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domingo, 29 de novembro de 2015

Um exemplo de pseudo-contradição



Recentemente me deparei com uma frase, no twitter, de uma ''moça'', oriunda de uma racinha pra lá de idiota e perigosa (uma força da natureza, semelhante às vespas parasitas, se me entendem!), demonstrando um misto de desonestidade, a marca registrada de ''sua inteligência superior'', com mal caratismo da pior espécie, que também poderia ser ''apenas'' entendido como estupidez. E pasmem amigos, porque esta ''moça'' ainda é, se define como uma ''cientista''. É pra odiar muito d'estes quase-albinos da Eurásia Ocidental não acham** Pois então, a tal ''moça'' resolveu se indagar do porquê dos ''esquerdistas ocidentais'' estarem prestando maior atenção na criação de banheiros públicos para pessoas de sexualidade inatamente alternativa do que para os 2,5 bilhões de pessoas que estão sob o espectro da fome, principalmente nos países mais pobres.

É contraditório não acham**

Não, não é, porque UMA COISA NÃO TEM QUE VER COM A OUTRA.

O fato de estar, ''por agora'', mais preocupado com uma coisa, não significa que não se estará preocupado com a outra em um futuro próximo ou ao mesmo tempo. Não se excluem automaticamente. No mais, é mais lógico tentar melhorar a qualidade de vida, mesmo nos mínimos detalhes, de uma parcela altamente vulnerável e discriminada da população, algo que está ao nosso alcance, do que de tentar por agora, ''resolver'' ou tentar resolver um problema de macro-escala que está anos luz mais distante de nós, soterrado sob as mais complicadas das variáveis geopolíticas, psicológicas, históricas etc. Eu só posso lamentar que tenhamos milhões de pessoas que ''ainda'' não tenham o básico para comer, e talvez muita coisa pudesse ser feita se o povo não fosse um ''gado feliz'' em termos de mobilização real. No mais, jogar uma coisa contra a outra, só poderia ter sido pensado por uma retardada psicopata de um certo povinho que pensa que é muito ''esperto'', mais um veneno grátis oriundo de uma ''nação'' sem fronteiras e sem limites de moralidade.

A diferença entre esforço e prática deliberada via motivação intrínseca



Esforço excessivo é anti-natural,
prática deliberada via disposição natural não é...


Quando estamos felizes deixamos o tempo passar sem se perceber,
O mesmo acontece quando esta alegria se traduz na leitura de um livro que te fascina,
ou se envolver na criação de uma estória, ou na pintura de um quadro, ou para pensar sobre as fronteiras mais externas de nossa capacidade perceptiva, tentando ver o que existe além das montanhas que cercam nossa visão,
pode haver suor mas será abençoado,
pode ser prática deliberada, mas será bem vinda, querida, perseguida,
não será uma obrigação para com o sistema,
não será como um serviçal atendendo à ansiedade da vida burguesa,
mas sim como uma fonte essencial de subsistência,
alimentar a própria alma,
não nos esforçamos quando estamos felizes,
todo o sacrifício vale apena se engrandece nossas vidas,
especialmente quando não for,
quando se consistir em uma brisa que nos faz perder a noção do espaço,
fechar os olhos e sentir em pequenos espasmos,
o soprar e o balanço de todas as cousas a enfeitar,
nosso lugar mais seguro, nosso conforto maior, 
atender ao chamado do Deus que habita em nós,
nosso maior gênio, e que poucos podem conversar,
ser assim não depende da dor ou de espinhos a sangrar pés descalços,
nem se precisa caminhar, basta ser, o mais intenso e consciente possível,
o fim não justifica o meio,
porque ambos são o mesmo, se fundem sem ter uma linha de chegada, quando já se chegou, 
é por isso que o gênio ultrapassa as fronteiras do ''impossível'',
porque o seu ponto de chegada é o seu ponto de saída,
ele não precisa de disputar ou competir,
apenas de sentir, de seguir a sua intuição e sucumbir,
ao delicioso chamado de sua sereia mais adorada,
sua mente a consumir-se por inteira, está tudo certo para gênios e sábios, porque o mais importante eles já fizeram ou farão, inevitavelmente, sua auto-procura e posterior auto-descoberta,
é como encontrar uma nova terra de vivência,
um novo continente ou planeta,
eles andam pra frente, sem precisar de sombras a lhes guiar,
porque se iluminam como a vagalumes em noites quentes de verão,
a tudo aquilo que é intrínseco virá, como uma torrente natural, 
a mente entendendo o cérebro e traçando o próprio destino,
não há nada de esforço, em ser a si mesmo, e principalmente, quando se entende tanto. 

Criatividade: genes ou ambiente** Pergunte a um criativo!!



Se pode aprender intuição**

O pensamento criativo (divergente e/ou lateral) é um estilo intrínseco de abordagem ideacional, isto é, o criativo, especialmente aquele que for conceitualmente coerente com a criatividade (que eu já expliquei neste texto), apresenta grande disposição para pensar de maneira divergente e/ou lateral, desde o início (a fecundação) de seu pensamento, que já será propenso a se dar de maneira singular. Esta breve conclusão por si só acaba com o mito de que a criatividade possa ser aprendida, isto é, que se consista em uma habilidade adquirida por aprendizado e prática.

Talvez, se possa demonstrar como que o pensamento criativo nasce e se desenvolve, mas será por deveras complicado ''ensinar'' intuição, que é basicamente o meio mais característico de se ter ideias novas e de qualidade.

Se a alma da criatividade é a intuição, então esqueça, ninguém poderá aprender a ser intuitivo se já não tiver esta disposição inata. Ideias criativas brotam de maneira subconsciente, a partir de um acúmulo diverso de vivências essenciais díspares. O criativo ''genuíno'' tem muitas ideias e pensamentos, convergentes e divergentes, em relação a vários aspectos da fenomenologia/vida. Algumas dessas ideias poderão ser de alta qualidade e lhe chamará a atenção (chamam a minha atenção) da mesma maneira que uma bela mulher ruiva chamará a atenção nas ruas de um país ''moreno''.


sábado, 28 de novembro de 2015

O pensamento racional (destituído do pensamento sábio ou completo) e a paralisia em relação à dinâmica da dominação e submissão social




Por que ''algumas'' pessoas 'muito'' inteligentes podem ser tão ingênuas** 

Um exemplo pessoal


Reciprocidade empático-racional mecânica


''eles vão parar de conversar alto e de brincar''

......

Eu não vou revelar muito sobre meu cotidiano, é claro, mas irei pincelar de leve um pouco do que vivo para que possa usar este exemplo de vivência pessoal neste texto. Em minha casa, são dadas aulas particulares e um grupo de colegas adolescentes, dia sim, dia não, tem ido para a cozinha, bem ao lado da sala de estar, para estudarem para as provas finais do colégio ou então para o vestibular. 

Estes adolescentes, tal como bons exemplares de sua espécie, são faladores quase compulsivos e muitas vezes ultrapassam o BOM SENSO ou ATITUDE RACIONAL em relação ao volume da conversa.

Pessoas mais racionais ou que estão sendo menos influenciadas pelos hormônios principalmente nesta fase complicada da vida, aprenderiam ao longo do tempo a reduzir o volume da voz, nesta ou em outra situação similar que exigisse esta tomada de atitude

É problemático para os mais racionais (que necessariamente não quer indicar sabedoria ou a sua expressão completa) ter de repetir a mesma coisa, várias vezes, até que os outros (da situação) possam acatar os seus conselhos ou pedidos.

Pois bem, agora o exemplo de vivência pessoal. Me sinto mal em ter de pedir educadamente (ou não), todos os dias, para que o grupelho de adolescentes que vem estudar na cozinha de minha casa converse baixinho, por duas razões, primeiro, a timidez (e medo que falem mal de mim pelas costas), segundo, a obviedade racional (isto é, parar de agir errado ou estupidamente) e terceiro a expectativa para reciprocidade empático-racional mecânica

É recíproco ou espera-se que seja porque se idealiza que, racionalmente falando, o outro entenda que não há melhor solução além da que tiver sido (gentilmente) proposta.

É empático porque se consiste em uma abordagem retida em confiança e busca pela harmonização do ambiente de interação social. 

E é mecânico porque vem de maneira natural e para a maioria daqueles que forem mais racionais, neste sentido, também será natural acreditar que... uma hora ou outra...o outro caia em si e retribua coerentemente ao pedido ou atitude, isto é, que a recíproca seja verdadeira.

Analogia com a situação atual da Europa deste início de ''século XXI''.

Estamos vendo milhares de pessoas na Europa gentilmente se organizando para ''receber'' os ''refugiados'' dos conflitos (propositalmente criados) no Oriente Médio porque:

- é o racional a se fazer, ''se somos todos iguais'', ''a cultura é o que mais influencia no comportamento'', ''eles não tem pra onde ir, nosso país é rico e pode oferecer um local para que possam se -restabelecer-'', '' a ''Europa'' é em boa parte, culpada pelos conflitos'', ''outros países já receberam milhares de ''refugiados'' '',

- é o empático a se fazer porque ''eu poderia estar no lugar deles'', ''eles são pobres e vulneráveis'', ''somos todos iguais, humanos e irmãos'' (amem irmão! ;) )...

Então depois de muito pedir com gentileza para que parassem de conversar em voz alta, eu praticamente desisti de continuar a tomar esta atitude com a relativa constância/consistência de antes. Mas ainda continuo acreditando que eles irão em um belo dia se conter por conta própria. Esta ''falsa esperança'' de que mais cedo ou mais tarde ''as pessoas cairão em si'' e modificarão seus comportamentos inapropriados é compartilhada com grande inconsciência por muitas outras pessoas, que não são sábias. 

Eles querem que os ''refugiados'' venham para a Europa e que retribuam esta 'gentileza'' ou melhor, ''obrigatoriedade moral'. Só que a maioria dos ''refugiados'' não vão ser empática-racionalmente recíprocos. 

O pensamento puramente racional não será completo como o pensamento sábio, principalmente porque neutralizará a dedução (lógico) instintiva, essencial para farejar psicopatas.

Os europeus que forem mais orientados por suas emoções, agirão ''semi-instintivamente'', compartilhando o seu ego, ou empatia primária e esperando a reciprocidade, não importa de que magnitude e em que momento. Mesmo a mais desapegada das ações ainda será feita na espera ou expectativa por uma reciprocidade mais coerente. Os europeus que forem mais racionalmente orientados, por sua vez, agirão exatamente como eu, na situação pessoal relatada, isto é, farão aquilo que gostariam que fizessem por eles além das racionalizações unilaterais e superficiais exemplificadas acima.




O pensamento racional será paralisante dentro de um contexto em que emoção e instinto também forem muito importantes. É completamente racional ser generoso/bondoso, mas desprezando a natureza humana, também será suicida e futuramente ruim porque ao se desprezar o mal, lhe será conivente e colaborador a longo prazo.






O ascetismo e a Crise Existencial, texto filosófico altamente recomendável



Recomendo totalmente este texto filosófico brilhante feito por um blogueiro americano (ou canadense, enfim). O tenho no blogroll do meu antigo blogue, o Santoculto.

Não concordo com algumas partes, principalmente a premissa fundamental de seu pensamento, ainda assim, altamente relevante pra ser lido ainda que deprimente também. :(

Talvez faça uma crítica a este artigo, mas já tenho mostrado meus pontos de vista em poesias e nos meus textos de teor mais filosófico.

Boa leitura!! E no tradutor se não souber inglês. 

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

A correlação causal lógica entre transtornos mentais e genialidade. Da não-série: ''por que o gênio é tão raro**''




Desprezando o fator 'fama', como diferencial potencialmente subjetivo para o reconhecimento e valorização de indivíduos geniais, acredita-se que a genialidade seja um fenômeno raro dentro da cognição humana. A raridade se daria principalmente por causa da combinação entre grande inteligência (neste caso, capacidade cognitiva) e criatividade (cognição divergente). Também tem se discutido sobre as diferenças potencialmente conflitivas ou auto-excludentes entre criatividade e inteligência e eu tentei contribuir para com esta discussão por meio da elaboração deste texto, em que estabeleci que criatividade e inteligência se consistem em dois estilos cognitivos relativamente opostos e que qualquer grande predominância de uma, reverberá causalmente na diminuição do impacto da outra. Inteligência e criatividade se complementam mas não seriam ''miscigenáveis'', ''misturáveis''. Podem/tendem a cooperar mas não podem se misturar tal como acontece quando colocamos água e óleo em um recipiente.

Uma grande capacidade COGNITIVA, isto é, de cognição, parece se relacionar predominantemente com melhor saúde mental e física. Grande carga mutacional tende a deprimir estas características evolutivamente positivas. 

No entanto, o contrário relativo parece ser a realidade para a criatividade que ao invés de se consistir no bio-produto de uma evolução coerente e convergente, mais parece ser como um bio-produto da epigenética (direta e indiretamente) hereditária, em outras palavras, o bio-produto de uma adaptação emergente e potencialmente desvantajosa, em muitas perspectivas e especialmente a nível individual. Uma sociedade composta apenas de indivíduos criativos é provável que não se sustentaria a longo prazo.

Na minha opinião, os mais criativos, ao contrário dos mais cognitivamente inteligentes, tenderão a apresentar maior carga mutacional, que além de se relacionar com seus perfis incomuns de personalidade e características cognitivas, também poderá reverberar em suas características fisiológicas e psicológicas. Em outras e mais precisas palavras, a criatividade parece se consistir em um bio-produto heterogêneo oriundo da mesma epigenética que produz os transtornos mentais dos mais diversos níveis.

Portanto, ao invés de termos uma configuração cognitiva altamente eficiente, predominantemente limpa de mutações mais exuberantes, nós vamos ter justamente a ação destas mutações com uma configuração cognitiva menos resistente às suas investidas ou que lhe é complementar

Mas isso ainda não explica o porquê desta muito possível raridade do gênio.

A grande maioria daqueles que sofrem de transtornos mentais, apresentarão muito mais desvantagens do que vantagens em todas as dimensões de suas vidas.

O transtorno mental tradicional será um mal funcionamento do cérebro. A criatividade média por sua vez será ou funcionará a partir de uma menor integridade deste funcionamento. Pode-se dizer que se consista na manifestação branda (e potencialmente frutífera) de um transtorno mental.

Em compensação a genialidade parece necessitar de condições mais singulares para que possa ser expressada. O criativo médio não parece ser o mais inteligente enquanto que a criatividade está intimamente relacionada com o ''pensamento mágico'' do que com o ''pensamento lógico-dedutivo''. No entanto, a criatividade que apresenta utilidade direta, tende a se dar como pensamento lógico muito avançado ou novo, retido de associações de ideias remotas. Em outras palavras, aquilo que determinamos como ''lógico-dedutivo'', já é conhecido (convergente), novamente, remetendo à minha ideia do ciclo vital do conhecimento humano, que nascerá como genialidade e que falecerá quando se tornar predominantemente ultrapassada.

Ecos do savantismo


Dentro do espectro das singularidades cognitivas (predominantemente) positivas dos seres humanos nós vamos ter os savant, desde aqueles que são portadores da síndrome de savant (ou personalidade savant), autistas de alto funcionamento, autistas de baixo funcionamento com talentos incomuns e aspergers (espectro do autismo = savantismo moderado), enfim, todos os tipos de condições sindrômicas que tendem a vir combinadas com graus de deficiência mental e de talento natural ou semi-genialidade, os tipos que poderíamos determinar como ''tipicamente criativos'', incluindo aí muitos que estarão dentro dos espectros dos transtornos de humor, bipolar, esquizofrenia e tdah, até os cognitivamente singulares mais raros, que apresentarão perfis de personalidade e cognição (minha definição técnica para ''inteligência'', interação entre as duas) únicos ou extremamente raros e que serão férteis para a criatividade de alta magnitude (pensamento divergente ao invés do pensamento lateral, que eu já expliquei).

O típico cérebro savant tende a ser muito limitado e é justamente aí onde haverá o florescimento do gênio via ''hiper-concentração de funcionalidade''. Nossos cérebros não tem buraco. Nos ajuda a entender o porquê da relação tão comum entre dificuldades de interação interpessoal e alta inteligência. As áreas do cérebro que estão relacionadas com habilidades sociais, podem ter se desenvolvido pouco em comparação às outras áreas, incluindo aí as que se relacionam com raciocínio. Como resultado, nós vamos/podemos ter ''a migração'' das funções cerebrais para essas áreas, resultando em muitos dos tipos de savant.

Tal como Paul Cooijmans (que eu já falei aqui, de maneira não muito simpática) nos mostrou, a genialidade necessita das seguintes características: autoconsciência, horizonte associativo (ou simplesmente ''disposição para o pensamento divergente'') e inteligência. 

Ainda segundo ele:
- a autoconsciência excessiva provoca neuroses, 
- o pensamento divergente excessivo nos leva para as psicoses, 
- e a inteligência excessiva terá como resultado a ''normalidade''. 

Além de exibirem estas 3 características, os gênios também precisariam de uma complementaridade funcional entre elas que possa resultar na expressão total de suas capacidades. 

Portanto, dentro de uma panaceia de tipos singulares, o gênio aparecerá como o mais raro, ainda mediante a possível validade de sua SUPER raridade via ''fama'', porque a sua configuração cognitiva (e fisiológica) é muito rara, necessita da combinação de muitas variáveis incomuns.



A lógica dos extremos


As maiores depressões geralmente serão acompanhadas pelas mais altas montanhas

Metaforicamente falando, vamos imaginar que você resolveu ouvir uma música e que passou a aumentar e diminuir seguidamente o volume do som. 

A normalidade assim como também a funcionalidade bio-evolutiva tende a se expressar, metaforicamente, por meio da uniformidade sonora de uma música, sem aumentá-la ou diminuí-la repetidamente. Em compensação, a aleatoriedade limitada tende a se expressar com base neste maior embaralhamento de probabilidades. É como apostar alto. As chances de dar errado ou de não dar em nada, serão grandes. A normalidade ou medianidade bio-evolutiva é robusta porque é demograficamente prevalente e porque se consiste na expressão mais naturalmente segura da natureza/existência ou equilíbrio lógico-natural. Volume alto e baixo demais; a epigenética, que é quase sempre irregular terá como diferencial fundamental a diversificação fenotípica aberrante ou predominantemente histriônica via mutação, obviamente, e subsequente aumento de singularidades. No entanto, será apenas parcialmente aleatória e portanto ainda apresentará padrões, como o savantismo, o autismo e a tdah.A diversidade de cérebros não é tão significativa dentro da espécie humana e estamos sob regras evolutivas que impossibilitam uma real aleatoriedade de resultados (muito mais significativa do que a que temos). Ser ''normal'' ou normativo, é o ideal em termos evolutivos (uma vida sem grandes perturbações psico-fisiológicas, sucesso reprodutivo), justamente por causa da  falta de excessos potencialmente prejudiciais que se caracterizam (ainda que se possa falar dos sábios genuínos ou genotípicos também enquanto super normais, destituídos de grandes excessos, comparativamente falando). E o gênio por si só já se consiste em um excesso.

Portanto, dentro do reino dos fenótipos de natureza epigenética-mental, o gênio será o mais raro, justamente por vir de um ambiente onde as chances de dar ''mais errado'' serão muito grandes. E o gênio geralmente, pelo que parece (se Lombroso, filósofos gregos et tal, estiverem fundamentalmente corretos), será os dois, isto é, dar muito certo e muito errado e esta dualidade rara ainda resplandecerá enquanto uma complementaridade destes extremos.


Qi e balança de peso



Qi estipula com base em mensuração superficial (porém relativamente efetiva).

A analogia entre balança de peso e qi me parece ser potencialmente inválida se os testes de qi não se baseiam em medições diretamente orgânicas da capacidade cognitiva tal como faz a balança de peso (ainda que superficialmente em relação ao peso do corpo). Para que tal comparação se torne válida deve haver a equalização de um dos dois para que se possa de fato fazer uma analogia mais coerente.


Portanto, ao invés de testes cognitivos, ''deveríamos'' mensurar a capacidade cognitiva por meio de medições:

- do tamanho do cérebro,
- número de convoluções, 
- número estimado de neurônios,
- características morfológicas (que tendem a reverberar logicamente em sua expressão neurológica.... que por sua vez produzirá o comportamento)...

Se quisermos de fato comparar coerentemente qi com balança de peso.

E podemos complementar, não apenas mensurando o ''tamanho bruto'', mas também a inteligência em tempo real através:

- do tipo de personalidade,
- por meio do quociente de sabedoria (a manifestação mais pura da inteligência via autoconhecimento/autoconsciência/empatia... o muito popular e pseudo-místico ''agir inteligente/racional'', tão comum em redes sociais).

Se a balança de peso não é 100% confiável, então vamos pensar cá entre nós, o quão válido devem ser os testes cognitivos... ainda menos**

Se eu ficar em cima de uma balança, eu terei em tempo real, o peso bruto do meu corpo (sem levar em consideração outras características como a distribuição corporal do peso por exemplo).

Se eu fizer um teste de qi, eu ainda não terei ''o peso bruto'' de minha inteligência tal como eu consigo ter em relação ao meu peso quando o meço em uma balança. O resultado não será muito similar. Qi é uma estimativa, é uma estipulação. É como se eu olhasse para uma pessoa e determinasse o seu peso apenas por observação. Qi é um quase-chute. O qi está quase lá e é por isso que é tão apreciado e considerado como ''o melhor que temos'' por muitas pessoas. Está quase lá, mas ainda não está.

Estar a 10 km de uma cidade x, não é o mesmo que estar dentro da cidade. 

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

A vida é um sonho lúcido



Acordo cedo para ver o céu se mostrar pra mim,
reluzente em suas cores manhosas,
toco o chão e sinto, mas tudo não passa de truque,
o mágico é um Deus e nos faz acreditar em sua ilusão,
verdadeira em sua dor, breve em sua alegria, histérica em sua indolência,
a vida é um sonho lúcido,
nosso corpo nos faz sentir aquilo que somos,
presos, luz em lampião ou iluminando a Tóquio pós-moderna,
vibramos de emoção e apenas porque somos as cordas de um violão,
tocamos lindas músicas, de choro, ódio ou paixão,
serenos, tristes ou vívidos,
pressentimos o fim de sua melodia, e quando paramos,
o som se esvai, vai longe, como a um eco sem fim, 
vivemos o sonho concreto chamado vida,
e nos tornamos abstração, lembranças de um arraial de varais,
viramos pensamento e brilhamos pra sempre sem vão,
até acreditarmos e aceitarmos o desafio de ser.

''Lavagem cerebral'', uma desculpa para ''estupidez'' (contextual)




A maioria dos brancos nacionalistas gostam de usar a desculpa da lavagem cerebral para explicar o porquê da rendição espetacular de sua ''raça'' para o marxismo cultural até agora. As pessoas parecem se sentir mais confortáveis para usar este termo do que estupidez por exemplo, porque muitas delas terão familiares que ''sofreram'' esta tal lavagem e também porque não concordarão que a maioria das pessoas que pertencem ao seu grupo serão estúpidas e não apenas seres inocentes que foram raptados por ondas eletromagnéticas da televisão/mtv. 

É fato que a ''mídia'' tem usado táticas de convencimento de maneira sistemática mas aí também é necessário investigar o porquê de muitas pessoas terem caído e caírem neste feitiço. Como eu sempre digo aqui, deve haver uma reciprocidade e neste caso, uma vulnerabilidade (ou nem tanto, depende da micro-dimensão que estiver sendo analisada) por parte do ser para que possa ser convencido de algo. Mas geralmente, este '' potencial de convencimento específico'' já estará inicialmente escrito/previsto, metaforicamente falando, em nossos livros biológicos ''incompletos'' ou disposições comportamentais, e que serão direta a indiretamente hereditárias.

Portanto, ao invés das desculpas habituais quanto à ''ingenuidade'' europeia via ''lavagem cerebral'', que eu já falei em outros textos que deve por primazia apresentar características muito específicas, o que nós temos é apenas a estupidez de MUITOS descendentes de europeus para acessar a sabedoria e também a criatividade evolutiva/adaptativa, quando não tem a sua cultura para lhes ditarem o que devem pensar ou fazer.

Além de serem raquiticamente sábias e criativas (porque serão dualistas/binárias em suas abordagens perceptivas), as massas euro-descendentes também serão ou estarão letárgicas para agirem contra a injustiça. 

Eu não sofri lavagem cerebral para me engajar em comportamentos homoafetivos, sou assim, desde que me conheço por gente e pelo contrário, lutei durante alguns bons anos contra esta minha tendência comportamental potencialmente arriscada, e não obtive sucesso.  Se a cultura fosse mais conservadora e por sorte eu tivesse encontrado a mulher da (minha ;) ) vida, é provável que pudesse ter conseguido controlar meus ímpetos mais desviantes. 

Lembrem-se de literalizar a ideia de interação entre genes e ambiente.

Como eu falei no texto sobre o idiota útil, pelo que parece, a grande maioria dos europeus e seus descendentes espalhados ao redor do mundo parecem estar divididos em dois grupos generalizados antagônicos/dualistas/binários e estúpidos, ''socialmente conservadores'' e ''socialmente liberais''. E uma ínfima minoria deles que parecem ser mais dispostos a entenderem e a se engajarem em uma abordagem sábia/racional. Visto de longe, temos uma imagem francamente grosseira e generalista destas populações, porém que também será macro-realista. 

Para que possamos defender a integralidade da bondade, nós precisamos da sabedoria. 

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

A simplicidade da alegria



Dinheiro nenhum compra a alegria,
Que em sua simplicidade 
Floresce inócua, virgem como água de nascente,
Razões são poucas e estão suspensas pelo ar,
A essência da vida, 
O encontro de almas genuínas,
A emoção de cada partida, de cada despedida,
Porque cada momento é digno,
Calma e constante, 
Como a um vento de chuva cortando o torpor do verão,
A alegria não é sentida, se respira,
A paz paira pelo cheiro, a perfeição é vivida,
Esta é a finalidade da sensação, da sensação da vida,
Sem pressa nem demora,
Estando no lugar e no tempo certos,
A precisão da alegria não é matemática,
É a chegada de uma longa procura,
Pelo amor em sua forma mais pura, mais zelosa.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Criatividade e adaptabilidade. São os criativos mais ''adaptados'' que os ''menos-criativos''***



Proxy para adaptação: reprodução

Proxy para adaptabilidade ou potencial para adaptação consciente: criatividade evolutiva



Adaptação é relativa, depende do contexto.

Criativos e especialmente os altamente criativos não costumam produzir famílias numerosas, uma prova contundente quanto à não-adaptação de muitos deste grupo.

Uma grande proporção de gênios criativos historicamente reconhecidos do passado sequer foram casados

Criatividade não é sinônimo de adaptação, talvez de adaptabilidade (potencial lógico), especialmente em relação aos criativamente evolutivos, isto é, que encontram uma maneira via motivação intrínseca para serem bem sucedidos em seu contexto sócio-laboral E ESPECIALMENTE tendo como finalidade famílias numerosas.


Os criativos são OS MENOS adaptados


Recentemente, eu li no texto de um famoso especialista americano em criatividade, quanto à lógica popular da relação entre criatividade e adaptação. Este especialista assim como muitos outros, ''da área'' ou não, apenas repetiu a máxima lógica de que ''os mais criativos são os mais adaptativos'' ou outra variante do mesmo aforismo ''criativos se adaptam a qualquer situação''.

Uma de minhas filosofias metodológicas para a ciência especulativa e pré-conclusiva é a de sempre dar grande importância aos significados, aos conceitos que emanam das palavras e que justificam o seu uso para o entendimento da realidade percebida. Determinei esta possibilidade muito lógica e potencialmente necessária como ''precisão semântica''.



Dentro da literatura evolucionista, a adaptação dentro de ambientes naturais, mas também em ambientes antropomorfizados, se consiste basicamente no sucesso reprodutivo inter-geracional.

Portanto não parece fazer muito sentido dizer que ''os criativos sejam os mais adaptados'' ou ''que se adaptem a qualquer situação''. Será** Aí dependerá de qual tipo de criativo que estivermos falando, porque existem muitos.

Os criativos artísticos, por exemplo, não me parece que sejam mais férteis, que produzam famílias mais numerosas, do que em relação à média. Mesmo que o façam, eu tenho a impressão de não ver qualquer sustentabilidade fenótipo-reprodutiva de longo prazo entre eles, de maneira que possa aumentar a frequência da criatividade e se tornar majoritária entre a população. Será que os gênios científicos estão repovoando alguma nação** Também não existe qualquer comprovação de que, ao serem dotados de maiores poderes criativos, os gênios científicos estejam procriando que nem coelhos ou ao menos, a frente de seus colegas de ''profissão'' que são menos criativos. Se a adaptação se relaciona fundamentalmente com maior sucesso reprodutivo, então a crença popular de que ''os mais criativos sejam mais adaptativos'', é uma bobagem retida basicamente por equívocos semânticos e lógica precoce-especulativa.

Existem alguns tipos de criativos dos quais poderíamos, talvez, encontrar alguma relação entre as duas variáveis, criatividade e adaptação... seriam os ''utilitários'' e os ''mentalistas'' (dentro do reino espectral encantado da personalidade anti-social). 

A adaptação depende do contexto e no caso do ser humano, pode depender também do nível de inteligência e/ou combinação fenotípica vantajosa de personalidade, cognição e bio-fisiologia em relação ao ambiente/contexto para que possa ter como resultado não apenas um potencial, mas também uma manifestação contundente de adaptação.

Muitos criativos podem ser adaptabilidosos, isto é, podem ter talento natural para se adaptarem/manipularem o ''ambiente'' (meio social principalmente) para a própria sobrevivência... mas muitos destes tipos parecem ser mais prováveis de não se importarem com seus sucessos reprodutivos, tornando-os quase-candidatos ao posto de ''criativos adaptativos'', confirmando parcialmente as máximas lógicas que são constantemente proferidas.

Criativos evolutivos tendem a abordar o ambiente de vivência social de uma maneira distinta daquela que os outros fazem e se esta abordagem vier acompanhada de ''qualidade'' então é provável que muitos conseguirão ser bem sucedidos em suas estratégias, de curto ou longo prazo.

A criatividade apresenta etapas de enfatização natural/genética, podendo se apresentar desde a essência do indivíduo até em suas habilidades menos pessoalmente intimistas. Quando a ênfase cognitiva ou ''talento'' se expressar no íntimo da personalidade humana, haverá boas chances de que produzirá uma ''personalidade evolutiva'' ou ''realisticamente evolutiva'', mas também poderá perturbar o funcionamento da mente e fazê-las diversificadamente histriônicas. Enquanto que também teremos ênfases ''secundárias'', isto é, que se relacionarão menos com a própria sobrevivência do indivíduo, como o talento para desenhar.

Os criativos evolutivos são os mais adaptabilidosos, ou seja, com potencial para adaptação via talento/ênfase qualitativa natural,

Os criativos materialisticamente utilitários seriam os mais adaptados (equivalente aos engenheiros) (lembrando que adaptado não é o mesmo que adaptativo e pensei em ''adaptabilidoso'' para especificar aqueles que teriam talento potencial para a adaptação= o passado ou adaptado, o presente ou adaptativo e o futuro ou adaptabilidoso, se futuro e potencial são quase sinônimos e se o adaptativo se consistir em algum tipo de potencialmente adaptado).

Os criativos ''savant-style'' seriam os menos adaptabilidosos (até porque muitos deles apresentarão uma fiação mental que repelirá o pensamento sistemático-estratégico... e muitos serão mais propensos a se engajarem em plataformas políticas pessoalmente desvantajosas/puramente não-egoístas/ingênuas, como por exemplo o marxismo cultural).

No mais, pelo que parece, a maioria dos tipos criativos, mesmo muitos dos adaptabilidosos, ainda serão, na minha opinião, dos menos adaptáveis, por muitas razões e a principal delas é justamente o tipo de personalidade, instável, auto-centrada e neuroatípica que tenderá a predominar entre eles. 

A adaptação entre os seres humanos obedece à regras muito semelhantes àquelas que estão presentes no meio natural, principalmente por causa dos sistemas hierárquicos de todas as naturezas e especialmente o capitalismo. Estamos predominantemente submissos à macro-realidade de ''nossos'' sistemas sociais e portanto, estamos junto às massas, somos parte delas, e temos pouca liberdade para decidirmos sobre os nossos próprios destinos evolutivos/reprodutivos. 

Até pode ser verdade que todos os tipos criativos tenham fiações mentais similares que os tornem mais potencialmente aptos para se adaptarem de maneiras incomuns... ou criativas. Mas os fatores ambientais ou circunstâncias das quais eles se encontram subjugados torna esta vantagem não apenas insuficiente mas também possivelmente desvantajosa, se as sociedades complexas nada mais seriam do que grandes fazendas humanas.

Os mansos herdarão a terra...

E a maioria dos criativos não são mansos, ;)

A criatividade também parece se consistir claramente em um bio-produto de mutações heterozigotas de transtornos mentais, isto é, ao invés de herdar a manifestação completa, herdam-se graus destas desordens. Além de produzir uma mente incomum e potencialmente conflitiva com o meio social, esta realidade biológica também tende a reverberar na aparência, onde que muitos tipos criativos não serão definitivamente os mais belos da espécie. 

O potencial para a criatividade (de qualquer natureza) enquanto um agente realmente causal à maior adaptação é mais provável que se dará de maneira quase perfeita apenas ou especialmente se houver uma combinação das mais diversas variáveis (aparência física, heteronormalidade, inteligência social, circunstâncias favoráveis, casamento favorável para a sustentabilidade inter-geracional fenotípica, etc). E casos como estes parecem ser mais raros do que aqueles em que a criatividade perturbará o sucesso reprodutivo/natural/adaptativo.



domingo, 22 de novembro de 2015

Autismo está para albinismo assim como ''inteligência'' está para pele branca**



Parecem existir ''duas maneiras'' para se esbranquiçar uma população:

- selecionando apenas os albinos do grupo

ou

- selecionando GRADUALMENTE a característica desejável (pele clara).

Encontrei uma analogia para ''autismo'' e ''inteligência''. Assim como a ''inteligência'', o autismo também se manifesta de maneira diversa, onde que encontraremos talentos das mais diversas naturezas entre aqueles que podem ser alocados dentro desta terminologia. O autismo, especialmente as suas versões mais leves, parece se consistir em uma sobredotação (superdotação) de ''baixo funcionamento'', onde que ao invés de termos 'neurotípicos'' mais cognitivamente (ou intelectualmente) inteligentes, nós vamos ter pessoas com uma condensação de talento natural bem acima da média (característica marcante da sobredotação) com deficiência mental. Também vejo o espectro do autismo como uma manifestação moderadamente diversificada da ''síndrome de savant'', onde que, metaforicamente falando, ao invés de termos uma ilha de gênio (talento hiper especializado) em meio a um oceano de deficiência, nós vamos ter um continente como a Austrália e um oceano pacífico de deficiência.

No entanto, ao invés de ver o espectro do autismo e mais particularmente o espectro menos afetado do autismo enquanto uma sobredotação (superdotação) de baixo funcionamento, eu tive um insight hoje, que pode validar parcialmente a ideia popular recente de que ''o autismo seja um sinal de evolução'' e não de ''deficiência'' ou ''atavismo'', ainda que também seja. 

Duas ideias, primeiro, a teoria da evolução dada metaforicamente como o movimento das ondas, em que será a ''média'' que determinará o grau de equilíbrio/funcionalidade de certo fenótipo. E segundo, a analogia proposta acima, isto é, do autismo como uma manifestação extrema (em todos os sentidos do adjetivo) de inteligência (pura ou percepção) e certos perfis de alta inteligência que lhes são mais espectralmente complementares/parecidos (tal como o autismo de alto-alto funcionamento OU asperger de alto funcionamento, isto é, que seria a versão mais moderada de todas daquelas que estão dentro  do espectro do autismo) e menos debilitantes, em analogia com o albinismo, que também é uma manifestação fenotípica extrema, em comparação à pele clara caucasiana, mais particularmente, dos europeus, de pele mais rosada (mas também toda a gradação de cores que existe entre os humanos), como a manifestação de perfil parecido porém muito menos extremo, que denota decantação temporalmente parcimoniosa (evolução/adaptação ou simples modificação fisiológica, que ''não dá'' saltos no espaço/tempo).

Portanto vamos às duas propostas, rapidamente, se possível, e eu quero que seja, :)




Imagine que esta imagem acima represente uma linha do tempo evolutiva. Então nós temos diferentes ''médias'' para cada período evolutivo. Podemos exemplificar por meio da ''inteligência'' humana onde que a média de capacidade cognitiva (assim como também para todos os tipos de capacidades) será diferente de acordo com o tempo em que se manifesta. E quando a média ''move'' de um epicentro ascendente ou evoluível para outro/novo centro/média, a antiga média, se não for mantida dentro desta população por seleção diretamente positiva, se tornará gradualmente disfuncional, da mesma maneira com que foi gradualmente selecionada. Também é possível que se possa extrapolar logicamente para o futuro, isto é, como que uma média coletiva se comportaria/comportará, se fosse positivamente/enfaticamente selecionada, por meio da analogia com exemplos extremos. E no caso da inteligência humana, o autismo aparece como uma boa comparação. E é interessante pensar que os autistas, especialmente os de auto funcionamento, sejam muito similares, em média, aos sobredotados/superdotados em comportamento, características cognitivas, sensibilidade sensorial e existencial.

Portanto, se o tipo de inteligência (e pelo que parece, poderá ser o tipo que lhe é mais puramente característico ou basicamente ''percepção'') que melhor se assemelha ao espectro autista for selecionada, então caminhará para se tornar semelhante com a própria condição só que com marcadores biológicos para seleção positiva, gradualidade que tem como finalidade lógica a funcionalidade, tal como aconteceu com a pele clara caucasiana, que (ainda, sic!) predomina na Europa, em comparação ao albinismo. As semelhanças são significativas, mas enquanto que um fenótipo foi sendo gradualmente selecionado, o outro simplesmente apareceu enquanto uma mutação recessiva (ou não, porque pode ser simplesmente indesejável enquanto traço para o equilíbrio bio-intergeracional), ''extrema', porém natural.



''Albinos' de alta funcionalidade ou equilíbrio fenotípico**

Atualização: sim, o equilíbrio fenotípico ou parcimonioso explica as diferenças entre fenótipos gradualmente produzidos como a pele branca e fenótipos extremos como o albinismo e o mesmo pode ser remetido à maior inteligência e autismo.



Pensamento estratégico e entender sobre política (especialmente o seu significado mais profundo, seu esqueleto)



Um indivíduo altamente talentoso na arte de mentir, apronta das suas em um ambiente familiar. De um total de 5 pessoas, minha família, que convive com ele quase que diariamente, eu fui o primeiro/pioneiro a ''captar a mensagem'' e o único a internalizar esta patética realidade.

Pensar ''em'' ou perceber padrões tende a se relacionar com pensamento estratégico, se os padrões nada mais são do que desdobramentos logicamente coerentes de eventos/fenômenos no espaço/tempo. 

A política está relacionada com estratégias de longo e curto prazo em que ''governantes'' planejam suas respectivas diretrizes, seja para tomar/conquistar e manter o poder (quase sempre), seja para melhorar a sociedade em que vive. Mais do que qualquer outra coisa, a política tem sido utilizada por indivíduos sedentos de poder, ambiciosos para tomar o poder e alimentar seus egos. Portanto, a macro-arena de estratégias que decidem sobre o caminho de nossas vidas, tem sido tomada desde a muito tempo, por tipos que lhes são cognitivamente recíprocos em termos estratégicos, especialmente em relação ao ''egoísmo estratégico'', de parasita, mas que são também completamente incompatíveis enquanto agentes da harmonização, em outras palavras, os genuínos filósofos, que trabalham pela sabedoria para entender a realidade e possivelmente para melhorar a sociedade.

O pensamento estratégico é um quase sinônimo, tanto para o pensamento crítico-analítico quanto para o pensamento racional, porque ambos partem dos mesmos princípios, a busca por padrões, coerência ou lógica fluida. No entanto, apenas o pensamento racional que, na minha neo-concepção de racionalidade, se basearia em uma integração totalmente holística de todas as intempéries que são captadas e internalizadas por nossas mentes. O pensamento estratégico tem sido usualmente utilizado para guerras, planos de controle político de longo prazo, enfim, para todas as bobagens primitivas que continuam a predominar na vida humana. O pensamento crítico-analítico, que tende a ser menos temporalmente expansivo, tende a se concentrar na análise ou escrutínio dos objetos de observação do momento ou do presente OU a partir de um foco muito específico, ainda que não haja qualquer empecilho para que possa se parecer mais com a estratégia. No entanto, todo o pensamento estratégico, além de reflexivo também se consiste em planos de execução ou ação, isto é, tornar ideias em realidade. O pensador estratégico destituído de senso racional ou integridade sábia, mais se parecerá com o cientista maluco que não vê razões morais para experimentar suas hipóteses em seres inocentes. 

Cientista social ( o expert em política) versus estrategistas natos ( o conhecedor natural da política)

Eu considero o meu tio como um problema, porque ele é imprevisível e porque não o conheço totalmente para que possa antecipar seguramente padrões de comportamentos que não forem potencialmente prejudiciais aos outros. Será que se meu pai tivesse a mesma consciência teria se focado mais no meu tio e percebido padrões suspeitos de comportamento** Eu não sei, mas acredito que não, que meu pai não teria conseguido ser tão eficiente como eu tenho sido, dentro deste contexto interpessoal complicado e tolo. 

Esta realidade se extrapola dentro da política, onde que eu sou o mais acordado em relação a sua verdadeira natureza do que meus familiares mais próximos. Minha mente funciona de tal maneira que eu consigo dar importância tanto à imagem maior quanto aos detalhes. E costumeiramente, sou bom para descobrir os dois. Em compensação, meus parentes e especialmente meu inefavelmente tolo irmão esquerdista e minha mãe, tem demonstrado particular dificuldade para pensar estratégica e coerentemente em relação à política. É difícil determinar quem é menos prodigioso para entender esta macro-dinâmica macabra que ceifa milhões de vidas e nos faz ter ódio racional pela espécie a que pertencemos. Por distintas porém pontuais razões que acabam construindo sistemas predominantemente equivocados de crenças. 

O cientista político, o famoso ''expert'' em política de nossas sociedades, é bom para analisar a superfície, a epiderme do sistema político, bom especialmente em comparação às outras pessoas. No entanto, também é de vital importância entender o esqueleto, a metafórica imagem maior de cada estrutura, para que se possa dar a melhor análise possível. Claro que a perfeição será relativa porque temos uma panaceia de tipos humanos trabalhando dentro da mesma arena de observação enfática, mas isso não significa que ao ser relativo, não será objetivo. A maneira com que nos prostramos para observar o sol em seu crepúsculo é relativa, mas em qualquer lugar de observação, o sol continuará em sua ''tarefa'' diária de ''se deitar'' ao manto escuro da noite. O objetivo de todos aqueles que estudam política é a de entendê-la, se não toda, ao menos as partes que são mais importantes e decisivas. Não importa o ângulo de observação, importa que a natureza essencial do objeto de escrutínio continua sendo a mesma, política, suas estruturas, seu significado e sua utilidade dentro do mundo real não-idealizado.

Meu tio e a política habitual se parecem muito porque ambos se consistem em antros de difusão de mentiras. Se uma pedra for como àquelas do episódio do Chapolim, ;), então isso se consistirá em uma incongruência, em um não-padrão e será necessário tentar entender o que se passa. A perfeita harmonização da existência se basearia justamente na resposta racional adequada, ou neste caso, na reação racional. Meu tio e a política habitual mentem muito e mentem mal, apenas humanos medianos que poderiam cair em tantas besteiras.

A namorada impossível do meu tio está para raça como uma construção social

 

As pessoas sentem que tem coisas mais importantes para pensar e fazer. Portanto, elas deveriam deixar que os verdadeiros especialistas em certos assuntos tomassem a dianteira. Só que a maioria delas é incapaz de aceitar a sabedoria, porque para fazê-lo terá de aceitar a própria ''inferioridade'' relativa assim como também o próprio sábio, que geralmente não lhe será muito afeiçoado. 

A complementaridade da personalidade ambivertida para explicar a capacidade (internalização) e coragem do gênio



Coragem= autoestima

A introversão é importante na constituição do potencial criativo e especialmente do gênio porque tende a se relacionar com

- o neuroticismo, dar ênfase aos problemas,
-  a internalização de ideias, 
- a autoconsciência/introspecção.

A extroversão por sua vez contribuirá para a composição da personalidade essencialmente causal ao gênio porque tende a se relacionar com

- autoestima e ''narcisismo'',
- disposição para se arriscar ou coragem, ao expor as suas ideias, se envolver em projetos que resultarão em sua exposição pública,
- capacidade de manipulação como método de defesa contra inevitáveis embates com opositores.

Portanto sem a coragem para desafiar o mundo, a maioria dos gênios não teriam lutado por suas ideias.

Moralidade objetiva e subjetiva e o conceito de territorialidade individual/e/ reciprocidade altruísta respeito a vida alheia, valorosa e/ou neutra



Delimite a sua integridade existencial/vital.

 Nós somos como nações e podemos levantar nossas bandeiras brancas e decretar publicamente que não fazemos ou que não queremos mais fazer parte desta continuidade de atropelos/ignorância que a ''história humana'' se consiste e subsequentemente o tecido social que nada mais é do que a perpetuação de múltiplas disputas masculinas por territórios ... Exija o seu direito individual de neutralidade e venha fazer parte de uma futura comunidade racional, as construa com sua própria vontade ou apenas proteja a sua integridade existencial/individualidade/territorialidade.


A moralidade subjetiva confunde o privado (indivíduo) com o público (coletividade), especialmente em relação à individualidade


Tudo aquilo que você faz por você (sem que isso reverbere em outras existências animais de maneira negativa, ESPECIALMENTE), em seu íntimo, o seu tête-a-tête, a sua individualidade, se consiste no seu espaço existencial/essencial, em sua territorialidade existencial. Se assemelha com o espaço e as fronteiras de um país, só que não são arbitrárias mas reais, porque o sistema corpo e mente não é apenas uma abstração geográfica ou que está no espaço, por razões óbvias.

A mentalidade gado que é constantemente reforçada por narrativas generalistas como ''NÓS SOMOS ASSIM'', ''NÓS QUEREMOS...'', pode ser usada quando estivermos falando de traços que são universais à espécie, mas na maioria das vezes, estas generalizações aforísticas incutirão ainda mais a já latente disposição que muitas pessoas tem para abraçar e se engajar em comportamentos que enfatizam a coletividade e negam tudo aquilo que lhe é estranho como o diálogo, o direito a ter uma opinião (se bem construída, moralmente objetiva...), enfim, o direito ou melhor, ainda mais profundo que um direito jurídico, uma necessidade fisiológica, existencial, de ser aquilo que é, dentro de suas fronteiras territoriais.

Parece fácil para o introvertido compreender e acatar esta nova dimensão da (auto)consciência comportamental, mas complicado para os mais extrovertidos, que de fato, são mais propensos a entender este conceito como tão arbitrário quanto as fronteiras artificiais dos países ou qualquer outra delimitação geopoliticamente enviesada.

Portanto, se você concorda comigo que é um indivíduo, preso ao seu espaço/tempo particular, que o conceito mais filosoficamente profundo da vida é justamente a individualidade, a consciência de ser, não importa a que grau de entendimento, e que não quer ser tratado como ''gado'', como parte de uma manada de ''lunáticos'' (irracionais) sendo atiçada para se confrontar com outros grupos, se tem respeito por si, compreende a sua vulnerabilidade, então poderá começar a colocar toda esta ''impressão'' correta de maneira clara, objetiva e necessária, especialmente ''em tempos de conflitos'' (aliás, que nunca deixaram de acontecer).


sábado, 21 de novembro de 2015

Nova proposta utilitária para os testes cognitivos, especialmente o pensamento lógico-dedutivo, para de fato, mensurar criatividade ideacional




Testes cognitivos se utilizam de perguntas convencionais e espera por respostas de igual natureza

Alguns daqueles que pontuam muito alto nos testes cognitivos, podem ser também de altamente criativos, podem ser, porque se consiste em uma correlação. Por lógica pragmática, esperar-se-ia que quanto mais inteligente fosse o indivíduo mais criativo ele deveria ser. Só que na realidade, criatividade e inteligência, ainda que subordinadas às mesmas bio-condições gerais que podemos apressadamente resumir conceitualmente como ''mente'', não são a mesma coisa e na verdade seria de ótimo tom se déssemos uma análise mais precisa aos termos envolvidos, porque quando estamos falando de ''inteligência'', na verdade, dentro deste contexto, nós estaremos lidando com a dimensão ou tipo de inteligência que tem sido extrapolada como ''geral'' ou ''fundamental'' e que é relativamente bem mensurada por testes cognitivos. Esta inteligência mais se assemelha com a cognição, a capacidade mecânica de responder convencionalmente/logicamente às intempéries do ambiente. Claro que aí, nós também estaremos cometendo injustiças porque aquilo que for determinado como ''convencional'' dependerá da natureza circunstancial. No mais, a partir do momento em que estamos executando tarefas que não tenham teor cultural, então esperar-se-á que respondamos de maneira cognitiva-mecânica lógica e quanto mais preciso e justo for esta resposta mais racional e menos logicamente pragmática será, ainda que os testes cognitivos sejam pensados para analisar apenas a parte mecânica da resposta, apenas ela.

Se a criatividade é essencialmente a capacidade de produzir novas percepções, além daquelas que já estão mais explícitas, isto é, que ao longo do tempo se tornam convencionais, então os testes cognitivos definitivamente não estarão ''medindo'' esta dimensão de nossa mente e isso também quer indicar que ''pontuar muito alto em testes cognitivos não será uma confirmação quanto à genialidade (criativa)'' de ninguém, se os testes definitivamente não medem qualquer aspecto ou dimensão da criatividade.

Novamente, correlações acontecerão entre ''qi alto'' e ''criatividade'' (seja para qualquer uma de suas muitas dimensões), mas uma análise/mensuração que seja causal a este fenômeno cognitivo, deve obedecer com certo rigor a este princípio lógico-conceitual.




Por razões muito mais do que óbvias que a capacidade para encontrar a resposta correta do exemplo acima não se relacionará com criatividade e até poderíamos pensar se o ímpeto mental primordial/inicial (padrão mental) do criativo típico não seria exatamente o de pensar ''fora do caminho lógico'' esperado/convencional***

Buscar por respostas incomuns, mesmo se não forem realmente corretas, mas que possam ter alguma utilidade, seja para o mundo real materialisticamente utilitário, seja para a literatura, é uma clara possibilidade de mensuração de ''criatividade ideacional'', isto é, de produzir ideias que estão fora das que são mais explicitamente ''corretas''. 

Criatividade, uma bio-abstração semanticamente conceitualizada, pode ''ter'' um tempo vital*** Nascer, crescer, desenvolver, reproduzir e morrer** Pode sim!!



O pensador criativo é ''futuro-orientado'', porque a criatividade se baseia no futuro, insights criativos são crianças ideacionais. A infância das ideias nós tendemos a chamar de ''gênio''. As ideias nascem (criatividade, gênio), crescem, se desenvolvem, podem procriar e geralmente morrem.

O pensador sábio (ou que for mais sábio do que criativo) por sua vez se baseia em todo o espaço/tempo e não apenas no futuro ou no passado.

O pensador inteligente se alimenta da velha criatividade, sustentando-a e as ideias que envelhecem, geralmente será porque perderão a sua capacidade de sustentação OU por causa de sua de-popularização.

Ideias, criatividade, sabedoria e inteligência devem ser analisadas enquanto ''seres'' bio-abstratos, com ciclos vitais que se sobrepõe dentro de uma dinâmica maior. 

Você realmente gosta ''ciência'' *** Por que**



Como a minha mente NÃO PARA então eu preciso ver, ler, procurar por alguma coisa na internet ou ficar na surdina ideacional pensando por intermédio de ''auto-entrevistas''. Resultado, eu vejo mais do que gostaria de ver e de saber. 

''Cientistas'' que usam animais não-humanos em ''experimentos científicos'', primeiro, não podem ser tratados como cientistas, são umas farsas, incapazes de deduzir por conta própria, de usar a lógica intuitiva, precisam ''provar'' pra ''crer''. Segundo, são psicopatas ou ''ao menos'' estarão dentro do espectro anti-social (lei-se, grande panaceia de merdas humanas) ao demonstrarem um azedume emocional impressionante quando pegam criaturas indefesas e lhes imprimem sofrimento apenas para que possam alimentar seus egos monstruosos porque beleza, simpatia ou qualquer outro traço positivo, estas aberrações não costumam ter. Se fosse você pararia de aplaudir muitos deles, não merecem e eles não lhes terão apreço, além de serem estas bestas humanas ainda se dão ao desplante de se sentirem suficientemente seguros para esboçar arrogância. 

Eu já falei que detesto estes nerdocas com retardo mental, daqueles que são ''fãs'' de ''Star Wars'' ** (e para não parecer generalizador, sei que devem existir nerds emocionalmente maduros e mesmo fãs de Star Wars ou outro , que não se emparelham conceitualmente ao termo propositalmente depreciativo ''nerdoca'' que eu inventei). 

Muito que bem, na ''comunidade'' h''bd'' existem muitos deles.

 Molecotes que mal acabaram de desmamar (e que tem haver com maturidade mental integrada), que nasceram em casas confortáveis, brancos (ou nem tanto, vide alguns ''não-brancos'' igualmente deprimentes), suficientemente inteligentes para servir ao sistema e para produzir para si próprios um bom a excelente padrão de vida.

 Não tão espertos para compreenderem o quão importante é o significado da vida e especialmente das formas de vidas que podem compartilhar a existência de maneira enriquecedora/amor para com eles, para com nós, seres humanos. 

Eles são pessoas tão privilegiadas, RACIONALMENTE falando, deveriam agradecer aos céus pela sorte que tiveram até agora e tentarem com isso (e como resposta sincronicamente coerente) melhorar o ambiente de compartilhamento existencial e por que não com os outros animais da fauna terrestre além dos seres humanos, correto***

Não, não, de novo, nós temos nossa amada ''elite cognitiva'' mostrando o quão bondosa pode ser. 

''É pelo bem da humanidade''!!!  Dizem. Viu só* Se não fosse pelo ''sofrimentozinho'' de umas cobaias não-humanas nós não teríamos remédios para nos curarmos de doenças. Mas primeiramente, por que, pra quê tantos remédios**** 

Modo de vida física e mentalmente saudável já poderia reduzir e muito as moléstias que nos acometem... e não haveria a necessidade de tantos remédios.

A eugenia humanista, perfeccionista, sábia, sem a necessidade de histeria de um lado e sociopatia do outro lado, poderia reduzir ainda mais os problemas que tendem a nos acometer. 

Isso não é sabedoria, é criatividade e não é das boas porque precisa escolher entre o  ''avançar'' e o ''deixar algumas existências em paz''. 

As massas domesticadas da Eurásia e seus mestres, que avanço evolutivo a humanidade tem passado não acham**

Eu nunca pensei que escravo fosse sinal de evolução

A ciência se transformou em mais um rótulo de alta qualidade, qualquer ''cientista'' será um ''animal'' de valor, enquanto que o gari se consistiria no ''animal'' de baixa qualidade. Sem discutir quem é melhor, é complicado comparar especialmente se estivermos falando de dois indivíduos de valor, virtuosos, porém de naturezas cognitivas muito distintas. Não é necessário qualificar friamente como a uma máquina, se se pode usar as múltiplas perspectivas, que são a verdadeira técnica de se entender a realidade, sem relativizar de maneira dualista/binária/potencialmente conflituosa.

A ciência não tem nada a ver com ''sofrimento de existências'', especialmente aquelas que nos forem mais próximas. Tem a ver com entender a realidade, mas sem sabedoria, não restam dúvidas que se transformará em uma máquina calculista, fria, pragmaticamente lógica, negativamente criativa, que não medirá atitudes para alcançar os seus objetivos. A ciência moderna tem dois nomes que lhes são bem característicos, ganância e ambição




Motivação extrínseca e trabalho duro



Estudar para trabalhar para ganhar dinheiro e para constituir família... sem pensamento crítico e engajamento logicamente consequente...

Quem critica demais, trabalha de menos, mas isso não é ruim...

Para ser um ''hard worker'', um ''trabalhador duro'' (duro só que não de dinheiro), precisa de ter uma motivação intrínseca/disposição natural, isto é, um potencial para que possa resultar na expressão/engajamento desta transcendência. Como eu sempre digo, quando o esforço é excessivo, não será natural, mas isso não significa que esta máxima será aplicável a tudo, porque se dará especialmente em relação a tudo aquilo que for (diretamente) geneticamente disposto. Portanto, isso acontecerá se você realizar uma atividade que o seu sistema corpo-mente repele, que necessitará de maior esforço, além daquele que você é capaz de suportar. É basicamente quando você estoura o seu limite de tolerância, como se estivesse trabalhando nos 120%, sendo que o limite máximo seria 100%, ;)  Mas isso não significa que o esforço per si se consista em uma inaturalidade, só  quando for baseado no atrito entre forças e fraquezas, por exemplo, se esforçar em demasia para aprender matemática sendo ruim nesta matéria, tentar melhorar uma de suas maiores fraquezas (e não duvide que serão muitas, principalmente ao nos compararmos com a perfeição comportamental/cognitiva, isto é, o teto de perfeição para determinada tarefa).

A motivação extrínseca é tudo que for baseado na busca de um objetivo que se encontra dentro das vantagens presentes nos ambientes de vivência, que não é aquilo que você gostaria de fazer, que lhe vem enquanto uma vontade profunda, interior e natural... desde estudar para a prova de um concurso público e ''até'' se engajar na caça de um animal que possa resultar no jantar da tribo. No entanto, é bom deixar claro que o ''trabalhador duro'' não será exatamente igual ou mesmo essencialmente semelhante ao ''caçador duro'', ou seja, não é apenas o ambiente que será o diferencial entre os dois, mas também as suas disposições cognitivas. 

Porém, toda motivação extrínseca necessitará de ter algo intrínseco para que possa ser executada. Na verdade, eu estou repensando parcialmente em seu conceito porque todos nós apresentamos as duas, o que diferencia é a que grau de predomínio uma está em relação a outra. Pessoas de personalidade forte, independente (e que terá profunda correlação com ''50 tons'' de autoconsciência) serão mais propensas a seguirem as motivações mais pessoais (intrínsecas) enquanto que aqueles com personalidade menos ''dominante'' (que também será multidimensional e/ou diversificada em sua expressão) serão mais propensos a ''seguir ordens'' pensando em possíveis vantagens, o famoso adestramento.

Alguns estudos parecem ter encontrado uma relação entre personalidade anti-social e diferenças significativas de qi performance e qi verbal ou qualquer outra diferença cognitiva que for significativa. Além de uma predisposição, eu também acredito que como o sistema burocrático não foi construído para favorecer aqueles de perfis mais discrepantes de capacidade cognitiva, então o ambiente desfavorável aumentará o risco para o engajamento em comportamentos anti-sociais, com certeza que não será para todos os casos, mas para uma possivelmente gorda fração deste grupo específico, psicométrica e psicologicamente identificados

Perfis altamente desequilibrados de cognição (e que reverberará na inteligência), por lógica intuitiva, também parecem estar relacionados com a ênfase vital/transcendental nas próprias motivações intrínsecas, em palavras fáceis, fazer aquilo que gosta e não aquilo que lhe disseram que seria bom fazer para obter vantagens a longo prazo. Motivações intrínsecas são constantes, motivações extrínsecas são neutralizações da vontade interior em prol de se adaptar de alguma forma ao sistema dominante. 

Metaforicamente falando, é como segurar o percurso natural de uma onda, por alguns minutos, horas ou dias, e depois soltá-la, já em forma de ''onda gigante'', ;)



O trabalho duro sempre será produzido por disposições anteriores ou pré-disposições (porque todo fenômeno dinâmico ou vida PRECISA de uma vontade interior para que possa se manifestar), e será mediado pela autoconsciência para que possa ser correta ou incorretamente trabalhado. Por exemplo, alguém que se dedique a estudar música sem ser talentoso neste campo, em relação àquele que for provido de grande inteligência técnica (psicométrica ou qi) geral e que se dedicar aos ''estudos'' (leia-se, decoreba) para fazer uma prova de concurso público (e passar). 

Portanto, os famosos ''hard workers'', aqueles que se dedicam a ''estudar'' muito, ou a qualquer outra atividade para ''vencer na vida'', apresentarão pré-disposições para tolerar o ''sacrifício'', por exemplo, de trabalhar noite e dia para ganhar mais dinheiro ou para sustentar a família. Algumas pessoas serão mais propensas a tolerarem/suportarem maiores ''sacrifícios'' (que serão sacrifícios especialmente mediante uma perspectiva de aprendiz de parasita sutil e cooperativo, como eu) do que outras porque todos os tipos de comportamentos humanos bem como de outros seres vivos apresentarão variações de intensidade, em qualidade e quantidade. Da mesma maneira que temos uma variação de capacidade criativa ou para suportar a dor, nós também teremos variação individual (e que reverberará a nível coletivo) para o ''trabalho duro'' que por sua vez será mediado por motivações que serão extrínsecas às suas necessidades mais interiores. O famoso teste da guloseima, em que as crianças mais cognitivamente inteligentes tendem a escolher o doce, multiplicado por dois, uma semana depois, a gratificação de longo prazo, é um excelente exemplo quanto ao modelo falho, limitado e tendencioso de ''inteligência'' que a ''comunidade'' hbd e boa parte da psicologia tem trabalhado, mas não em relação à mentalidade que é tolerante e recíproca ao ''trabalho duro'', à ''filosofia'' de que o trabalho ''liberta''. Eu não questiono a importância de se trabalhar, mas principalmente a ignorância em que boa parte dos trabalhadores estão submersos quanto aos seus direitos e necessidades cognitivas naturais.



O ''lindo'' capitalismo

A inovação proposta neste texto, que parece não ter sido muito feliz em deixar claro desde o primeiro ''parágrafo'' é a de que ao contrário de uma força totalmente forjada pelo ambiente, a disposição para trabalhar muito, visando ou não uma gratificação, se consiste uma disposição primordialmente intrínseca, aliás, como qualquer tipo de comportamento, e que resultará nas motivações extrínsecas contextuais das quais conhecemos e que são mutáveis de acordo com a bio-cognição (inteligência) do ser e da natureza do ambiente em que vive. A motivação extrínseca pode ser parcialmente traduzida enquanto um ''sobre-esforço'', mas o seu conceito mais puro e primordial será o de ''fazer algo que lhe for menos naturalmente disposto''. Ninguém nasce PARA trabalhar duro, mas nasce com uma tolerância e reciprocidade para fazê-lo se necessário e quase sempre será dentro de ''nossas'' ''sociedades de exploração''.