informações e pensamentos.


Negar a existência da maldade ou mostrar fraqueza perante a dita cuja se consiste num ato de extrema irresponsabilidade. 

domingo, 27 de março de 2016

A poesia é como o barulho da chuva caindo de tarde



É a experiência da vida 
A profundidade do sentir 
A emoção em sua forma mais pura 
Tudo é efêmero
E a poesia é mais verdadeira 
E quem sabe escuta-la
Aprende a ver a vida


Pela janela 
A chuva caindo 
Gotas de céu 
Os sentidos aguçados
Sem qualquer outro zumbido
Com sussurros amigos e surrados
De nos conectar com o mistério profundo


De se agarrar no literal da vida
De abraçar ondas em um litoral tranquilo 
De ver a beleza do existir
Por palavras que se convidam 
No ritmo das rimas
Descortinando a lógica dos meandros
Destes rios velhos 


Como cobras a trocar de pele 
E o veneno da dúvida ou da certeza
Do saber ou do esquecer
Se é vermelha ou azul 


Sempre mais uma bonequinha russa em outra caixinha
Dançando com os seus pezinhos suspensos
Suas sapatilhas enfeitadas
Sua pose adulta em sua altura de criança 
Sua lourice ártica, 
Indiferente  ao tempo 
A sempre rodopiar com ele

como o seu companheiro de dança

Deste vento, de cada troca gasosa,
Somos fervidos como chá quente
E o universo se serve de nosso evaporar
E Voltamos a sê-lo
Selados em nosso destino 
De viver indivíduo
E de voltar ao nada coletivo 
De onde tudo começa 
Sem pressa, talvez sem horas nem minutos,


Queremos tomar a realidade nas mãos 
Mas é como um pequeno pássaro de asas azuis,
Temos pena e o soltamos para o seu voo ermitão


A poesia é esta tentativa 
Sem tecnologia ou botas frias
Sem força 
É pela fraqueza da melancolia
Queremos tocar deus
De senti-lo no vazio de uma beleza
Que de graça, deixa de ser e se enfeia por seu desbotar


Mas deus é tudo 
E nós somos os seus filhos 
Somos o seu ar
Somos parte de si 
Somos essas estrelinhas independentes
Que despertam numa loucura de perceber
Mas tudo é percepção 
Tudo é refletir

Religião ou ideologia.... somos todos zumbis



A sua intolerância por dúvidas macro-existenciais te torna altamente suscetível de se tornar um zumbi de abstrações fantasiosas de natureza parasita como as ideologias, as religiões e as culturas.


Pequenina, muitas vezes imperceptível,
parece frágil,
mas está sedenta de sangue,
esconde o perturbar da maldade,
quer escravos, quer torná-los servos,
porque a pior escravidão é a ignorância,
parece uma benção, 
mas nos transforma em zumbis,
o indivíduo se torna um fiel, 
a criatividade se torna um mantra,
o raciocínio se torna repetição,
a liberdade com responsabilidade se torna uma prisão auto-vigiada,
o amor à vida, à própria vida, é transferido pra leis abstratas,
para o nada,
o literal deixa de fazer sentido,
o tato deixa de ser importante, o que importa agora é o escutar,
o principal sentido da ignorância é a audição,
sem ver,
sem sentir,
sem tocar,
escuta e apenas repete,
se anda por ruas, bairros, países, sem saber onde está,
quando se perde o simples ato de pensar,
se perde o todo,
e se vive por metades ou terças partes,
se vive pela mediocridade,
a qualidade vai pelo ralo,
a complexidade fica ainda mais turva,
causa náuseas só de olhar,
vespinhas parasitas que todos nós temos na mente,
a loucura de se desprezar a vida por fantasias reluzentes,
a esquizofrenia tomando conta de sua lente,
tendo alucinações, ver o que não há, 
se gastar por uma loucura,
queimar a chama da existência por penitências,
e acusar os outros de ser o que você é,
matar qualquer um que ameaçar o seu mestre,
você, um soldado, o seu corpo se torna um tanque,
não é mais a si mesmo,
perdeu a batalha antes de tentar,
se a vespa ignorância nos ataca desde a infância,
desde sempre,
estão aos bilhões,
infectam o único ar em que se pode respirar,
o único mundo que conhecemos,
e a loucura nos venceu,
nós perdemos sem lutar contra ela,
pois lutamos uns contra os outros.



Extroversão e o déficit na apreensão/atenção aos detalhes



O típico extrovertido é alegre, expansivo, popular e comunicativo. Ele é o mestre das interações sociais e tende a fazer muitos "amigos" ao longo de sua vida. A ignorância de um mundo com poucos detalhes a serem percebidos, internalizados e rotineirizados é a sua maior benção. Ele se preocupa muito pouco com o mundo ao seu redor e em tempos de globalização da comunicação, também com o mundo dos seres vivos que estão em outros cantos do planeta, se já tendem a não fazer muito dentro de sua micro-dinâmica inter-pessoal. 

Por não se esbarrar em muitos detalhes o extrovertido age muito mais do que pensa e isso tem trazido toda a sorte de problemas para todas as sociedades humanas. Como um eterna criança, mais leve de responsabilidades e drenada por seus desejos quase sempre mundanos, o típico extrovertido se multiplica entre as massas febris e na maior parte das vezes prefere a superfície de uma subjetividade do que a profundeza de um objetivo mais importante do que o próprio umbigo, do que o próprio conforto. 

Sem as nuances de uma consciência estética decente o extrovertido típico verá o mundo por uma perspectiva borrada, dando importância ao desimportante e desprezando o que mais importa. A sua hierarquia de prioridades é de curto prazo e egoísta. A sua tranquilidade diante de um mundo de absurdos é a prova mais cabal quanto à necessidade de se reduzir ao máximo possível esses tipos.


A extroversão muitas vezes será sinal de mediocridade até mesmo nas relações interpessoais, que deveria ser o seu forte, se torna superficial, vazio de profundidade.

É claro que existe o lado bom da extroversão, e pretende descrevê-lo em breve, mas simplesmente não dá pra deixar passar esta realidade pesada, muito latente, que está a todo momento nos colocando a mercê de seu exibicionismo. 

sábado, 26 de março de 2016

Combo de novos sabores



1- Raça e diferenças de gênero são construções sociais??


São sim, só que de longuíssimo prazo.

Cabelos, olhos e pele de tonalidades claras são o produto de séculos de seleção ou ênfase seletiva de natureza sexual, isto é, de acordo com os hábitos/preferências culturais.

As diferenças tradicionais entre gêneros são o produto final de séculos de ênfase seletiva especializada, novamente com o papel decisivo da cultura.



2- O feudalismo de sempre

O feudalismo só mudou de nome e agora se chama capitalismo e algumas vezes de-evolui para o comunismo. As relações entre nobres e plebeus, suseranos e vassalos, senhores feudais, vilões e servos, ''religião'' (ideologia ou qualquer outra distração pseudo-idealista) e poder, permanecem as mesmas...


3- A revolução tecnológica parece ser propositalmente instrumental para retirar os direitos básicos dos seres humanos


 Quanto maior o conforto major será a distração e a tolerância pelos desmandos dos sistemas sempre corruptos.


4- Alta densidade ideacional não é o mesmo que neuroticismo mas a sua estrutura cognitiva ou origem. O neuroticismo é um dos seus prováveis produtos


Hiperatividade mental pode ser predominantemente neurótica, pode ser...


5- Criatividade externa (sensibilidade sensorial externa = espectro do autismo = ciências), criatividade interna (hipersensibilidade sensorial interna= espectro das psicoses = artes)


Baixa inibição latente sensorial (''externa'') ou espectro do autismo

Baixa inibição latente ideacional (''interna'' ou sensorial-interna ... proxies para paranoia e neuroticismo) ou espectro da esquizofrenia e transtorno bipolar

Baixa inibição latente sensorial-ideacional* , geralmente sem a intensidade de ambos, mas apresentando debilitações intensas por seu próprio juízo, ou espectro da tdah

Externo ou projetado para os fenômenos apessoais como as inter-relações ou dinâmicas atmosféricas, mecânicas ou estruturais.

Ciências

Interno ou projetado para si mesmo, com potencial extrapolável para uma ênfase em relação ao comportamento humano ou à reflexões pessoais

Criatividade artística ou auto-expressão


6- Ideias, pensamentos, impressões são sensações muito semelhantes as que sentimos em contato físico com o exterior, com o diferencial de que para termos ideias, pensamentos ou impressões nós usamos os nossos sentidos internamente



7- Por que mari chauí odeia a classe média?? Generalizadamente falando


Porque ela entende a classe média como uma colaboracionista  do sistema (capitalista). E o exemplo mais obvio é o da força policial que defende a população de criminosos a priore mas que também defende as elites corruptas e biocidas, inclusive as elites comunistas.

A classe média representa o ápice da confortabilidade humana. Se revoltar contra o próprio conforto é difícil. Por isso que aparece como uma forte ''colaboracionista' do sistema que lhe dá conforto ou que supostamente lhe dá.



8- O ser humano pode duvidar da realidade


Efeitos colaterais da auto consciência alargada

Por ser capaz de se prostrar diante da dinâmica fenomenológica que o encapsula o ser humano pode pensar sobre a vida e chegar a conclusões naturalmente irrealistas assim como também ao seu exato oposto.



9- Genética é acúmulo e as metáforas subsequentes

Quanto maior a mutação mais problemas, quanto maior for o acúmulo de pedras nos rins mais ardor.

A adaptação é a manutenção do equilíbrio biológico do contexto/ambiente. A evolução é a perturbação deste equilíbrio baseado na acumulação de novas mutações e remanejamento desta situação. 

Metaforicamente falando é como um copo de água e quanto mais cheio estiver o copo e mais quente estiver a água, maior será a carga mutacional. Uma espiral de auto extinção biológica, quando uma espécie chega a um caminho sem saída a tendência será que a proporção de incompatibilidade e infertilidade aumente substancialmente. A água começa a evaporar. Mas nenhuma evolução se dá sem alguma mutação.


10- O momento eureka é quando uma neo-impressão se torna consciência ou conhecimento (ideia  ou solidez ideacional)


11- Neuroticismo (hiper sensibilidade) como um dos fatores desencadeadores de transtornos pós-traumáticos 

Uma criança que for mal tratada por um longo período poderá desenvolver transtorno pós traumático.

Poderá...

Especialmente se ela for emocionalmente hipersensível o que também pode significar ser mais propensa a se embrenhar em estados neuróticos. 

A disposição para o neuroticismo me parece ser o fator fundamental que aumenta as chances de um ser humano se tornar traumatizado depois de vivenciar experiências  negativas de médio a grande impacto e não apenas a situação vivida, pois dependerá do grau de intensidade desta hipoteticamente negativa situação ou evento. Em casos de extremo stress a diversidade fenotípica de resposta poderá se tornar mais homogênea mediante o estado muito grave da situação. Metaforicamente semelhante ao grau de machucado, que poderá ser leve a grave.


12- Hipótese para a personalidade bipolarizada de muitos gênios (especialmente o mentalista) e sábios


Quem tem profundo conhecimento e ciência quanto a existência da maldade é muito provável que também terá igual clareza de pensamento em relação a bondade. 

Bipolar para os extremos da bondade e da maldade.

A maldade e especialmente a nível sofisticado requer grande capacidade manipulativa e de adaptação exponencialmente perfeccionista.






A saudade




Não é nem boa nem ruim
É estranha porque também não é neutra
Talvez seja uma mistura de todas as sensações 
É um borrão bem reluzente, bem nítido,
Não se sabe bem o que é, mas se sente com uma força profunda, que vem da alma, da essência,
Causa emoções que não podem ser encontradas num dicionário,
Não se mata a saudade 
Pois o seu alimento é o de ser lembrada
A saudade não é morfina
Não é anestesia
Pois inspira a dor de alegrias
De impressões serenas que se foram
Que morreram rapidamente 
Bateram asas e pegaram fogo como uma fênix
Mas não voltaram à vida 
A consciência da passagem do tempo 
A mansidão do passado 
Que foi euforia no presente 
Foi quente ou ácido
Agora é adocicado, leve, ensolarado
A saudade é a imaginação de um mundo dourado 
De poder dominar o tempo 
Mas na realidade nós é que somos os dominados
A saudade é a esperança 
Que o paradoxo da vida pode fazer sentido 
Que cada momento é um ombro amigo 
Que precisa ser amado, querido 
A saudade é o colo da mãe existência 
Quentinho, aconchegante, que nos faz sorrir e chorar neste relento